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Mensagem por Alexandre Seballos Ter Jul 15, 2014 4:44 pm

-------Triiii--------Triii--------Trii------Trii-------
Acordei com o som do despertador e ainda meio sonolento me levantei indo até o banheiro, cambaleando por sinal. Me visto com um traje de combate e termino de me ajeitar para aula.
-Por que todas as aulas tem que ser de manhã?
Digo enquanto me olho no espelho, bagunçando o cabelo e formando em seguida uma concha com ambas as mãos em baixo da torneira, levo a água até meu rosto.  A roupa parecia maneira, mas ao ver no espelho como a roupa estaria em meu corpo, achei que era sem dúvida... constrangedor, a roupa era bem colada ao corpo, mas para minha sorte não era só eu que tinha que usá-la.
Saí do meu quarto e fui me aquecendo até a sala de perigo, este nome me soava bem, sempre gostei de estar em intensidade. Milhares de coisas passavam em minha cabeça de como seria a aula, mas sem dúvida me agradaria.

*Finalmente uma aula que faz meu estilo*
Ao entrar na sala vejo que já teria alguns alunos, mas percebo que estão em uma quantidade bem menor do que costuma ter nas aulas teóricas. Talvez não gostem muito, mas isso não me interessa, eu precisava relaxar e não existe quase nada melhor do que descontar um pouco da raiva em combates(Existe só uma outra coisa mas...), caminhei então em direção aos outros alunos e fiquei a espera do começo da aula.
Alguns minutos depois a aula começa e ele explica como seria nossas atividades, mas nós teríamos que realiza-las sem a gravidade. Seria uma grande oportunidade, sempre gostei quando via notícias na televisão dos homens que iam para o espaço e filmes onde a gravidade é nula e tudo parecia tão incrível. O objetivo dessa atividade era capturar uma bandeira, mas ela estaria escondida e teríamos vários empecilhos para pegá-las, como por exemplo a presença dos temidos sentinelas e um comentário do professor, que disse que sem a gravidade os poderes poderiam ... Não sei o que, não prestei muita atenção nesta parte.
Fitando o professor, vejo ele se dirigir até o painel de controles e apertar alguns botões e o que aconteceria a seguir era incrível. Um meio totalmente diferente começava a se formar na sala, as paredes metálicas se tornavam um espaço aberto, cheio de picos de gelo e neve para todo o lado.

-Polo Sul ou Para Norte?
*Ta frio pra...*
Fico parado por um momento, após uma piadinha ridícula olhando a direção que a maioria dos estudantes estavam indo e então vejo no pico de gelo mais alto a bandeira. *Escalar isso parece impossível*. Começo então a correr, ou pelo menos tentar, meus movimentos eram muito devagar e quantos mais eu tentava correr mais eu ia ficando para trás em relação aos outros alunos.
Algum dos estudantes começam a apontar em minha direção e eu fico sem entender nada até ouvir um zunido. Ao me virar vejo uma sentinela, que dispara um laser em minha direção. Tento saltar desviando, mas naquela velocidade... Parecia o momento de uma explosão em um filme de ação onde as pessoas tentam saltar para se salvar. O raio por sorte não me atinge, mas ao atingir o chão causa uma pequena explosão que me arremessa no ar para longe, que permaneço a flutuar por um longo tempo até me chocar com uma garota.

-Ai! Cuidado!
-Me desculpe, é essa nossa atração fatal.
Digo me levantando, mas ela não liga muito e continua a saltar em direção ao pico. Noto que ela ia bem rápido por sinal e acabo por imitando seus movimentos. Parecia que eu estava pegando o jeito, mas só parecia porque acabei pegando novamente o caminho errado. Me deparo então com uma sentinela que se mantinha parada no ar mirando em mim. Não sei se era a mesma sentinela, mas que diferença faz, elas são todas iguais. Alguns alunos que estavam  por ali começaram a disparar, mas ela mirava em mim e com seus diversos mecanismos começou disparar. Me concentro por um instante e logo começo a gerar eletricidade de meu corpo, podia se ver algumas correntes percorrerem o corpo de cima para baixo e prosseguindo meu movimento, levo ambos os braços a frente do tórax. Começo a projetar um escudo elétrico, mas ele parecia meio falho, estava muito distorcido e eu tinha uma certeza, não adiantaria merda nenhuma. Talvez tenha sido esse tipo de efeitos nos poderes que o professor havia comentado.
Começo a saltar para os lados, tentando sair de sua mira enquanto ele seria atacado por outros mutantes. Ele se vira então para um mutante com poderes telecinéticos e dispara algo que lembrava muito uma gosma verde. Ao atingir o mutante ela começaria a endurecer e ele ficaria imóvel dentro dela. Era algo muito estranho, e aquilo não poderia me acertar.
Erguendo ambas as mãos para o céu começo a conjurar nuvens carregadas de eletricidade e uma aglomeração de nuvens negras repentinamente se formaria acima da sentinela.

