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Oficina de Moto em Hell's Kitchen

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Mensagem por Steve Ditko Qua Dez 12, 2018 6:57 pm

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Oficina de moto do pai de Cassie
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Mensagem por Cassidy Scott Qua Dez 12, 2018 10:53 pm



Minhas costas estavam apoiadas na parede e eu sentada no chão. Meu peito subia e descia enquanto eu ofegava e suava frio, sem entender o que havia acabado de acontecer. Os flashbacks me mostravam o acontecimento recente.

- Fogo... Eu estava pegando fogo... Que porra aconteceu?

Encarei minhas mãos, me lembrando de quando ela estava desprovida de pele e pegava fogo. Ainda não conseguia acreditar que eu sozinha era responsável pelos quatro cadáveres espalhados pelo chão. Mais um flashback me mostrava a parte em que eles entraram de uma só vez na oficina, exigindo que eu lhes devolvesse o que lhes pertencia, eu obviamente não fazia ideia do que falavam. Fiquei em pé e andei ao redor, até a moto do meu pai. Empurrei o corpo que estava caído sobre ela e suspirei.

- Tentaram levar a moto dele, mas eu não deixei...

Lambi os meus lábios, me lembrando que estava bebendo antes de chegarem. Caminhei até uma mesinha no canto e olhei debaixo dela, encontrando um copo de vidro quebrado, de onde havia escorrido um pouco de uísque. Olhei mais acima de engoli em seco, notando uma enorme mancha de sangue na parede. Suspirei, juntando forças, e me virei de costas. Dei um passo para trás e esbarrei contra a mesa, ao notar que foi daquela posição que eu vi o cano de uma arma atirar em mim.

- Não é possível, eu levei um tiro na cabeça.  

Levei minha mão à testa, notando que estava intacta. Deslizei as mãos pelo meu rosto, me certificando de que ele ainda estava coberto por pele. Andei até o banheiro, empurrando a porta para fora do meu caminho e indo direto até a pia, joguei um pouco de água no meu rosto e olhei de volta para a sala anterior, notando que os corpos ainda estavam por lá.

- Ah, merda. Por que isso não podia ser só um pesadelo?

Olhei de volta ao espelho, lentamente virando meu rosto de um lado para o outro, tendo a mais absoluta certeza de que eu era uma caveira em chamas alguns minutos atrás. Dei um passo para trás e ergui um pouco a minha blusa, meu corpo estava completamente normal e sem nenhum dos hematomas e arranhões da briga.

- Magra, mas ainda não esquelética. - Virei de costas, ficando nas pontas dos pés, e deslizei a mão pelo meu quadril. - Ok, eu estou muito gostosa...

Balancei a cabeça negativamente e voltei para a sala principal da oficina.

- Deixa disso, Cass. Tem coisas mais importantes a se fazer.

Andei até um dos invasores e ergui o seu rosto para vê-lo melhor. Mesmo chamuscado, dava pra ver que claramente não era um irlandês. Comecei a vasculhar os seus bolsos e encontrei um celular. O aparelho não tinha senha, então prossegui a xeretar as suas mensagens, era um modelo bem antigo, então imaginei que se tratava de algo provisório. Consegui encontrar as informações que eu precisava, como o nome do mandante e um ponto de encontro para depois que o assassinato fosse concluído.

Fui até a minha mesa, peguei meu smartphone e comecei a deslizar pelos contatos até encontrar o nome que eu queria. Após alguns instantes de espera e duas tentativas, finalmente atenderam.

- ”Cassidy, você ficou louca? Eu é quem deveria te ligar às três da manhã.”

- Um pessoal do Bronx deu uma festa aqui em casa, eu consegui dar um jeito nos convidados, mas a bagunça continua aqui. Eu preciso que você venha fazer uma limpeza e vou conseguir o seu pagamento em algumas horas.

