Apartamento de cobertura no centro de Chinatown - Nova York.

Ujio Sanada - Ink

Ujio Sanada - Ink

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O cerco estava apertando e o inimigo toma uma iniciativa ousada, a qual eu não esperava. Ele investe contra mim e facilmente me tira do chão, me segurando pelo pescoço. Ele lança mais uma ameaça e faz um gesto com sua espada, parecendo querer golpear seu bracelete do braço. Com um sorriso no rosto, enquanto o sangue escorria pela lateral da minha boca, falo fitando o ninja antes que ele pudesse golpear seu braço.

- Seu erro foi ter chegado perto suficiente. Agradeço a gentileza, verme maldito. -

Golpeio com força sua barriga com um forte chute, antes que ele pudesse golpear o bracelete com sua espada. (Ação 1 - movimento normal sem uso de pontos de energia - 1d2+4)

Após isso faço uma sequência de golpes utilizando a ponta de meus dedos, golpeando com força e firmeza pontos nervosos do sistema nervoso de meu amigo, em lugares estratégicos. (Movimento usando 2 pontos de conhecimento - 1d5+1d5+4)

Ujio Sanada - Ink

KILZOE KRAVTIZ - KilGravitz

" - Sanada, o que você está pensando? -
- Em nossa última missão. -
- O que tem ela? -
- Não sei... Algo tem me feito lembrar do rosto dos caras que matamos. -
- Como assim? -
- O olhar deles. Era diferente de quando nós enfrentamos ninjas altamente treinados. Ou até mesmo soldados de algum exército inimigo. -  
- Mas você adora matar. Adora ver sangue. -
- Eu não sei... algo tem me incomodado ultimamente. Na última missão nossos inimigos eram apenas uns criminosos comuns, não assassinos profissionais. -
- Ta e daí? São só uns vagabundos! Ninguém sente falta desse tipo de gente. -
- Eu sei. É isso que venho dizendo para mim mesmo. Mas sei lá. Alguns eram muito jovens. Outros nem portavam armas. Alguns apenas corriam para fugir e sobreviver. Não eram ninjas assassinos que nos atacam em conjunto, pela honra do combate. Esses caras apenas queriam viver. -
- Eles deviam ter pensado nisso antes de trabalharem para um grupo terrorista rival. -
- Será? Será que eles tinham outra alternativa? Será que eles tinham escolha, tiveram oportunidade e chance de uma vida diferente? Nós não tivemos. Eu só... Queria achar outra forma de viver. -
- E passar o resto da via em uma casa de campo, cultivando hortaliças? hahah. -
- Não seja idiota. Uma vida normal está fora de cogitação para qualquer um que tenha visto tanta morte quanto a gente. Mas deve ter alguma forma de canalizar toda essa raiva. Essa vontade de matar. -
- E tem. Matando vagabundos que atravessam nosso caminho. -
- Pra você só existe a próxima missão. Não tem nada que o incomode com isso? -
- Claro que tem. Odeio ir em missões de reconhecimento. Agora vamos, recebi um chamado! -
- Para onde? -
- Não sei, mas parece que é uma missão nível 12. Seja o que for, é importante. - "

Acordo com minhas costas queimando de dor. Meus pulmões haviam se fechado e contraído com a força do impacto ao solo, fazendo com que eu inspirasse fortemente, me curvando de dor com o ar que repreenchia meus pulmões. Assim que abri meus olhos, tossindo após a longa inspiração, vejo que estava no chão da rua ao lado do apartamento. Aparentemente eu havia sido arremessado lá de cima por um filha da puta de um espadachim desgraçado. Finquei minha katana no chão a usei como apoio, para me levantar enquanto limpava o sangue que escorria pela minha boca. Vacilei duas vezes para o lado, depois de ficar de pé, dando de ombros na parede ao meu lado. Olhei para o chão e vi minha própria imagem em uma poça d'agua. Ensanguentado, ferido, caído, sujo... Mas era assim mesmo que eu gostava. Eu saia em missões desde que me conheço por gente, esperando encontrar adversários e situações onde eu beirava a morte. Era nesses momentos que eu me sentia mais vivo.

Ao tentar caminhar para frente meu corpo vacila e mais uma vez eu caio no chão, mas dessa vez de joelhos. Minhas mãos se apoiavam ao redor da poça a qual eu continuava a ver meu rosto, enquanto o sengue que gotejava dos meus ferimentos na cara caiam e ondulavam a água. Ouço passos e olho para frente, para ver o maldito espadachim vir em minha direção, rindo e vomitando insultos e ameaças. É nessa hora que tudo acontece. O coração acelera como uma bomba de energia, os dentes se serram em meio a um sorriso sádico e o corpo todo reage à adrenalina. Salto para frente e desfiro rápidos golpes em todo o corpo do inimigo, debaixo para cima, atingindo todos on nervos de seu sistema muscular. Assim que golpeio o nervo do pescoço, giro meu corpo e desfiro um chute que faz o desgraçado voar a metros de distancia. Rapidamente seus ninjas pousam todos ao redor do corpo do espadachim caído, mas antes que pudessem reagir ao meu ataque um portal se abre no meio da luta e de lá saem uma garoto e um cara estranho com uma mochila nas costas.

- Mas quem diabos são vocês? E que infernos está acontecendo aqui? - Questiono, mas sem nenhuma expectativa de ser respondido. Tudo que eu sabia é que ainda haviam ninjas e eles fariam tudo pra me matar.

Sabendo disso salto contra o muro e o utilizo para dar a volta por cima dos dois estranhos que haviam saído do portal. Corro pela superfície da parede até ter caminho livre até os inimigos. Em resposta os inimigos saltam contra mim e utilizo minhas habilidades com espada para tentar me defender em pleno ar (ação 1 - defesa normal 1d3+1). Foco no ninja que estava mais ferido e utilizo minha habilidade de espada para ferir ele e mais outro ninja que estava ao seu lado, usando minha tatuagem de flores de cerejeira para cobrir os dois, dificultando sua visibilidade (Ação 2 - Ataque com 1 de conhecimento em perícia de combate corpo a corpo e + 1 de energia pelo poder da maldição de tinta: 2d5 +4/2)

Ninjas que ataquei: 1 e 2

Para mim não me interessavam aqueles outros dois estranhos. Sejam lá que eles forem, duvido muito que iriam me ajudar. Mas também não havia nada que me fizesse sentir que eles poderiam ser uma ameaça. Okey, sair por um portal era bastante estranho. Mas eu já havia ido em missões o suficiente para ver bastante maluquice por aí. alias, minhas tatuagens ganhavam vida por uma maldição hereditária de minha família de ninjas. Duas pessoas saírem por um portal não significava nada. Apenas que eu deveria tomar cuidado com o que aqueles dois fizessem. Pois nada me garantiria que eles não iriam me atrapalhar, ou até mesmo correr perigo entrando no meio de uma luta de vida e morte, a qual eu estava travando.