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Mensagem por Jack Kirby Qua maio 15, 2019 2:43 pm

Base secreta desconhecida DzKIo58WwAAEPOG

Base secreta desconhecida. Localizada no coração da Amazônia, mas fora dos olhos ou do conhecimento de qualquer um que não dos envolvidos diretamente com seu funcionamento. Neste lugar o jovem Felipe fora levado sob circunstância misteriosas ainda desconhecidas e lá realizados inúmeros experimentos com ele.

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Mensagem por Jack Kirby Qua maio 15, 2019 3:03 pm


FUGA DO LABORATÓRIO SECRETO
Remontando pedaços da mente




Felipe gritava de dor e sua voz ecoava por todos os cantos daqueles corredores escuros e pouco iluminados. Sua mente parecia ferver por dentro com as descargas elétricas emitidas ao seu sistema nervoso central. Seu corpo tentava se contorcer, mas era bloqueado pelos anéis de aço que fixavam seu corpo à cadeira de metal onde estava sendo mantido.

Mas enquanto seus gritos ecoavam e a dor parecia apenas aumentar, aos comandos do cientista chefe que vislumbrava tudo com um sorriso sagaz em seu rosto, 6 dos 9 cientistas que estavam na sala simplesmente viraram pó em alguns segundos. O pavor de seus colegas fora tanto que aqueles que ainda haviam ficado na sala logo correram aos prantos pelos corredores.

Mas algo ficou acionado e aquilo poderia ser o fim de Felipe. Ao saírem daquela sala e deixarem o jovem mutante preso aquela mesa, um dos cientista deixou o dispositivo que emanava eletricidade focada no sistema nervoso de Felipe ligado, emitindo fortes descargas elétricas contra o rapaz.

Felipe, com muito esforço, consegue abrir os olhos e percebe que estava sozinho naquele momento, mas as descargas estavam fritando sua cabeça. Em poucos minutos sua mente se transformaria em patê, caso ele não conseguisse fazer nada para resolver sua situação.

Objetivos do próximo turno:

- Felipe irá utilizar seus poderes pela primeira vez para arranjar uma forma de sair daquela cadeira de metal e conseguir tirar os eletrodos de sua cabeça antes que a eletricidade frite sua mente.



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Mensagem por Felippe L. Rincaweski Qua maio 15, 2019 5:24 pm



DESCONSTRUÇÃO
Pintando de dor a minha palidez
A medicina considera como morte encefálica a morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isso quer dizer que: com uma severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e alimenta-o é bloqueado, e então o cérebro morre. Sem volta. Sem medicamentos. Sem tratamento. Morre. Mas o que acontece comigo é um pouco diferente. Na verdade, completamente diferente.

Quando eu era criança era normal eu me dar bem em joguinhos de adivinhações e coisas do tipo. Eu conseguia sentir uma certa intuição que me levava a adivinhar com precisão o que as pessoas estavam pensando ou o que elas haviam feito nos últimos minutos. Era fascinante, me chamavam de sortudo, mas para mim era muito natural. Com o passar dos anos, essas intuições se tornaram vozes, e o que antes era fascínio se tornou abominável.

Poderiam ser espíritos malignos possuindo a minha mente para me induzir a fazer a obra de Satã. Ou as vozes dos meus amigos imaginários criados pela minha esquizofrenia. Padres e psiquiatras não conseguiam definir exatamente o que eram as vozes que eu estava ouvindo. Minha família esgotou todos os seus recursos indo atrás dos mais diversos tipos de profissionais para tentar entender tudo o que havia de errado comigo. Até que, quando eu entendi que podia projetar meus pensamentos e não apenas ler os alheios, que tudo ficou mais claro.

Eu sou uma daquelas aberrações que as crianças tem medo à noite. Aqueles que os noticiários marginalizam fazendo a população ter medo de andar na rua. A criação invejosa do Diabo na tentativa de rebater a obra perfeita do Deus Todo Poderoso. Eu sou tudo o que pode ser de mais ruim e desgostoso para uma família. Um mutante. Mutuna. Um filho do átomo. Portador do Gene-X.

Um erro.

E a partir desse erro criou-se uma mãe abandonada nas lágrimas clamando à doutores por uma cura. Um pai que trabalhou incansavelmente para pagar tratamentos falhos que pudessem reverter a criatura que haviam gerado. "Ainda podemos escondê-lo", pensavam, sabendo que nenhum tentáculo ou chifre brotara de mim ainda. Mas era tarde. As pessoas comentavam e a fama se espalhara rapidamente.

Desolados,  deprimidos e mal falados. A família destruída agora cedeu a vida do seu único filho nas mãos de um desconhecido que "saberia o que fazer". Prometendo-lhes acabar com a dor, este desconhecido negociara uma quantia suficiente para tirar a pobre família da vida suburbana em troca do inocente menino que apenas queria brincar de adivinhar. A dor iria embora rapidamente e eles também. Para bem longe dali, dos conhecidos e família próximos. Longe dos boatos e da vida antiga que fingiriam que nunca existira um dia.

E lá foi o menino, comprado por um desconhecido, se tornando um rato laboratorial nas mãos de estranhos em jalecos brancos tentando brincar de Deus.


Projeto Arma-XXXVII; indução de Projeção Psiônica; teste número um; carregar em cem... Agora! – sou retirado dos meus devaneios e minhas memórias quando toda a corrente elétrica desferida pelo eletrodos pregados na minha testa preenche meu cérebro, me causando dor absurda. É como se alguém estivesse passando uma faca quente por cada centímetro de meu cérebro milhões de vezes por segundo. Não é a primeira vez que sou colocado nessa situação, mas é impossível me acostumar com a dor. Morrer aqui e agora seria um alívio. – Teste número dois; carregar em duzentos. – lá vamos nós de novo. – Agora! – e mais descargas preenchem todo o meu cérebro, duas vezes mais intensas e doloridas.

Eu não consigo me mover. Minha visão está turva demais para que eu consega distinguir com clareza o que está acontecendo ao meu redor. A voz nasal e um tanto fanha que dita a intensidade das rajadas já me é familiar. Enquanto eles param para analisar e discutir as informações que obtiveram a partir do meu sofrimento, tudo o que eu sei fazer é gemer de dor. Um turbilhão de informações vem automaticamente para minha cabeça, transferindo todos os dados da mente deles para a minha, contra a minha própria vontade. Estar exposto à essas cargas elétricas de forma tão intensa deixa minha mente vulnerável demais aos pensamentos alheios.

Os resultados de seus testes doentios ficam cada vez mais claros à medida que vamos avançando no Programa. Quanto mais dor induzida a minha mente telepática recebe, com mais facilidade ela pode acessar áreas do meu cérebro que despertam outras habilidades secundárias baseadas na primeira. Quanto mais meu cérebro sangra, mais forte ele se torna.

Levou cinco meses, muitas descargas elétricas e dois comas induzidos para que eu pudesse começar a mover as coisas ao meu redor com a força da mente. Levou mais seis meses – e mais sessões de tortura – para que eu pudesse desenvolver um alcance considerável de destrutibilidade através dessa habilidade telecinética. É excruciante. Apavorador. Um sofrimento que me faz querer morrer a cada segundo. Se é que eu estou vivo de fato.

Teste número três; carregar em trezentos... Agora! – e mais uma descarga me tira dos meus poucos minutos de alívio. Mesmo me debater é impossível, já que estou preso por diversas tiras de metal que impedem o menor dos meus movimentos.

Os testes estão ficando cada vez mais fortes e, pela primeira vez, eu não estou certo se conseguiria aguentar isso por muito mais tempo. Um instinto de querer sair dali, que antes nunca existira, agora desperta com força querendo me libertar e fugir. Mas é impossível nesse momento. Estou debilitado e sem tempo, e eles estão concentrados demais para que  simplesmente me deem uma brecha.