Desliguei o telefone e comecei a subir as escadas, até o antigo quarto do meu pai. Respirei fundo, olhando todas as suas coisas que eu havia deixado no lugar para a sua volta que nunca aconteceria. Engoli em seco e fui até o guarda-roupas, tirando de lá uma caixa onde ele ainda guardava a velha jaqueta de couro da minha mãe. Fui então até os meus aposentos e coloquei uma calça jeans, um par de coturnos e uma camiseta branca sem mangas. Vesti a jaqueta por cima e peguei o meu capacete preto.

Todos ouviram as histórias. Todos conhecem a história dos Motoqueiros Fantasma, até aquele mais estranho que dirige um carro. Se o meu palpite realmente estivesse certo, eu havia me tornado uma Ghost Rider e precisava resolver dois grandes problemas de uma só vez. O primeiro estava no Bronx e eu chegaria lá bem rápido.

De volta ao primeiro andar, esbarrei meu pé em uma corrente que estava caída no chão, outro flashback me mostrou como eu a balançava enquanto ela também pegava fogo e algo no fundo da minha mente me dizia para levá-la. Peguei o objeto e o enrolei no meu tronco antes de pegar a moto do meu pai e partir.


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Mensagem por Jack Kirby Dom Dez 16, 2018 10:43 pm


SANGUE DE PISTÃO
Na pista sangrenta da estrada



Cassidy mal havia se recuperado do fenômeno macabro de sua transformação e já se arruma para sair. A garota tinha assuntos a tratar no Bronx e estava decidida a fazer isso o mais rápido que pudesse. ela termina de se vestir, pega seu capacete e sua corrente, e vai em direção do seu alvo, encima de sua moto Indian Scout Bobber.

Ela rasgava as ruas asfaltadas da cidade de Nova York como uma lamina afiada, deixando todos para trás, deixando uma fila de veículos pelo seu retrovisor. Em poucos minutos ela já estava chegando na ponte Harlem River, indo em direção para East Bronx. Só que assim que viu em seu retrovisor, Cassidy pôde perceber duas motos em alta velocidade vindo em sua direção.

A Indian ronca mais alto e a velocidade aumenta violentamente, para que assim os dois perseguidores ficassem para trás. Porém, assim Cassidy dobra em uma curva acentuada em alta velocidade, chegando na ponto de Harlem, logo em sua frente estava um homem que permanecia de costas no meio da rua, vestido com um longo sobretudo negro. Quando chegou mais próximo do estranho parado no meio da via, ele deixa cair o sobretudo do corpo, escorregando pelos ombros, mostrando uma rede de fios que vinham de um dispositivo de suas costas, até longos fios que saiam de suas mãos.



Homem no meio da rua:

Cassidy jogou a moto para a direita, na tentativa de desviar daquele cara esquisto, mas assim que passou por ele, o homem rapidamente fez um giro com o corpo e golpeou a lateral da motocicleta de Cassidy com o que parecia chicotes de energia. A moto se partiu em dois e jogou a piloto a metros de para cima, assim como diversas peças do veículo. Um segundo após a moto se partir, o tanque de sua moto explode com o contato do combustível e da energia, lançando Cassidy violentamente para cima da ponte. Ela bate com força em no gancho de um enorme guindaste que estava ao lado da ponte do Harlem, gira dezenas de vezes no ar e cai como um míssil no rio.  

Cassidy acorda nas margens do rio do Harlem, algumas horas depois. Com o sol golpeando seus olhos como um martelo, ela se levanta e vê que havia levado um golpe mais forte do que ela estava preparada, mas graças ao espírito demoníaco de dentro dela, seu corpo aparentava naturalidade. Tirando a forte dor de cabeça que lhe assolava como uma broca de dentista, a jovem estava bem.



mensagem ao jogador:


Cassidy: Espirito da Vingança
Valor dos dados por movimento: Nível 1 - 1d2
EXP: 0/10
HP: 10/10
E: 4/4 (vezes que pode usar seu poder)
C: 2/2 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 2
DEF: 2
Itens: Nenhum

Poder:

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desvantagens:

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Mensagem por Cassidy Scott Ter Dez 18, 2018 9:45 pm



Pela segunda vez em menos de 24 horas, eu deveria ter morrido. Levantei-me rapidamente, mas senti uma pontada na minha cabeça que parecia vir acompanhada de um som agudo como trilha sonora. Eu estava à beira do Harlem River com uma dor de cabeça horrível, sem fazer ideia de como cheguei lá e sozinha.

