Aula 2 - Kyrian

  No exato momento que eu vi os carrascos eu não pude evitar sorrir largamente e bater levemente o pé no chão ansioso, finalmente, finalmente uma luta de verdade, não somente uma desculpa  para aprender a lutar mas sim uma verdadeira luta, com um oponente de verdade e um risco de morrer ( Mesmo que essa parte pudesse não ser de toda verdadeira).  Meu sangue fervia de pura adrenalina enquanto eu esperava, simplesmente ansiava para poder começar a luta de verdade, para poder avançar contra o meu oponente  e destruir-lo ou ser destruído por ele, era isso que eu queria, esperava, ansiava intensamente, a luta era minha água, minha energia e a emoção de participar de uma verdadeira batalha era o que me fazia sorrir como uma criança feliz.
 
 Eu havia sido criado para lutar e finalmente eu poderia fazer isso.

(...)

  Assim que foi dado o inicio para a luta eu não pude evitar sorrir enquanto avançava contra o carrasco  o golpeando com a mão estendida em forma a atingir um dos seus olhos o cegando permanentemente, mas como eu não estava lutando contra um guerreiro  de meia boca ele desviou para o lado deixando que minha própria velocidade e força me impulsionasse para frente, mas antes que ele tivesse a oportunidade de golpear minhas costas usei o impulso de meu golpe para girar 180º  graus e o golpear na nuca com uma cotovelada, em um movimento típico do Muay Thai  que assim que o acertou serviu para  o deixar atordoado e o fazer cambalear alguns passos para trás.

  Sem perder tempo esperando ele se recuperar avancei contra ele rapidamente em uma joelhada voadora atingindo em cheio nas costas o fazendo gemer de dor e cair de costas no chão, mas antes mesmo que eu pudesse aproveitar a exposição dele para dar o golpe de misericórdia ele aplicou uma rasteira em mim me fazendo cair no chão enquanto ele  se levantava rapidamente  e tentava acertar pisões e chutes em minha barriga, que eu evitava ao rolar rapidamente para o lado desviando de seus chutes, esperando somente a oportunidade para revidar.

Depois de alguns segundos rolando no chão e sujando a minha roupa usei as pernas para fazer uma "tesoura" entre o fêmur de seu joelho o fazendo cair no chão e rapidamente girei para ficar por cima dele, o puxando pelos cabelos e segurando sua cabeça com força, antes de torcer seu pescoço de forma violenta, o matando.


- Game over.  Falei olhando para o corpo do carrasco que do nada sumiu, ele era uma simples ilusão, pelo menos eu não precisaria perder tempo com o ritual.