Teste número quatro; carregar em quatrocentos... – Aguardo a ordem para me eletrocutarem novamente, mas algo está diferente. Esta demora demais a vir. O que antes eram as falas procedimentais, agora são substituídas por gritos e suspiros de espanto. O que está acontecendo afinal? Eu não sinto nada diferente, tampouco despertei qualquer tipo de habilidade!

Deve ter sido esse mutuna filho da puta! – disse alguém, que não era o mesmo de antes.

Vai, descarrega tudo nesse maldito! – outro alguém. Uma mulher dessa vez. Ouvia-a pouco, até mesmo nos meus pensamentos. Alguém bate à porta desesperado determinando algum tipo de ordem de evacuação e consigo ouvir uma sirene zumbindo pela minha cabeça.

Não dá mais tempo! Deixa em automático pra esse viado fritar de uma vez! – diz uma terceira voz, diferente das anteriores. Eu estou tão confuso que não consigo reagir de nenhuma forma. Tento vasculhar as mentes ao meu redor mas muitas delas não estão mais ali. Como se tivessem sido apagados da existência, ou sequer existido. Nada disso está certo!

A sala fica vazia conforme eu consigo ouvir o eco das passadas pesadas pelos corredores afora. Eu tento ver o que está ao meu redor mas nada é nítido ainda. Ainda estou preso à cadeira e as fitas metálicas e, o pior de tudo, aos eletrodos que descarregam a minha morte. Se o que aquele cara de antes disse é verdade, então logo...

AAAAAAAAAAARRGH!!! – e uma rajada muito mais forte invade não só a minha mente mas todo o meu corpo. Sinto como se eu fosse capaz de partir meu corpo ao meio se eu me contorcesse ainda mais naquela cadeira de força. Apesar de mais intensa esta pareceu ser menos demorada. Quando a segunda vem, posso sentir que estão todas na mesma intensidade.

Uma terceira descarga de mesma escala me preenche mais uma vez e, desta vez, um disjuntor parece ter sido ativado na frente dos meus olhos. Como se uma bolha estourasse, minha visão desembaça e consigo enxergar com mais facilidade o ambiente ao meu redor. Não há ninguém além de mim e as máquinas que ainda estão ativas – e para o meu azar, carregadas em novecentos.

Existe uma diferença no padrão dessas descargas elétricas. Antes, mesmo fracas, elas me prejudicavam mais por exigir gradativamente mais do meu cérebro a cada rajada. Agora, mesmo intensas, minha mente está tentando se adaptar a essa mesma potência, o que torna mais fácil raciocinar diante dessa situação. Mas isso não quer dizer que estou seguro. Se eu ficar aqui por muito tempo eu vou, literalmente, fritar como o outro sugeriu há pouco.

Entre uma descarga e outra tento achar pontos fracos na cadeira ou alguma forma de arrancar os eletrodos da minha cabeça. Os cabos estão muito longe dos meus dedos para que eu tente alcançá-los e a cadeira não me dá nenhuma brecha para contorcer-me. Já estou ficando cansado de tentar e posso sentir o gosto do sangue que escorre do meu nariz até a minha boca. Eu já havia tido hemorragias internas várias vezes mas desta vez parece ser muito mais intenso.

Minha cabeça dói com as rajadas mas tento ao máximo ignorá-las para tentar achar uma forma de escape. Antes isso jamais seria possível, mas algo diferente aconteceu e todos estão evacuando o complexo. É a deixa perfeita para a minha fuga daqui.

Uma última descarga preenche meu cérebro e desta vez eu não consigo aguentar. Eu grito e meus olhos se enchem de sangue, me tomando em uma onda de desespero que antes nunca sentira. Minha cabeça ferve e sinto que está prestes a explodir. Até que explode!

Sinto uma onda telecinética se formar a partir da minha testa e das palmas das minhas mãos, fazendo com que os eletrodos estourassem em uma rajada final de energia que cessa toda a minha dor e meu sofrimento, expelindo-os para longe de mim. As tiras de metal que seguravam meus antebraços se expandem, entortando-se a ponto de dar uma folga para meus braços. Respiro com dificuldade e desespero tentando recuperar aos poucos a minha frequência cardíaca para não ter um enfarto.

Reparo os eletrodos estraçalhados pelo chão e nas fitas de metal deformadas. Eu ainda estava preso e não poderia continuar ali por muito tempo. Mesmo que todos os envolvidos no Projeto estivessem em uma situação de emergência, logo alguém irá se lembrar de mim e me buscar.

Após a última descarga utilizar minhas habilidades parece ser até um pouco mais fácil. Somado a adrenalina eu consigo me concentrar melhor em minha fuga a partir de agora. É tão estranho pensar nessa possibilidade, mas sei que não tenho tempo para me glamourizar nessa sensação de esperança. Viro as palmas das mãos pra cima e olho fixamente para as tiras de metal, fazendo com que elas se entortem e abram espaço suficiente para meu corpo passar. Em um movimento final, me coloco de pé e lanço a cadeira com força contra a parede utilizando a minha telecinese.

Um sorriso travesso se forma no meu rosto pela primeira vez em anos. É aqui que eu sinto, pela primeira vez, que posso fugir.

E é isso o que vou fazer, sem hesitações.
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Mensagem por Jack Kirby Qua maio 15, 2019 7:17 pm


FUGA DO LABORATÓRIO SECRETO
Remontando pedaços da mente



Felipe quase cai . ao chão após o grande esforço que fez. sua respiração ainda estava ofegante quando ele viu que deveria se colocar de pé novamente, visto que em sua mente conseguia ouvir pensamentos chegando próximo a sala onde estava. Ele então olha ao seu redor para ver como poderia sair de lá. Haviam dutos de ar, uma porta à alguns metros em sua frente e computadores e equipamentos tecnológicos espalhados por todo o lugar.

Sua cabeça agora parecia reverberar com seus próprios pensamentos. Diferente de antes, agora, após conseguir controlar seu poder pelo primeira vez, Felipe sente que sua mente havia ganhado algo além de poder, mas sim alcance. Como se controlasse seu próprio corpo, Felipe sentia que poderia estender seus pensamentos e até mesmo ouvir de longe o pensamento de algumas pessoas.

Com um pouco de foco o jovem mutante conseguiu sentir a presença de mais 4 pessoas ao redor do lugar onde ele estava. Duas delas estavam vindo para a sala onde Felipe havia se libertado e agora estava sozinho. Mais duas pessoas pareciam andar em círculos ao redor do local, como se estivessem fazendo guarda ou procurando por algo.

Após forçar seu poder para conseguir sentir mais alguma presença, Felipe sente uma forte dor de cabeça e quase cai no chão, perdendo o equilíbrio. Ele consegue segurar uma de suas mãos no chão para assim sustentar seu corpo. Após isso sua mente parece ter ficado mais "sensível", dando a entender que ele não poderia usar seu dom sem nenhum limite. Mesmo assim Felipe conseguiu perceber que longe de onde estava haviam mais duas presenças muito próximas.

Objetivos do próximo turno:

- Nesse post seus objetivos irão ser mais extensos.

1 _ Dois soldados irão entrar na sala para avaliarem a segurança do local. Você pode confrontá-los direto, ou achar uma maneira de sair dessa sala sem que eles o vejam. Lembre-se que a sala está toda danificada, portanto eles irão averiguar bem o local para ver o que aconteceu.

2 _ Há mais 2 soldados fazendo ronda por volta do laboratório, realizando a segurança do lugar. Você terá que abater ao menos 1 desses soldados e conseguir fugir dos olhos do outro. Eles estão fazendo ronda separadamente, portanto você pode lidar com um deles separadamente do outro.