- Não é a primeira e nem a última vez que isso acontece comigo.

Arranquei o meu capacete e o joguei de lado ao notar que estava completamente destruído, minhas roupas estavam molhadas, mas pelo menos estavam inteiras, assim como eu. E como se o universo me punisse por sequer cogitar a possibilidade de estar tudo bem, outra pontada veio à minha mente e vários flashes me lembraram do que havia acontecido durante a madrugada. As coisas que aconteceram na minha casa, e depois na estrada quando fui perseguida por duas motos e acabei dando de cara com o sujeito que me arremessou da ponte.

- Até os artistas de rua estão armados agora? O Bronx é realmente perigoso.

Ergui a mão para cobrir meu rosto do sol enquanto olhava para cima, na direção da ponte, a parte boa é que eu havia atravessado ela. A parte ruim era que eu havia perdido a moto do meu pai para um maluco no meio da rua com dois chicotes de energia. Antes de ir atrás do sujeito que eu nem ao menos sabia o nome, eu precisava dar um jeito de sair daquela região antes que qualquer uma das duas gangues querendo a minha cabeça me encontrasse. Ir para a minha casa estava fora de cogitação, então eu só precisava de algum lugar escondido para me abrigar por algumas horas até organizar meus pensamentos.

Fui cambaleando para longe da margem, pressionando a mão direita contra minha têmpora para tentar amenizar aquela dor. Me apoiei de lado no primeiro poste que encontrei e respirei fundo, tentando me forçar a ficar melhor.

- Vamos, Cass. Você consegue.

Balancei minha cabeça e continuei o meu caminho na direção da ponte, tentando ter ideias enquanto andava.

Após alguns minutos de caminhada, uma van passou bem próxima a mim e freou na minha frente. Girei os olhos e respirei fundo, pois já sabia o que viria a seguir. As portas traseiras foram abertas e dois homens saíram de dentro dela utilizando bandanas para cobrir o rosto. Ergui os punhos e esperei que o primeiro se aproximasse. Dei um passo para o lado, evitando o direto que ele tentou acertar no meu rosto. Deslizei a minha mão por cima do seu ombro e puxei seu tronco para a minha direção, levantando o meu joelho até a sua barriga, onde foi deixado um golpe. Aproveitei que ainda não o havia deixado ir e dei um passo para o lado, colocando-o entre mim e o outro sujeito. Desferi dois socos contra o rosto do que eu segurava e depois mais uma joelhada, dessa vez no seu queixo. Ele caiu desmaiado.

O homem restante tentou me acertar com o taco de baseball que ele portava, mas dobrei meus joelhos e o taco passou por cima da minha cabeça. Avancei contra ele e dei um soco no seu diafragma, acertando outro soco contra o seu queixo logo em seguida. O taco dele caiu no chão. Dei um chute frontal contra o seu peito, seguido de um lateral e um agarrão no seu braço quando ele tentou revidar. Segurei sua nuca com a minha mão livre e o girei até que ele batesse o rosto contra um poste, um som agudo reverberou do impacto. Agarrei o seu cabelo e comecei a bater a cabeça dele contra o objeto metálico, deixando uma marca de sangue cada vez maior na superfície.

Minha sequência de golpes foi interrompida quando senti todo o meu corpo se contorcer e tremer, uma dor parecia deslizar dos meus pés à cabeça em forma de ondas e eu caí de costas no chão. Por ter caído com o rosto virado para a van, notei que havia sido atingida por uma arma de choque. Mais um sujeito desceu da van e, com a ajuda do que eu havia derrubado primeiro, fui chutada no chão antes de ser erguida e jogada dentro do veículo.