-Acho que vai chover.
Faria um breve comentário sorrindo e logo pequenas descargas elétricas começariam a cair sobre a cabeça da sentinela. Nas primeiras descargas elétricas ela parecia estar ilesa, mas logo noto que uma fumaça começaria a sair de sua cabeça. Tento manter por mais alguns instantes, mas não seria preciso tanto, pois a cabeça da sentinela começaria a pegar fogo e dentro de alguns segundos explodiria. O corpo assim como diversas partes desmontadas lentamente ficavam flutuando. Parecia que ia causar uma grande explosão, mas eu preferi não ficar para ver tinha outras coisas mais importantes para fazer.
Voltei a correr em direção ao pico que estava a bandeira, diversos alunos estavam parados em frente ao pico, mas havia uma sentinela de guarda. Vejo que alguns alunos tentaram voar em direção a bandeira, mas a sentinela usando aquela maldita gosma os prendia. Todos atacavam constantemente a sentinela, mas não parecia surtir efeito.

-Precisamos trabalhar em equipe...
Fico a observar os outros alunos e seus poderes, havia uma grande variedade de poderes. Magnéticos, hidrocinéticos, pirocinéticos, geocinéticos, entre outros.
-Você! Estava eu chamando atenção do garoto com poderes magnéticos. –Faça algo para tentar danificar suas armas. As dobre, arranque, use algo para tapar, qualquer coisa que seja útil. Quem possuir poderes hidrocinéticos ou qualquer coisa parecida, prepare o melhor que puder e vamos derrubar essa coisa, os outros deem cobertura.
O garoto com poderes magnéticos, conseguiu entortar uma das principais armas do sentinela, outro conseguiu após uma rajada de fogo destruir um dos propulsores e acabaria fazendo a sentinela perder todo controle de voo. Começo então a concentrar uma grande quantidade de eletricidade em uma das mãos e utilizando a outra para moldar a eletricidade em um formato esférico. Faço então um sinal de positivo com a cabeça para o hidrocinético, que logo com diversas rajadas de água, que se moviam devagar por sinal e a sentinela que já sem controle de voo não conseguiu desviar sendo então banhado. Prossigo o meu plano rapidamente arremessando a esfera, que ao atingir a sentinela se desfaria e toda eletricidade utilizada penetraria na sentinela e começaria a causar uma pane no sistema, além de um grande buraco no seu corpo devido ao impacto. Devido até pelo seu corpo metálico junto a estar banhado em água, a eletricidade tendo ambos como ótimos condutores de eletricidade causaria todo esse dano e devido a esses diversos problemas no sistema a sentinela ficou a se mover alternadamente no ar.
Todos comemoram ao ver o trabalho equipe, enquanto o propulsor nos pés da sentinela faria com que ela se movesse contra o pico em que a bandeira estaria localizada e com o impacto explodiria.
O pico então começou a “desmoronar”. Desmoronar de certa forma, pois todas as partes dele ficaram flutuando incluindo a bandeira.
Agora era cada um por si, todos utilizaram o que sabiam para tentar pegar a bandeira, mas estava muito alta. Alguns mutantes começaram a voar em direção a ela, mas também não eram tão rápidos. Vendo grandes pedaços de gelo soltos e diversas partes da sentinela flutuando em diferentes altitudes, começo a saltar sobre eles e a partir desses, salto para os próximos tendo como trajeto a bandeira. Um dos mutantes voadores, bem marrento por sinal e eu eramos os mais próximos da bandeira já tendo uma larga vantagem sobre os outros. Ele então nota que eu me movia mais rápido que ele próprio e numa tentativa de trapaça arremessa com um chute uma lasca de gelo contra mim. A lasca acaba me acertando e me fazendo perder o equilíbrio, que começo a cair lentamente devido a falta de gravidade

-Eu não preciso trapacear para te vencer.
Eu estava caindo, mas eu não ia deixar esse trapaceiro me vencer. No movimento mais rápido que pude fazer, movi minhas mãos para baixo e a marca em meu peito no formato de raio começou então a brilhar.
-Vamos ver o que acha disso.
Começaria a gerar fortes ventanias que “Sopravam a meu favor”, controlando a força desses ventos, os utilizaria como uma impulsão e eu começaria a “voar” em direção a bandeira, a cada segundo minha velocidade ia aumentando mais, devido a falta de gravidade. Eu estava voando um pouco mais rápido, porém ele estava um pouco à frente. A disputa estava acirrada e os outros mutantes do chão apenas ficavam a observar e torcer, sem ter mais chance alguma. Em questão de metros da bandeira, ergui o máximo possível meu braço direito e ele fazendo a mesma coisa com seu braço esquerdo, seguimos assim tentando alcançar a bandeira. Por questão de centímetros, consegui tocar primeiro a bandeira usando meu dedo médio e empurrei a bandeira para o meu lado esquerdo agarrando-a firme em seguida com o outro braço sem deixar a mínima chance do outro mutante segurá-la fazendo com que passa-se seco. Já sem controle de meus movimentos continuei a flutuar cada vez mais alto e mais alto sem conseguir parar.
-Malditaçãooooo cade o freio!

-Simulação encerrada.

Ouço uma voz computadorizada e logo tudo volta ao normal e eu no topo da sala começo a despencar.
-Gravidade não, gravidade não.
A poucos metros do chão com os olhos fechados apenas espero pelo pior, mas em certo momento sinto que não estou mais caindo. Abro os olhos e vejo o jovem que estaria disputando a bandeira comigo me segurando pelo traje de combate e me descendo devagar.
-Parabéns.
Sorrio enquanto que ao chegar ao chão me deito aliviado soltando a bandeira sobre as pernas à espera do que viria a seguir.

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