3 _ Em terceiro lugar Felipe sentiu a presença de mais dois soldados que estão em frente a uma grande porta de metal. Eles estão guardando a saída do complexo, para um lugar que Felipe ainda não sabe. Seu objetivo é passar por esses guardas, abatendo-os ou não. A porta que está atrás deles é uma grande porta de aço reforçado, a qual abre apenas com o cartão de acesso que apenas soldados autorizados possuem. (um dos soldados da porta e um dos soldados que irão entrar na sala onde você está tem o cartão em seus bolsos).

Obs: Você poderá utilizar seus poderes apenas 3 vezes e sua perícia 3 vezes, conforme os pontos que colocou em seus atributos.




............ Dados do jogador ............


Felipe: Manipulação Psiônica
Nível 3
Dano com E e C: 1d4
Dano normal: 1d2
EXP: 20/30 - Necessário para passar de nível
HP: 30/30
Energia: 3 - Vezes que pode usar seu poder
Conhecimento: 3 - Vezes que pode usar sua perícia
ATK: 2 (dano passivo em todos os movimentos de ATK)
DEF: 3 (defesa passiva em todos os movimentos de DEF)

Itens:
Nenhum


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Mensagem por Felippe L. Rincaweski Qui maio 16, 2019 10:19 pm



DESCONSTRUÇÃO
Pintando de dor a minha palidez
Minhas pernas se estremecem a partir do momento em que coloco os pés no chão. Minha visão fica turva novamente por alguns segundos e sou obrigado a apoiar-me sobre meus joelhos para não cair de cara no chão. Meu peito está disparando e consigo sentir meu coração com a intensidade de um tambor. Ao meu redor, várias máquinas e computadores estão destroçados, provavelmente causados pela minha fuga.

Ouço algumas vozes sussurrantes na minha cabeça e sinto uma leve espetada na têmpora direita. As vozes são os pensamentos de quatro pessoas que estão ao meu redor. Elas estão ficando cada vez mais próximas. Posso senti-las através da minha mente. Mas eles não podem ser os únicos aqui, de forma nenhuma. Tento elevar o meu alcance mas, desta vez, as duas têmporas pressionam minha cabeça e caio de joelhos, apoiando as duas mãos no chão. Certo, já entendi! Usar o que tenho mas sem exageros.

Olho ao meu redor avaliando melhor o ambiente. Vejo dutos de ar acima da minha cabeça e talvez esta seja a alternativa mais segura e discreta de escape. Quando me levanto para buscar por algum objeto que me alce até lá já é tarde demais. Avisto duas figuras militarizadas a minha frente espantados com o estrago na sala. "Essa não!", penso. Preciso ser muito estratégico a partir de agora.

Um deles fecha a porta atrás de si na tentativa de me encurralar dentro com eles. Reparo que ele fez isso utilizando um cartão de acesso que estava acoplado em seu uniforme. Se eu quiser sair daqui, precisarei daquilo, certamente.

Eles investem contra mim. Estendo meus braços e consigo sentir dois monitores de computador através da minha telecinese. Erguê-los de onde estão me exige a mesma força que eu precisaria se estivesse erguendo-os com as minhas próprias mãos. Insisto com mais força até que eles se desprendem da fiação na parede e voam direto em direção aos dois soldados que avançam contra mim, chocando-os um contra o outro e os derrubando em seguida. Largo os monitores que se espatifam no chão e tomo cinco segundos para respirar nesse momento.

Percebo um cartão azul grudado no uniforme do guarda caído a minha frente e arranco-o. Passo o cartão em um leitor na lateral direita da porta e atravesso para um corredor escuro, feio e frio. Ele é largo e não tenho nenhuma noção para onde ir. Estou a mercê da sorte e da coragem agora. Não posso demorar em agir, afinal, de onde vieram esses dois com certeza virão mais. Lembro que não estavam sozinhos. Há outros dois próximos de onde estou, pelo que minha mente consegue rastrear.

Sigo correndo a direita pelo corredor ainda me acostumando com as passadas largas, já que não estou acostumado a me movimentar nessa velocidade com tanta frequência devido ao meu encarceramento. Não demora muito para que eu trombe de frente com um outro soldado. Ele me encara com certo espanto mas logo fica em guarda para me atacar com seu bastão. Cruzo meus braços a frente do rosto bloqueando seu movimento, fazendo força contrária a que ele faz em mim. Jogo meus braços para o lado, desequilibrando-o e me esquivo do mesmo. Em um movimento rápido e cheio de adrenalina consigo agarrar seu capacete de longe utilizando telecinese, pressionando-o contra sua cabeça. Ele grita e no mesmo impulso o lanço contra as paredes de aço que nos cercam, largando-o do meu alcance telecinético. Ele cai no chão com força fazendo muito barulho.

Do final do corredor, um outro soldado avista a cena e vem correndo em minha direção. Minha cabeça está pulsando e duvido que conseguirei realizar algo com tanta precisão assim tão rapidamente. Meu primeiro impulso é sair correndo.

Ele é rápido e suas passadas são pesadas. O barulho do coturno espancando o chão ecoa por toda a extensão dos corredores, o que torna os meus passos até imperceptíveis. Consigo fazer uma curva em um corredor sem que ele perceba. Mais um e vejo ele passar correndo ao meu lado sem nem me perceber.

Noto que a uns dez metros há um grande portão de aço sendo protegido por dois outros guardas. Este que me perseguia se aproxima deles e berra algumas ordens, apontando para a direita e exigindo que os seguissem. Sem hesitar eles o fazem. Agarro o cartão com força e não perco tempo em agir. O que quer que esteja atrás desse portão com certeza me levará para outro lugar. Certo de que esta seria a minha chance de escape, avanço logo no momento em que eles viram as costas em velocidade. Quando atinjo o portão, coloco o cartão no leitor, porém, o portão é muito maior do que a porta comum que abrira outrora. Abri-lo imperceptivelmente é uma tarefa impossível.

Os três, agora a mais ou menos vinte metros, notam que o portão se abre e viram-se. Eles gritam acusando a minha presença e vem correndo como leopardos na minha direção. Aproveito a menor das brechas para atravessá-lo logo e seguir meu caminho. Busco pelo lado oposto do sensor acreditando que posso estar, finalmente, a salvo.

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Mensagem por Jack Kirby Sex maio 17, 2019 10:34 am


FUGA DO LABORATÓRIO SECRETO
Caçada sangrenta



Felipe consegue enfim chegar á saída da base onde estava sendo mantido preso depois de conseguir sair das piores situações. Após derrubar 3 soldados, ele espera o momento certo e consegue chegar a enorme porta de metal que bloqueava a saída do lugar. Com o cartão de acesso que roubou de um dos soldados que havia abatido, Felipe consegue abrir a enorme porta, mas com isso ele chama a atenção dos soldados que haviam se distanciado de lá. Eles se viram rapidamente e partem na direção de Felipe, que por vez não pensa duas vezes antes de sair correndo atravessando a passagem.

O brilho que veio do outro lado quase cegou Felipe que, para proteger seus olhos da claridade intensa, colocou uma das mãos no rosto enquanto ao outra mão ia em frente ao corpo, caso algo pudesse vir a bloquear seu caminho. Ele quase tropeça duas vezes enquanto corria até que seus olhos pudessem se acostumar com a luz do lado de fora. Foi então que o mutante fugitivo conseguiu olhar ao seu redor e se viu em meio a uma floresta que cobria todos os lados ao redor daquele pequeno complexo de onde havia saído. Felipe olha para cima e vê que a arvores eram enormes, fazendo com que suas copas cobrissem boa parte da luz radiante que vinha do céu.