Ouvi as portas se fechando atrás de mim após os três sujeitos entrarem, um deles estava sendo carregado, e a van acelerou. Meus braços foram segurados e eu fui colocada de joelhos, virada na direção do banco do passageiro, de onde eu era encarada por um rosto familiar.

- ”Cadê meu dinheiro, Cassidy?” - Ele disse com uma arma na mão.

Abri um sorriso amarelo.

- Harvey, você tem malhado? Perdeu bastante peso.

Ele respirou fundo.

- ”Eu não estou para brincadeira, Cassidy. Você disse que eu teria meu pagamento pela manhã, e o sol já está lá em cima.”

- Ok, eu vou tentar explicar. Ontem eu fui atacada por aqueles caras que estavam mortos na minha oficina. Eles são membros de alguma gangue que nós atacamos, em um daqueles dias em que eu fui sua motorista de fuga. Eu descobri um endereço e iria atrás deles para conseguir seu dinheiro, mas as coisas... Saíram do controle.

- ”As coisas saíram do controle, Cassidy? Bom, isso aconteceu pela última vez.”

Harvey apontou com a cabeça para a minha esquerda, onde havia uma pá presa à lateral da lataria interna da van. Engoli em seco e olhei de volta para ele, o mesmo apenas se virou de volta para a frente. Olhei para as minhas mãos e senti minha respiração ficar mais pesada. O recado foi passado com sucesso, e as histórias do que seus homens faziam com as mulheres que deviam dinheiro a ele eram de embrulhar o estômago.

Conforme minha testa franzia, a expressão de pânico começou a se tornar raiva. Raiva por todas as vezes que fui assediada por causa daquela merda de dívida que no final das contas nem conseguiu salvar o meu pai, e acabou me colocando em uma bola de neve que apenas aumentava conforme o tempo passava e eu não fazia algo a respeito. Mas lá estava ele, o responsável por grande parte dos meus problemas, de costas para mim. Eu sabia que poderia fazer alguma coisa a respeito se tentasse, então agi impulsivamente.

Com um movimento rápido do meu braço, acertei a lateral da minha mão contra a garganta do que havia me eletrocutado, o outro tentou revidar e acertou um soco no meu rosto. Não foi o bastante para me derrubar e eu dei uma joelhada entre as suas pernas, inclinando o meu tronco para trás para pegar a pá que estava ali e, mesmo com pouco espaço, consegui acertar a ferramenta na têmpora dele. Chutei as portas traseiras da van, que se abriram. O homem desmaiado caiu para fora do veículo.

O primeiro a ser acertado na van segurou a pá e tentou pressioná-la contra mim, para me segurar, enquanto Harvey puxava sua pistola dourada e a apontava na minha direção. Chutei a barriga do outro capanga que estava no banco de trás e, com o pé, empurrei-o para a direção de Harvey, o homem bateu contra o braço dele e derrubou sua arma, que disparou sozinha e passou a poucos centímetros do meu braço. Um estampido ensurdecedor tomou conta do veículo.

Eu me esforçava para impedir que o cabo da pá se pressionasse contra mim, foi então que ergui a cabeça e a virei um pouco para o lado, mordendo a orelha do meu agressor com toda a força que eu tinha no meu maxilar. O sujeito começou a gritar e me soltou para pressionar o ferimento. Consegui me soltar e virar de frente para ele, acertando vários socos contra a sua cabeça e o empurrando para fora da van, ele bateu contra o asfalto algumas vezes antes de ser atropelado por um caminhão que passava no cruzamento.

Estiquei a minha mão em um compartimento de ferramentas e peguei a primeira coisa parecida com uma ponta que consegui encostar, tirei uma chave de fenda e cravei o objeto no tronco do outro capanga repetidas vezes, antes de fincá-la na lateral do seu pescoço, onde ela finalmente quebrou e eu fiquei desarmada de novo.

- ”Sua vadia desgraçada!” - Harvey exclamou antes de bater em mim com as costas da mão.