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Mas Felipe não teve tempo de contemplar muito o visual do lugar, pois disparos feitos em sua direção o fizeram voltar a correr rapidamente. O garoto então tropeça após um disparo lhe atingir de raspão a perde direita. Ela cai com o ombro no chão e cambalhota algumas vezes até bater com a cabeça em uma pedra. A dor fora tanto que rapaz gritou com o impacto, fazendo com que seu dom explodisse mais uma vez. Inconscientemente Felipe cria uma onde psiônica que arremessa os três soldados que corriam em sua direção a metros do solo. Ambos caem com violência no chão, jogando suas armas pelos ares após o impacto com o solo. Felipe respira fundo e vê que uma forte sirene agora ecoava pelo lado de fora do complexo. De longe o garoto ouve as hélices de helicópteros que pareciam estar vindo em sua direção.

Felipe corre na direção oposta a base que lhe serviu de prisão até chegar a parte onde a mata começava a se fechar. Ele olha para trás e vê que uma dúzia de soldados haviam saído de dentro do complexo, da mesma porta por onde Felipe havia escapado. Aquele que parecia ser o líder do esquadrão sinalizava para que seus soldados se espalhassem em um cerco único e enfileirado. Eles começam a correr, enquanto dois helicópteros saem de trás das imensas arvores que estavam detrás da base e começão a voar em círculos ao redor do local, a procura do fugitivo.

Objetivos do próximo turno:

- Felipe terá que fugir do esquadrão que estará lhe caçando através da floresta, enquanto dois helicópteros voam pela região. Para fugir o personagem deverá conseguir chegar até um rio, que fica 3 quilômetros através do caminho que Felipe já está seguindo. Mas no meio do percurso Felipe irá ter que enfrentar 3 soldados, eliminando-os ou colocando eles fora de combate sem que eles façam qualquer disparo, pois isso resultaria em alertar o resto do esquadrão;

- Após vencer os três soldados, Felipe irá encontrar um "dinossauro" no meio de seu caminho. O animal irá sentir a presença de Felipe e o mesmo deverá fugir do dinossauro, ou fazê-la desistir de sua presa, até chegar em seu objetivo (o rio que fica á 3 quilômetros da base secreta). O dinossauro estará equipado com um capacete que lhe permite enxergar no escuro, por calor e por movimento.

Dinossauro:

- Após chegar na beira do rio, aguarde o próximo turno.




Mensagem ao jogador:


............ Dados do jogador ............



Felipe: Manipulação Psiônica
Nível 4
Dano com E e C: 1d5
Dano normal: 1d3
EXP: 50/60 - Necessário para passar de nível
HP: 40/40
Energia: 3/3 - Vezes que pode usar seu poder
Conhecimento: 3/3 - Vezes que pode usar sua perícia
ATK: 2 (dano passivo em todos os movimentos de ATK)
DEF: 3 (defesa passiva em todos os movimentos de DEF)

Itens:
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Mensagem por Felippe L. Rincaweski Sáb maio 18, 2019 3:37 pm



DESCONSTRUÇÃO
Pintando de dor a minha palidez
O brilho que vem de fora ofusca minha visão. Coloco a minha mão esquerda na frente da cara como reflexo e avanço tentando enxergar por entre os dedos. Não diminuo o ritmo da minha corrida e tropeço algumas vezes nos meus próprios pés pra isso, sempre cauteloso para não cair e estragar minha fuga. Aos poucos os detalhes ao meu redor se tornam mais nítidos e percebo que estou numa floresta. Sinto o ar puro invadir os meus pulmões e o frescor do clima tropical me dá uma leve sensação de refresco em meio a adrenalina. Meus pés descalços estranham a terra úmida e por pouco não escorrego no meio do capim.

Paro um pouco para absorver o que está ao meu redor. Uma pequena clareira se abre cercada por árvores gigantescas que rondam o complexo atrás de mim. Do lado de fora é possível perceber o metal velho e enferrujado sendo consumido pela natureza e quase ocultando-o. Desço pela abertura com passadas um pouco mais vagarosas para não escorregar no meio da mata orvalhada. Olho novamente ao meu redor e percebo o quanto esse lugar é grande. É impossível ver o horizonte, tampouco a própria cor do céu, graças a quantidade e tamanho das árvores que há aqui.

Sou interrompido pelos sons de disparos que vem do complexo laboratorial. Com um pulo, volto a correr para longe do prédio, quando sou atingido na perna direita por um dos disparos. Minha perna falha instantaneamente e caio no chão, rolando mata abaixo. Tudo o que consigo ver é um monte de verde girando com velocidade conforme vou caindo.

Finalmente paro quando minha cabeça encontra-se com uma grande pedra no chão. O impacto é muito forte e não consigo esconder a dor. Imediatamente grito muito alto e levo minha mão a cabeça, onde ocorreu o impacto. Meu corpo estremesse e sinto-o se expandindo através de um campo psiônico telecinético. Ouço guardas gritando e barulhos de queda mas eu os ignoro completamente por causa da dor que sinto. Sinto meus dedos ficarem úmidos por entre as mechas, significando um provável sangramento.

Mas não tenho tempo pra isso. Sou trazido de volta ao meu escape quando ouço uma sirene ecoar por toda a clareira. Escuto hélices de helicópteros no meio de todo o furdunço, apenas multiplicando o meu desespero. Minha fuga é oficial e agora eles irão investir pesado em me sequestrar novamente. "Merda!", penso. "Vocês realmente estão empenhados nessa porra!"

Me levanto e corro floresta adentro, dando várias olhadas para trás para analisar a situação em que me encontro. Vejo vários soldados recebendo ordens de um líder e partindo estrategicamente em direção a floresta em que estou. Tenho pouco tempo de vantagem para me emaranhar nessa mata e despistá-los de uma vez.

Adentro com velocidade me preocupando apenas em não dar com o nariz em um tronco. Percebo que existem algumas trilhas formadas pela passagem humana, mas ignoro-as por completo. Sinto algumas farpas pinicando meu pé mas é uma dor que consigo suportar. A medida que seleciono meu caminho aleatoriamente, vou diminuindo o ritmo para não causar mais tanto alvoroço no meio das plantas e permitir que minha presença seja cada vez menos perceptível. Quando me dou conta já estou caminhando lentamente, abaixado, olhando o tempo todo em volta de mim para o menor indício de movimento militar.

Percebo que estou subindo pela lateral de um morro quando avisto uma trilha mais aberta e baixa a pelo menos três metros a minha esquerda. Continuo abaixado camuflado na densidade da vegetação e decido que seguirei em frente por aqui.

Após cinco minutos seguindo dessa forma reparo que há dois soldados caminhando cautelosamente na trilha debaixo. Me abaixo ainda mais para que não percebam meu movimento e espero um pouco até que os mesmos estejam à minha frente no percurso. Eles não estão sozinhos e entrar em um confronto direto com eles apenas denunciaria a minha localização. Preciso agir de maneira silenciosa em prol da minha sobrevivência. Permaneço seguindo-os até que uma ideia surge em minha cabeça. Jamais imaginei que um dia cogitaria o que estou prestes a fazer, mas não me restam muitas opções. Preciso eliminá-los.

Vagarosamente desço até a mesma trilha que eles, por trás, evitando ser percebido. Fico de pé, mantendo minhas pernas firmes no chão e respiro fundo tentando limpar minha mente ao máximo para não errar nesse momento. Estendo minhas duas mãos e fecho-as como se estivesse segurando algo. Alcanço o pescoço de cada um telecineticamente e faço-os parar no meio do caminho. A força que exerço em suas gargantas os desnorteiam, largando suas armas no chão. Eles tentam gritar mas é um esforço inútil.

Minhas têmporas pressionam meu crânio novamente, exigindo que eu continue me esforçando para conseguir sufocá-los. Quando percebo estou içando-os à dois metros do chão. Vou fechando minhas mãos com mais força tornando a respiração deles ainda mais difícil. É inevitável não conectar minha mente à deles nesse momento. Consigo sentir em mim o desespero dos dois em querer voltar a respirar, seu esperneio, sua súplica e as lembranças do que seriam possíveis famílias a quem eles estariam deixando nesse momento. Começo a chorar mas eu insisto em continuar sufocando-os sem remorso. Custou-me anos da minha vida estar nesse lugar e não posso mais recuar por nenhum motivo.

Sinto o sangue escorrer pelo meu nariz a medida que escuto os ossos dos pescoços quebrarem lentamente. Minhas lágrimas se tornam ensaguentadas banhando meu rosto pela hemorragia que tortura meu cérebro. Em um movimento final com as mãos, as fecho totalmente e escuto o estilhaçar de ossos bruscamente, finalmente executando-os. Solto-os das minhas forças telecinéticas e caem no chão com as cabeças amolecidas presas ao corpo. Caio de joelhos tentando evitar um choro soluçante. Fico tonto por alguns segundos e tenho certa dificuldade em andar em linha reta novamente.

Insistente, prossigo na mesma trilha em que estou com passos mais lentos e sigo o meu caminho tentando digerir o que acabei de fazer.

Eu matei duas pessoas.

A criança que antes brincava de adivinhações há alguns anos jamais sonhava que um dia seria capaz de fazer isso. Agora estou eu aqui, ensanguentado, refugiado, sem nada e, além de tudo isso, assassino. Uma parte de mim está aliviada, e outra parte do meu subconsciente está entristecida por eu não ter tido o mínimo de misericórdia ou arrependimento nesse momento.

Cambaleando entre as minhas questões sou surpreendido por um outro soldado a minha frente. Ele não me nota a princípio mas meu suspiro de susto revela minha presença. Ele se vira e mira sua arma em mim. Sei o que ele vai fazer e não posso bobear nesse momento. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, puxo a arma da mão dele com a minha mente e a agarro pelo seu cano. Vou correndo em sua direção e com um salto golpeio-o em cheio na cabeça com sua própria arma. Ele cai para trás. Lanço-a pra longe e vou em sua direção para um confronto direto. Ainda no chão, me coloco sobre o corpo dele e começo a dar vários socos seguidos no seu rosto. Agir com rapidez me deu vantagem física sobre ele, então estou literalmente por cima dessa situação.

Ele agarra meu pescoço afastando-me um pouco. Meu primeiro reflexo é buscar a maior pedra que consigo pelo chão. Minha mão vai de encontro a uma que é grande suficiente para que eu sequer feche minha mão ao redor dela. Sem hesitar começo a golpeá-lo com ela no nariz. O sangue começa a espirrar a medida que desfiro os golpes repetidas vezes. Aos poucos sinto sua mão aliviar em meu pescoço até que ela cai. Continuo batendo com a pedra em seu crânio, descontente. Paro quando finalmente percebo que é impossível ele reagir de qualquer forma. Afasto a pedra banhada de escarlate e então consigo ver seu rosto deformado. Nariz, olhos, dentes, tudo fora do lugar.

Três pessoas.

Dessa vez o choro não vem. Se eu demorar muito em ficar enlutado por pessoas que contribuíram para o meu cativeiro, logo os outros soldados vão perceber o estrago que fiz e vão seguir o meu rastro de morte. Estou deixando uma trilha sangrenta que em minutos denunciará meu paradeiro cada vez mais.

Me levanto, limpo o suor do rosto, o que provavelmente foi inútil já que minha cara está lavada de sangue. Apuro o passo e saio correndo adiante na trilha. Corto o caminho e sigo por um caminho improvisado. Após alguns minutos eu diminuo o ritmo acreditando já poder andar mais tranquilamente. Sinto minha barriga reclamar de fome e minha garganta sedenta. Não estou certo de quanto tempo estou sem comer ou beber água, mas seja como for, preciso fazer isso logo.

A coisa mais certa a se fazer é buscar por água. Imagino que deva haver um rio por aqui, então, permaneço andando com esse objetivo.

Eu poderia estar certo de que a partir daqui as coisas pudessem fluir de maneira mais tranquila, se e tão somente se, eu não estivesse redondamente enganado. O que avisto a frente dos meus olhos parece ser tão impossível que mais uma vez me pego questionando minha saí de mental. Isso não existe! Não tem como ser real. Mas ele está ali. Um grande dinossauro está parado bem na minha frente, me encarando.

Sim, um dinossauro. Igual naqueles filmes antigos, cheio de dentes e com um aparato tecnológico em cima da cabeça. Parece algum tipo de capacete, o que torna tudo ainda mais bizarro. Meus músculos estão tensos e ele parece ter percebido isso. Com um rugido alto ele inicia suas passadas pesadas em minha direção. "Estou muito, muito fodido".

Começo a correr em alta velocidade na direção oposta. Não tenho outra alternativa. Enfrentar soldados? Isso era aceitável. Um dinossauro? Aí já é o cúmulo do absurdo! Mesmo com meus poderes duvido que vá conseguir dar conta de um bicho desse tamanho. Isso é ridículo!

Mas não posso me contentar em ficar questionando as possibilidades dos fatos a minha frente. Eu preciso fugir e ponto final. Imaginei que ele teria problemas em se locomover no meio da mata densa mas parece ser uma tarefa muito fácil pra ele derrubar as árvores menores e abrir o próprio caminho. Esse desgraçado é rápido e está extremamente determinado em me devorar.

Tropeço uma vez num grande troco e caio de peito no chão. Consigo me levantar rapidamente antes que sua para enorme me esmague no chão. Recupero minha velocidade e tento impulsionar-me ainda mais para compensar o atraso causado pelo meu tombo. Talvez se eu conseguir subir em alguma árvore eu consiga fugir dele, mas até eu atingir uma altura segura ele já terá me devorado na metade do caminho. Preciso de outra alternativa.

Vejo uma claridade mais forte a minha frente que é suficiente para me alertar a diminuir a velocidade antes que eu caia do penhasco que se abre. Por pouco não saio rolando barranco abaixo. Olho pra trás e percebo o monstro se aproximar cada vez mais. Saio correndo em disparada pela beirada do penhasco tentando achar alguma vantagem disso. Talvez se eu conseguir fazer com que ele caia de alguma forma, mas não imagino nenhuma possibilidade de sair vivo, mesmo que consiga isso. Não me restam muitas alternativas.

Reparo um barulho de correnteza se formando a alguns metros. Há uma cachoeira na outra beirada desse penhasco, o que significa que la embaixo tem um rio. Não consigo distinguir largura ou profundidade mas é a única chance que eu tenho. "Felippe, você é retardado!", digo a mim mesmo. "Mas eu te apoio totalmente!"

Olho mais uma vez para o dinossauro. Tomo distância para pegar embalo e saio correndo em direção ao precipício. Pouco antes que a criatura pudesse me alcançar me lanço no ar em direção à cachoeira. Sou pego pela correnteza e levado junto com as águas. Ouço o dinossauro rugir e as pedras que caem devido a sua freada. Tento manter meu corpo de pé para não sentir o impacto com a água. Quando sinto que estou totalmente submerso, meu corpo começa a girar pela força da correnteza.