Caí sentada no chão da van, mas consegui me puxar de volta para a frente e pulei na direção dele, gritando a plenos pulmões enquanto guiava minhas mãos para a sua cabeça, ele tentou desviá-las, mas consegui cravar uma das minhas unhas no seu olho, fazendo-o berrar de dor e virar para a frente. Puxei o seu cinto de segurança e o enrolei no seu pescoço, puxando o mais forte que eu conseguia para enforcá-lo, o ódio estava nítido em minhas feições.

- Seus dias de me atormentar acabam aqui, filho da puta!

Com o canto do meu olho, notei o exato segundo em que a expressão do motorista passava de desespero para dor, seu rosto parecia estar se desfazendo, e ele caiu sobre o volante antes de literalmente desaparecer na nossa frente, mas não antes de fazer o carro perder o controle, virar de lado e capotar várias vezes, devido à alta velocidade em que estávamos.

- Outro acidente no mesmo dia? O que foi que eu te fiz, Universo?

Comecei a me arrastar para fora da van capotada, mas colocar meu pé direito no chão era praticamente impossível, então peguei a pá que ainda estava lá dentro e me apoiei nela para ficar de pé do lado de fora. Minhas costelas estavam doendo e eu não consegui definir a minha localização logo de cara. O que eu notei de verdade era a multidão que estava ao redor, mas a parte estranha é que essa multidão foi diminuindo aos poucos com as pessoas desaparecendo aos poucos.

- Que merda está acontecendo?

Olhei ao redor, aquilo não fazia o menor sentido. Manquei em direção à calçada e me apoiei de costas contra uma parede. Deslizei até sentar no chão e soltei a pá, que caiu na minha frente, levei as mãos à cabeça e comecei a ofegar mais uma vez. Todos os acontecimentos ruins em um espaço de tempo tão curto eram demais para processar, e ainda por cima eu lidava com o luto pela perda recente do meu pai. Sem me importar com mais nada, dobrei minha perna esquerda, apoiei a testa no joelho e comecei a chorar. Toda a tristeza foi misturada com raiva, frustração, confusão e não cabia mais dentro de mim.


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Oficina de Moto em Hell's Kitchen Empty Re: Oficina de Moto em Hell's Kitchen

Mensagem por Jack Kirby Qua Dez 19, 2018 1:54 pm


SANGUE DE PISTÃO
Na pista sangrenta da estrada



Nível Up:

Cassidy consegue ajudar o pequeno garoto e algumas pessoas de dentro do restaurante em chamas. Ela invade o lugar para poder ajudar quem estivesse lá dentro, mas viu que já era tarde demais para algumas vítimas daquele incêndio.  Ela cai em meio a rua, se levanta com dificuldade, com as chamas sumindo de seu corpo. Alguma coisa fazia com que ela sentisse mais afinidade com aquele espirito que vivia dentro dela, como se algo estivesse os conectado, após realizarem juntos aquelas façanhas.

Cassidy olha para o lado e vê as pessoas que haviam saído do restaurante. Algumas pareciam procurar outras pessoas que haviam sumido do local, enquanto a maioria apenas tentava se recuperar depois de terem inalado tanta fumaça. Porém, sem te muito tempo para se recuperar, Cassidy vê dois imensos helicópteros militares se aproximando do local. Os helicópteros se dividem e cada um para sobrevoando as duas saídas da rua. Rapidamente alguns soldados  saltam de rapel dos veículos, chegando ao solo em poucos segundos. Ao todo 3 soldados saem de cada um dos veículos, empunhando armas automáticas, alem de estarem vestindo uma roupa militar com proteção especial. Os dois grupos de soldados fechavam o cerco, indo na direção de Cassidy, cada um por um lado da rua.

Porém, antes que Cassidy pudesse tomar alguma providência, o espirito de seu corpo toma completamente o controle do mesmo e em um instante seu copo fica coberto de chamas e sua pele parece sumir e dar lugar à um corpo esquelético, coberto de fogo azul. O espirito então intensifica suas chamas e segura um cabo elétrico que encontrou no chão, o qual deveria ter caído de algum poste de luz ou algo do gênero.