Durante alguns segundos demoro a encontrar a superfície, até que finalmente minha cabeça está pra fora da água e tomo fôlego. Sou engolido mais duas vezes pela força das águas e engulo um pouco de água. Meu corpo rodopia confirme as águas mandam até que sinto a terra abaixo de mim. Saio das águas me arrastando por uma areia grossa que rala meus joelhos, barriga e cotovelos. Coloco minha cara no chão e permaneço deitado, respirando desesperado. Me viro para cima e observo o dinossauro descontente no topo da cachoeira.

"Me chupa, seu merda!"

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Mensagem por Jack Kirby Seg maio 20, 2019 1:19 pm


FUGA DO LABORATÓRIO SECRETO
Caçada sangrenta



Felipe consegue se livrar do dinossauro que o caçava por muito pouco. Ele vê ao longe a fera se distanciar enquanto a correnteza o levava para longe daquela área. Mas o que parecia ser a solução dos problemas de Felipe rapidamente se tornou seu pesadelo, pois a correnteza que o levava começara a ficar violenta, impossibilitando que o jovem mutante pudesse nadar até á uma das margens do rio. Em menos de um minuto Felipe se viu sem poder permanecer na superfície da água, pois a forte correnteza levava seu corpo para baixo. Ele tenta utilizar seu dom mental, mas a violenta corrente balançava seu corpo com tanta força que o rapaz não conseguia se concentrar para utilizar sua telecinese. Parecia que quanto mais rápido ele era empurrado pelas águas, mais difícil era de se focar em seu dom.

Após 2 minutos de exaustão e pavor, Felipe consegue ficar imerso e consegue ver ao seu redor, mas ao contrário do que se podia esperar as coisas haviam piorado, pois agora ele iria enfrentar algo muito pior do que uma corrente forte, já que á alguns metros de distância ele pode identificar uma grande queda d'agua bem em sua frente. Ele tenta nadar com toda sua força, mas a imensa cachoeira parecia engolir toda a agua do rio cada vez mais rápido. Felipe então é tragado mais uma vez para o fundo do rio e despenca da enorme queda d'agua que estava em sua frente. Seu corpo girou mais vezes do que podia contar, até seu corpo bater com força na superfície do rio de baixo, empurrado pela corrente da cachoeira. (1d20 foi gerado para ver o dano recebido pelo personagem. O resultado foi 5)

Felipe então abre seus olhos e percebe que boiou até as margens do rio após sua queda, não havendo grandes ferimentos em seu corpo, mas com uma dor que parecia percorrer todos os seus músculos. A exaustão que havia sofrido por tentar permanecer vivo enquanto era dominado pelo rio fizeram com que agora o garoto ficasse deitado por alguns minutos, tentando repor o fôlego que havia perdido. Enquanto isso ele olhava para cima e via os raios ensolarados invadirem a floresta pelas aberturas das copas da arvores. O som de pássaros e outros animais era audíveis e a paz que Felipe sentia ao ouvir aqueles sons ao mesmo tempo que descansava seu corpo lhe traziam uma felicidade que a muito tempo não sentia. Ele sorria inconscientemente enquanto sentia toda a calmaria da floresta até que um som assustador faz com que pássaros e animais fossem afugentados.

O barulho de hélices de um helicóptero, seguido por disparos acionou toda a atenção de Felipe que, no mesmo instante, colocou as mãos no chão para ajudar seu corpo a se levantar. Seu corpo ainda estava dolorido, por isso ele sentiu dificuldades para caminhar normalmente. Se esgueirando até as costas de uma árvore, Felipe vê um helicóptero pousar com uma equipe de soldados em uma pequena clareira próximo do rio que havia lhe trazido para aquele lugar. Os disparos iam na direção de alguns animais que estavam em solo, seguido de gargalhadas sádicas dos soldados que já haviam matado uma dezena deles apenas por diversão.

Assim que o helicóptero pousa em solo 3 soldados saltam e começam a andar em direções diferentes e, por sorte, nenhuma era onde Felipe estava. Enquanto os três soldados faziam ronda pela floresta, possivelmente ainda a procura de Felipe, apenas o piloto e e co-piloto permaneciam no veículo. O veículo estava sozinho enquanto o trio vasculhava as redondezas atrás da jovem cobaia foragida.


Objetivos do próximo turno:

---> O jogador terá plenas escolhas do que fazer em seu próximo post:
         - Ele poderá tentar fugir do local, procurando algum meio de sair e explicando como o fez, utilizando ou não seus poderes. Após sair da região, deverá dizer para onde foi e razões para ir até lá.
         
         - Poderá também caçar ou eliminar os três soldados que saíram do veículo, seja por vingança ou para eliminá-los antes que possam encontrar Felipe.

         - Felipe também poderá tentar utilizar o helicóptero dos soldados para fugir, mas para isso terá que descrever como eliminou, ou como tirou de combate os pilotos que haviam ficado no veículo.

----> Felipe tem a oportunidade de usar 1 ponto de energia no próximo post para invadir a mente de um dos soldados, piloto, ou co-piloto. Cada um possui uma informação diferente e cada ponto de energia que o jogador decidir usar poderá obter uma informação diferente de cada um.

---> Lembre-se que você tem apenas 4 pontos de energia, sendo esse número o máximo possível para que o personagem utilize seu poder.




Mensagem ao jogador:


............ Dados do jogador ............


Felipe: Manipulação Psiônica
Nível 5
Dano com E e C: 1d6
Dano normal: 1d3
EXP: 80/90 - Necessário para passar de nível
HP: 50/50
Energia: 4/4 - Vezes que pode usar seu poder
Conhecimento: 4/4 - Vezes que pode usar sua perícia
ATK: 3 (dano passivo em todos os movimentos de ATK)
DEF: 3 (defesa passiva em todos os movimentos de DEF)

Itens:
Nenhum


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Perícias:
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Última edição por Jack Kirby em Seg maio 20, 2019 1:29 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Excelsior Seg maio 20, 2019 1:19 pm

O membro 'Jack Kirby' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


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Mensagem por Felippe L. Rincaweski Ter maio 21, 2019 7:10 pm



DESCONSTRUÇÃO
Pintando de dor a minha palidez
Os sons dos animais e a luz do sol me permitem saborear um leve gosto de tranquilidade. O frescor matinal da floresta tropical que me rodeia me dá uma pequena sensação de leveza e paz espiritual. Consigo equilibrar o ritmo da minha respiração tentando me desconcentrar a dor que corre pelos meus músculos. Sinto minhas pernas e braços trêmulos e tento acalmá-los conforme deixo meus batimentos cardíacos vão ficando mais compassados. "Inspire, expire. Inspire, expire", repeti a mim mesmo mentalmente.

"Inspire, expire. Inspire, expire"

Sou arrancado da minha paz quando ouço um tiro. Sento-me numa velocidade brusca enquanto ouço pássaros baterem as asas freneticamente por entre as folhas das árvores. Mais um tiro seguido do barulho contínuo das hélices de um helicóptero. Olho pra cima e a luz do sol é ofuscada pela silhueta do mesmo. Meu impulso desesperado me permite levantar e sair correndo para atrás de uma grande árvore.

Quando acredito que estou seguro, olho para o helicóptero pousando e vejo que um esquadrão bem armado saindo dele. Três soldados que conheço muito bem: Dave, Robbie e Snyder.

Dave é um brutamontes careca desprovido de inteligência. Tem várias tatuagens com erros ortográficos o suficiente para abrir variadas interpretações de duplos e até triplos sentidos. A mão dele e minha cara já tiveram vários encontros desagradáveis como punição para momentos em que eu não colaborei com os testes. Devo algumas das minhas cicatrizes à ele, e certamente, ele deve algumas das dele à mim.

Robbie é o mais jovem de todos, e o mais atraente também. A nossa relação foi um tanto peculiar em grau de comparação aos outros. Evito lembrar dele sempre que posso.

Snyder é quem realmente me faz tremer. Cabelo grisalho, corpulento, um tapa olho esquerdo e uma sede de sangue insaciável. É o líder daquele esquadrão e também o responsável por maioria dos meus pesadelos. A existência dele me causa medo e saber que ele estava diretamente atrás de mim nesse exato momento desestabiliza meu psicológico.

Enviar essa formação atrás de mim não é aleatório, é de propósito. Isso está se tornando cada vez mais pessoal.

Mais uma vez estou na situação de preciso sair daqui o mais rápido possível. Os três soldados armados estão em direções opostas à mim, o que me dá vantagem de tempo sobre minha fuga. Mas ainda há um piloto e co-piloto no helicóptero. Tenho o método de escape bem na minha frente, mas preciso agir de maneira inteligente se quiser sair daqui com vida.

Me pego em meio a um dilema. Tenho três dos meus maiores agressores rondando por entre as árvores, agora, comigo de igual para eles. Já matei três e estou confortável em sair daqui como assassino de seis. O que preciso ponderar agora é a necessidade disso. "Eu preciso me vingar? Isso realmente me trará a justiça que mereço?", penso. "Eu quero me vingar?"

Sim.

Permaneço no caminho da floresta sem sair para a clareira. Sei exatamente o que fazer mas isso me custará um confronto direto com um dos três soldados. Eu torço para que seja Dave. Mesmo que tenha vantagem física sobre mim, ainda assim, eu quero evitar de todas as formas me encontrar com Robbie e Snyder novamente. Principalmente Snyder.

Conforme vou circundando a área percebo que existe uma movimentação próxima a mim. Não me preocupo em ocultar mais minha presença dessa vez. Meu objetivo é pegar uma arma, eliminar quem quer que a tenha e utilizá-la em favor da minha fuga. E para o meu azar meu caminho se cruza com o de Robbie. "Maldito!"

Faço-me visível enquanto ele se vira e aponta sua arma pra mim. Ele hesita, como imaginei.

Renda-se, agora! – grita ele.

Tsc, tsc – debocho. – Você não quer me machucar, Robbie. – meu rosto dá espaço para um sorriso irônico. Quando ele reage com a arma puxo-a pra mim com minha telecinese e a agarro, empunhando-a da mesma forma que antes ele a tinha. Ele ergue os braços, nervoso.

Você nem sabe usar isso, Felippe! – disse, trêmulo.

Você não tem certeza disso – disse, calmo, colocando meu olho na mira, o que o fez recuar dois passos.

Escuta: abaixa isso e se rende. É o melhor para nós dois!

Não existe mais "nós dois" – rebato. – Meu maior erro foi acreditar que um dia houve.

Olha, eu sei que passamos por coisas ruins, mas podemos tornar essa situação menos pior – disse ele, tentando me fazer recuar. – Sei que nada vai ser como antes, está tudo uma bagunça no complexo, mas com certeza eu... Eu não quero que você se machuque mais do que vai se machucar!

Engraçado que você não pensou nisso quando machucou o meu coração – uma lágrima quer escorrer, mas não a permito. Nem mesmo Robbie me fará desistir agora.

Você sabe que eu não quis. Eu... Eu... – ele hesita, até que fala – Eu amo você! – nisso sou preenchido pelas memórias de alguns dos meus piores dias, em que meus aprisionadores se aproveitaram dos meu sentimentos por Robbie para permitir que eu fosse abusado pelo mesmo. Me fizeram acreditar que o que eu sentia era real e válido de se cativar, mas quando me mostrei hesitante, o homem a quem mais amei na vida foi aquele que me trouxe a maior das dores. O homem que eu amei foi o mesmo que me inferiorizou e me violou. Eu sei que seus sentimentos por mim também eram reais, mas não fortes o suficiente para se opor ao sistema e me libertar. Esse é o tipo de coisa que jamais irei perdoar.

Eu não. – respondo. – E é por isso que vou deixar você viver para saber disso. – digo dando dois tiros em direção as suas pernas, para que o impeça de me seguir a partir daqui. Tenho a arma e é tudo o que preciso para fugir. Deixo Robbie para trás, gritando pelo meu nome enquanto agoniza e chora, sem nenhum remorso ou arrependimento. Não mais.

Vou correndo na direção contrária direto para a clareira onde ainda há o helicóptero e os dois pilotos. Ignoro todas as possibilidades de Dave e Snyder me perseguirem agora e adentro o helicóptero com rapidez. O co-piloto vira para trás bruscamente em seu assento e denuncia a minha presença. Com um tiro no meio de sua testa estraçalho o que um dia foram seus miolos, colocando-o fora de jogo.

Me tire daqui agora! – aponto para o piloto na intenção de rendê-lo. Vejo que sua mão corre até um rádio, provavelmente para pedir reforços, mas dou um tiro no aparelho o que o faz recuar imediatamente.

Certo, eu não pensei muito o que fazer até aqui. Tenho o transporte perfeito mas não sei para onde ir, mas certamente, esse filho da mãe na minha frente saberá me dizer. Concentro-me o suficiente para acessar sua mente telepaticamente, suas memórias e os lugares que conhece. Vejo sua família, uma esposa chamada Sara e uma filha chamada Gwen senso sustentadas pelo seu trabalho sujo. Vejo várias tribos indígenas que tem sobrevoado nos últimos sete anos de uma medíocre vida. Vejo algumas cidades que tem visitado, complexos similares ao que estive cativo, na Rússia, no Canadá e em diversos outros países. "Bingo!"

Minha mente está conectada com a de Gwen através da sua – minto. – Me leve até ela ou eu derreto o cérebro dela daqui mesmo de onde estou! – digo projetando minha fala em seus pensamentos. Eu não sei fazer isso, de longe. Mas ele não precisa saber. Não tenho nenhum interesse particular em sua filha, esposa ou quem quer que seja. Estou apenas utilizando desse gancho emocional para fazê-lo me servir. Estando em um ambiente civilizado ficará mais fácil conseguir roupas e mantimentos para seguir meu caminho pela cidade onde moram.

Convencido ele dá a partida no helicóptero que começa a girar suas hélices vagarosamente. A partir daqui é uma questão de tempo até que eu esteja de fato livre. Com ele refém nos céus longe do alcance de qualquer um que possa intervir acredito que finalmente esteja a salvo.

Quando o helicóptero está há cinco metros do chão escuto vários tiros na lataria do mesmo. O piloto se assusta mas eu o ordeno que se mantenha estabilizado não importando as circunstâncias. Olho pela janela e percebo Snyder carreganto Robbie com as pernas debilitadas enquanto Dave dispara contra nós. Meu primeiro impulso é puxar Dave lentamente até a altura do helicóptero através de telecinese. Assim que estamos nivelados nossos olhos se encontram através da janela. Abro a mão e entorto seu corpo pra trás na intenção de quebrar sua coluna e deixo-o cair da altura de dez metros que atingimos.

Abaixo de mim visualizo os dois soldados debilitados, sem me importar se o segundo está com vida ou não, enquanto Snyder apenas me olha com fúria. Ele virá atrás de mim eventualmente, o que me dá uma sensação de vômito, ao qual sou obrigado a me concentrar para não vir.

Mantenha-se estável, independente das circunstâncias. Não tente gracinhas. Caso contrário... – ameaço-o. Ele, com plena consciência do que acontecerá caso me desobedeça - mesmo que seja blefe.

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Mensagem por Jack Kirby Qui maio 23, 2019 3:20 pm


GUERRA NA AMAZÔNIA
Um novo time em campo




Felippe L. Rincaweski


Felipe consegue dar cabo de um de sus antigos agressores, deixando uma mensagem bem clara aos outros dois, após ter deixado o corpo do soldado que Felippe havia esmagado despencar a 10 metros de altura, enquanto o mesmo roubava o helicóptero que havia levado a equipe de busca até lá.