O fio em sua mão rapidamente se torna um chicote de fogo o qual o espirito utiliza para laçar uma motocicleta que estava estacionado pouco mais de 15 metros de distância. Ele puxa o veículo que parece tomar outra forma, além de uma vontade própria que faz com que o mesmo manobrasse em vota de onde Cassidy estava, parando bem em sua frente. Agora o veículo possuía chamas em vários lugares, alem das duas rodas parecerem feitas de ossos e fogo.






mensagem ao jogador:


Cassidy: Espirito da Vingança
Valor dos dados por movimento: Nível 2 - 1d3
EXP: 10/20
HP: 20/20
E: 4/4 (vezes que pode usar seu poder)
C: 2/2 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 2
DEF: 2
Itens: Moto Fantasma

# Turno 3

Poder:

Perícia:

desvantagens:

////////////////////////////////////////////////////////////////////

Dados dos inimigos:

Soldado 1
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 2
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 3
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 4
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 5
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 6
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5


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Última edição por Jack Kirby em Seg Jan 21, 2019 11:48 am, editado 1 vez(es)

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Oficina de Moto em Hell's Kitchen Empty Re: Oficina de Moto em Hell's Kitchen

Mensagem por Cassidy Scott Qui Jan 10, 2019 4:02 am



Ergui a cabeça, tentando controlar a minha respiração. Olhei ao redor enquanto limpava as lágrimas do meu rosto. Por mais que eu tivesse acabado de sofrer um acidente e saído de lá andando, as coisas para o resto das pessoas estava ainda pior. Os barulhos de gritos, buzinas e vários outros desastres pareciam entrar na minha cabeça como agulhas, contribuindo para o meu desespero. Tapei instintivamente os meus ouvidos, mas a minha expressão confusa se tornou preocupada quando vi uma criança sozinha no meio da rua, chorando ao lado de uma maleta, mas o que realmente chamou a minha atenção foi um caminhão desgovernado que vinha ladeira abaixo na direção daquele garoto.

Nunca me dei bem com crianças, chegando a não gostar de muitas delas, mas algo dentro de mim me fez simplesmente ignorar tudo o que havia acontecido até aquele ponto e disparar na direção daquele garoto, mesmo sabendo que eu poderia morrer no processo, mas pelo visto eu tinha um anjo da guarda muito insistente, e também algum demônio me rodeando de desgraças o tempo todo. Era apenas uma questão de descobrir qual dos dois tinha mais poder.

Eu corria o mais rápido possível na direção da criança, ou pelo menos o máximo que uma perna conseguia me locomover, já que a outra estava ferida. Me abaixei perto do garoto e o envolvi em meus braços, continuando o caminho até a calçada oposta, mas o reflexo do sol bateu no meu rosto e pareceu me dizer tudo o que eu precisava saber: O caminhão estava praticamente em cima de mim. Flexionei os joelhos e, soltando um grito com a dor do meu tornozelo machucado, consegui saltar para a frente, girando no ar para que eu não caísse sobre a criança.

Soltei o garoto, ainda caída de costas no chão perto da calçada, e observei conforme o caminhão seguia o seu rumo até bater contra a parede de um prédio ao final da rua. Tentei me mover, mas o mínimo sinal de movimento provocava uma dor aguda e quase insuportável. Puxei a gola da minha blusa para cima e comecei a mordê-la para evitar o grito.

- ”Moça, você ‘tá bem?”

Olhei por cima do meu ombro, com a pele completamente vermelha e suada, e encarei o garoto de olhos mareados e lábio trêmulo, que me olhava com preocupação nos olhos. Por algum motivo, consegui dar um meio sorriso e ergui minha mão, mostrando o polegar em um gesto positivo. Soltei a minha blusa e me arrastei até conseguir me apoiar de costas num poste para ficar sentada. Engoli em seco.

- Aqui é perigoso, garoto. Vai procurar um lugar seguro.

-”Mas...” - Ele olhou para o meio da rua e apontou para a maleta. - “E o meu pai?”