O jovem então utiliza seus dons para amedrontar o piloto, após ter estourado os miolos de seu co-piloto bem em sua frente, sujando boa parte do painel de controle e do pára-brisas do veículo ao fazê-lo. Felippe invade sua mente e descobre sobre sua família, nomes, localização e tudo mais. Com astúcia o jovem mutante usa o nome de sua filha como ameaça para que o piloto lhe obedecesse, caso contrário, dizia Felippe, a vida dela estaria em risco. Sem ter muita escolha e com a vida de sua filha nas mãos de Felippe, ou era isso que o piloto achava, ele inicia um rápido voo até o local que Felippe lhe havia indicado.

Alguns minutos se passaram enquanto o Felipe e o piloto sobrevoavam a floresta amazônica até que algo lhe chamou a atenção no horizonte. Um outro helicóptero apareceu através das nuvens, indo na direção do helicóptero de fuga usado pelo rapaz. Ele olha bruscamente para o piloto, o qual estava com uma das mãos disfarçadamente por baixo do painel de controle da aeronave. Felippe então descobre que o piloto havia enviado uma mensagem de socorro em código morse, por um pequeno botão escondido por debaixo do painel.

Ao invadir mais uma vez a mente de seu inimigo Felippe descobre que o mesmo não estava rumando para uma zona habitável, e sim para o meio de uma batalha, onde poderia tentar saltar do helicóptero e ao mesmo tempo deixar Felippe em um ambiente de risco, com mais chances assim de poder fugir de seu sequestrador. Ele também absorve a informação sobre a batalha que estavam travando naquela região, onde tropas militares estariam atacando um comboio de refugiados do país de Wakanda antes que eles conseguissem refúgio em uma tribo secreta da Amazônia, a muito permanecida em segredo pela inteligência militar brasileira.


Mas antes que Felippe pudesse tomar alguma altitude o helicóptero que os estava seguindo dispara dois mísseis em sua direção, obrigando que o piloto entrasse em manobra de evasão, fazendo todo o veículo inclinar bruscamente para o lado. Felippe então segura em uma das alças de segurança do veículo e por pouco não caí de dentro da aeronave, ficando quase completamente içado no ar, se não fosse por seus braços lhe segurarem enquanto o helicóptero voava em zigue-zague por cima das copas das arvores, na tentativa de desviar dos tiros.


- SEUS FILHOS DA PUTA!!! EU ESTOU AQUI COM ELE! VOCÊS VÃO ME MATAR JUNTO COM ESSE MUTANTE NOJENTO! -
- Temos uma missão, soldado Armando. Infelizmente você será um sacrifício que teremos que fazer. Por favor, não dificulte as coisas. Você está lutando pela causa. -
- SEU DESGRAÇADO. EU NÃO TO NEM AÍ PRA CAUSA DE VOCÊS! EU NÃO QUERO MORRER!!!! -

Enquanto o piloto falava com seus ex-companheiros pelo comunicador um dos mísseis atinge o topo de uma arvore e uma forte explosão joga estilhaços grossos de madeira contra as hélices da calda do veículo. As hélices eram resistentes, mas os estilhaços lhe causaram um leve dano, o qual começou a gerar uma fumaça preta e uma perda de velocidade á aeronave. Mais alguns mísseis são lançados e dessa vez o helicóptero de Felippe já estava avariado.


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Mensagem por Felippe L. Rincaweski Sex maio 24, 2019 12:38 pm



DESCONSTRUÇÃO
Pintando de dor a minha palidez
Claro que nada está completamente tranquilo. Pude respirar por cinco minutos mas algo no meu subconsciente já sabia que não duraria. Reparo na infinita floresta que outro helicóptero está vindo em nossa direção. Estranhamente ele está vindo de forma ofensiva. Algo está muito errado nisso tudo.

Invado a mente do meu piloto refém e descubro que ele quem solicitou esse helicóptero, além de que, não estava indo na direção que eu o ordenara. "Seu cretino!", penso colocando o cano gelado da arma em sua nuca. Mas sou impedido de voltar a ameaçá-lo quando percebemos que a outra aeronave começa a nos atacar. Meu piloto improvisa uma manobra arriscada mas que foi eficiente em nos tirar da rota do míssil. Sou jogado pra trás e me obrigo a largar a arma para me proteger. Vejo-a caindo pela porta do helicóptero e ser engolida pelo verde das árvores. Me seguro enquanto sou içado no ar conforme as manobras que ele faz. Um míssil inevitavelmente atinge a copa de uma árvore próxima e lança vários estilhaços em nossa direção. Viro o rosto para não me machucar e vejo uma fumaça preta se formar acima de nós. Um sinal vermelho de alerta começa a tocar.

Em contato direto com o outro helicóptero descobrimos que eles querem nos eliminar a todo custo, graças ao mutuna aqui. Armando, meu piloto, começa a fazer várias manobras arriscadas para tentar estabilizar o helicóptero que começava a perder velocidade e altitude. Quando olho nossos inimigos percebo que estão a postos para disparar mais mísseis. Preciso estar atento agora se quiser me manter vivo.

Certo, concentre-se em nos manter no ar! – ordenei a Armando.

Você não manda em mim, mutuna filho da puta! – retrucou-me.

É melhor cuidar com as palavras se quiser continuar vivo. – devolvo, fazendo-o silenciar e assentir.

Tento me equilibrar de pé no helicóptero de forma que eu consiga ver os inimigos que nos perseguem. Vejo suas armas em nossa direção e dois mísseis são lançados. Eles vem com velocidade deixando um rastro de fumaça no ar. Com minha telecinese faço-os se chocar um contra o outro, causando uma grande explosão atrás de nós, o que impulsionou o nosso helicóptero para  frente fazendo meu piloto reclamar. Ignoro-o e continuo me concentrando nos ataques.

Mais dois mísseis são lançados, mas até que os percebo, já estão na metade do caminho, perto demais para utilizar a mesma estratégia. Com um impulso telecinético jogo-os para os lados, causando mais explosões nas árvores. Preciso de um novo plano pois imagino que devem ter ainda muitos desses guardados.

Estou certo quando outros três mísseis são lançados em nossa direção. Nossa aeronave começa a perder cada vez mais altitude, o que deixa Armando em pânico. Ouço seus gritos mas não tenho tempo para ele. Terei de abandoná-lo.

Estendo minhas mãos e faço dois dos mísseis desviarem sua rota e retroceder em direção aos nossos inimigos na intenção de explodi-los. Olho pra Armando que está colocando o helicóptero em uma espécie de piloto automático e está ajustando um paraquedas às pressas. Sorrio friamente enquanto reparo o helicóptero inimigo virar uma bola de fogo no meio dos céus. O terceiro míssil prossegue em nossa direção e salto do helicóptero no momento em que estamos na altura da copa das árvores.

Escuto o grito de Armando quando o míssil atinge o helicóptero me impulsionando com força em direção ao chão. Tento me estabilizar em pleno ar e concentro-me em criar um campo telecinético ao meu redor. Começo a pairar no ar a medida que consigo manipular meu próprio corpo, com a intenção de simular voo. Aponto minhas mãos para o chão e amorteço minha queda, caindo um tanto desequilibrado, mas, de pé.

E como todas as outras vezes em que imaginei que estaria finalmente em paz, essa é mais uma vez em que estou errado. Olho ao meu redor e o cenário é nítido. Tanto pelos soldados armados quanto pelas figuras super-poderosas em trajes heroicos: eu estou no meio de uma batalha.

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