Engoli em seco mais uma vez e puxei o ar para dentro dos pulmões, imediatamente levando a mão até o peito. Fechei os olhos e me segurei para não chorar mais uma vez. Olhei para os dois lados da rua e, mesmo sabendo que não era seguro fazer aquilo, me levantei e comecei a mancar na direção que o menino apontou. Apanhei a maleta e retornei até ele, me jogando no chão ao seu lado. Entreguei o objeto para ele e encostei na lateral do seu rosto com minha mão.

- Seja forte por ele.

O garotinho respirou fundo e abraçou aquela maleta como se a vida dele dependesse daquilo e, acenando positivamente com a cabeça, começou a correr. Olhei para ele por alguns instantes, torcendo para que tudo desse certo para ele, e então apoiei minha cabeça contra o poste para recuperar o meu fôlego.

É claro que eu não teria nenhum momento de sossego, e eu comprovei isso quando uma explosão me fez erguer o braço de proteger a cabeça instintivamente. Ouvi alguns gritos vindo de dentro do prédio e notei que a janela estava em chamas. Apoiando minhas mãos contra a parede, consegui ficar de pé e me locomover até a porta do edifício.

- Se afastem da porta, eu vou tentar derrubá-la! - Exclamei.

Eu não fazia ideia do que estava fazendo. Em uma situação normal, eu já teria fugido, mas algo dentro de mim parecia ter despertado um desejo de ajudar as pessoas. Talvez eu finalmente sentisse empatia por desconhecidos, mas eu preferia acreditar que era apenas a adrenalina tomando conta de mim.

Eu joguei meu corpo contra a porta algumas vezes, batendo o ombro na mesma até que sua estrutura quebrasse e eu conseguisse entrar. Comecei a balançar o meu braço para as pessoas que estavam lá dentro, chamando-as para fora.

- ”Eles ainda estão na cozinha! Precisamos tirá-los de lá.”

Um dos homens gritava para os demais enquanto tentava quebrar o lacre do extintor que ele tinha em mãos, mas a tosse e os olhos lacrimejantes por conta da fumaça o atrapalhavam, entretanto, não pareciam ter efeitos negativos sobre mim.

- Deixa isso comigo, você vai acabar se matando.

Puxei o extintor da mão dele e empurrei o seu peito na direção da saída. Arrebentei o lacre do extintor e comecei a andar na direção da cozinha, apertando o gatilho e disparando aquele gás que liberava o caminho.

- Merda...

Mas era tarde demais quando cheguei ao meu destino. Havia quatro corpos carbonizados, e um deles estava em pedaços. Provavelmente morreram assim que o prédio explodiu e as chamas apenas os consumiram em seguida. Balancei a cabeça negativamente e me virei de costas, mancando em direção à saída.

Por pouco não fui atingida por uma tábua em chamas que caiu do teto. O lugar estava caindo e iria desabar em cima de mim se eu não saísse logo de lá. Tentei acelerar os meus passos o máximo que minha perna machucada permitia, mas não foi o suficiente para chegar à saída antes que ela fosse barrada por escombros que caíram cobertos por fogo. Olhei ao redor, procurando qualquer outra saída, mas a única que eu conseguia pensar era a cozinha, que também estava barrada pelas chamas.

Chegou o momento em que a fumaça barrou toda a entrada de luz solar no lugar e eu estaria no escuro se não fosse pelo fogo. Foi então que algo completamente inesperado aconteceu, eu comecei a sentir calor. Mas esse não vinha de fora, e sim de dentro, e aumentava cada vez mais. Minha respiração estava ficando mais pesada e eu sentia meus músculos flexionando, e aquilo me deixava confusa. Foi então que eu vi, diante dos meus olhos, a pele das minhas mãos desaparecendo para dar lugar a um fogo azul que cobria o meu esqueleto.

Andei para trás até dar de costas com uma parede e cair no chão. Comecei a tatear o meu tronco e senti que todo o meu corpo estava ficando daquele jeito, inclusive o meu rosto. Assim como na noite passada, eu havia me transformado em um esqueleto coberto por chamas e, se meus instintos estivessem corretos, eu sairia de lá graças a isso

Recobrei minha compostura e fiquei em pé, sentindo que minha perna não estava mais machucada, comprovei isso batendo minha bota contra o chão algumas vezes até que uma parte do piso quebrasse. Dei alguns passos para trás e ergui as mãos, como se alguém fosse se importar com o chão quebrado no prédio em chamas.  

- Ok, Cass. Você conse... Que merda de voz é essa? - Exclamei em tom de surpresa.

Minha voz parecia ter sido duplicada. Enquanto uma delas era a minha natural, que estava um pouco mais distante, a outra era muito gutural e ecoava pelo local. Balancei a cabeça negativamente e comecei a correr na direção da janela, usando o meu ombro para bater contra os escombros e despedaçá-los com o impacto.

Ainda não entendendo absolutamente nada dos meus novos poderes, acabei colocando força demais no impacto e me arremessei para o meio da rua, caindo de cara contra o asfalto, o que teria machucado muito em condições normais.


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Oficina de Moto em Hell's Kitchen Empty Re: Oficina de Moto em Hell's Kitchen

Mensagem por Jack Kirby Seg Jan 21, 2019 11:48 am


SANGUE DE PISTÃO
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Nível Up:

Cassidy consegue ajudar o pequeno garoto e algumas pessoas de dentro do restaurante em chamas. Ela invade o lugar para poder ajudar quem estivesse lá dentro, mas viu que já era tarde demais para algumas vítimas daquele incêndio.  Ela cai em meio a rua, se levanta com dificuldade, com as chamas sumindo de seu corpo. Alguma coisa fazia com que ela sentisse mais afinidade com aquele espirito que vivia dentro dela, como se algo estivesse os conectado, após realizarem juntos aquelas façanhas.

Cassidy olha para o lado e vê as pessoas que haviam saído do restaurante. Algumas pareciam procurar outras pessoas que haviam sumido do local, enquanto a maioria apenas tentava se recuperar depois de terem inalado tanta fumaça. Porém, sem te muito tempo para se recuperar, Cassidy vê dois imensos helicópteros militares se aproximando do local. Os helicópteros se dividem e cada um para sobrevoando as duas saídas da rua. Rapidamente alguns soldados  saltam de rapel dos veículos, chegando ao solo em poucos segundos. Ao todo 3 soldados saem de cada um dos veículos, empunhando armas automáticas, alem de estarem vestindo uma roupa militar com proteção especial. Os dois grupos de soldados fechavam o cerco, indo na direção de Cassidy, cada um por um lado da rua.

Porém, antes que Cassidy pudesse tomar alguma providência, o espirito de seu corpo toma completamente o controle do mesmo e em um instante seu copo fica coberto de chamas e sua pele parece sumir e dar lugar à um corpo esquelético, coberto de fogo azul. O espirito então intensifica suas chamas e segura um cabo elétrico que encontrou no chão, o qual deveria ter caído de algum poste de luz ou algo do gênero.

O fio em sua mão rapidamente se torna um chicote de fogo o qual o espirito utiliza para laçar uma motocicleta que estava estacionado pouco mais de 15 metros de distância. Ele puxa o veículo que parece tomar outra forma, além de uma vontade própria que faz com que o mesmo manobrasse em vota de onde Cassidy estava, parando bem em sua frente. Agora o veículo possuía chamas em vários lugares, alem das duas rodas parecerem feitas de ossos e fogo.






mensagem ao jogador:


Cassidy: Espirito da Vingança
Valor dos dados por movimento: Nível 2 - 1d3
EXP: 10/20
HP: 20/20
E: 4/4 (vezes que pode usar seu poder)
C: 2/2 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 2
DEF: 2
Itens: Moto Fantasma

# Turno 3

Poder:

Perícia:

desvantagens:

////////////////////////////////////////////////////////////////////

Dados dos inimigos:

Soldado 1
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 2
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 3
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 4
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 5
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5

Soldado 6
HP: 5
Dano: 1d2
EXP: 5


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