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Aula 2 - Brian Valentine

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Mensagem por Baron Sáb maio 31, 2014 3:04 pm

Sobrevivência



Alguns dias haviam se passado desde aquela primeira aula insana de sobrevivência. Eu ainda sentia no meu corpo os resultados daquela "brincadeira ao ar livre". Locais avermelhados por todo o meu corpo, cortes, arranhões, luxações, isso sem falar nos hematomas. Estava andando igual um pinguim, tudo arreganhado, e ainda fui motivo de risada dos meus amigos por dias. Naquele momento estava caminhando em direção ao refeitório. Clémence estava comigo.
- Eu não sei como você gosta dessa aula, Brian. O seu primeiro dia te deixou nesse estado - disse Clémence, apontando para mim - Como acha que vai ficar até o final do curso? Acha que vai perder algum membro? - ela parecia feliz com as possibilidades. Olhei para frente e tentei consertar meu corpo, o problema era que, toda vez que eu tentava, as dores eram absurdas.
- Ai!! Ficou louca, Clémence!? Eu duvido que alunos percam membros durante as aulas - proferi, enquanto lutava contra minhas dores. Clémence, as vezes, tinha ideias absurdas sobre as coisas que poderiam acontecer. O pior de tudo é que tudo o que ela falava tinha algo de macabro no meio. Como da vez em que ela disse que se eu comesse a carne especial da cozinha do instituto, iria virar um monstro verde fora de controle e teriam que me matar. A convicção dela era tão grande que você quase acreditava que iria acontecer.

Foi quando descemos as escadas que dividiam o primeiro andar do segundo que encontramos com outro amigo nosso. Ele tinha cabelos castanhos, um pouco menor do que eu e sempre parecia preocupado com tudo. Esse era Myers, nosso garoto isqueiro. Clémence tinha colocado esse apelido nele por causa da habilidade do cara em criar chamas.
- Brian, Clémence, já souberam da notícia? - sua voz esbanjava nervosismo. Fizemos que não com nossas cabeças, foi ai que Myers se mostrou ainda mais nervoso. - Jimmy, da sua turma de sobrevivência Brian, não resistiu a primeira aula do curso e acabou morrendo. Ninguém sabe como foi. O encontraram morto próximo a um riacho. Devem estar investigando o caso - ele pareceu menos nervoso quando terminou de contar o que havia acontecido.

Eu fiquei espantado quando ouvi aquilo. Parecia que as brincadeiras de Clémence, em algum momento, haviam começado a se concretizar, só que de uma maneira muito mais agressiva e letal. Olhei para minha amiga e sua expressão era de espanto. Talvez ela também não esperasse que aquilo pudesse realmente acontecer dentro de um instituto onde tudo era tão organizado e controlado.
- Eu sei que pode parecer chocante, pessoal, mas a verdade é que realmente pode acontecer. A aula se chama "sobrevivência", o que significa que se você não consegue fazê-lo, inevitavelmente você cai na outra tangente, que é a morte... - eles me olhavam com um pouco de medo, pois não esperavam uma resposta tão fria, ainda mais vindo da minha pessoa. O que eles não sabem é que eu aprendi a duras penas como sobreviver e como não se apegar muito aqueles que amamos, por mais difícil que seja. Não que eu fosse algum tipo de monstro frio, cruel e calculista, mas evitava contatos íntimos para não ferir as pessoas e a mim, afinal, eu caminhava em uma linha tênue entre a felicidade e a morte.

Continuamos a caminhar em direção ao refeitório. Agora Myers havia se unido a Clémence e eu. Quando chegamos no refeitório, muitos alunos já estavam ali. Alguns eu não conhecia, outros eu sabia apenas o nome, sem ter muito interesse em conhecê-los melhor. Isso estava mais para uma escola, e acontece que sempre desgostei delas. Meus colegas e eu fomos até o local onde as refeições estavam. Era uma fileira enorme, contendo um cardápio bastante variado. Poderíamos escolher entre peixe, frango, carne bovina ou de porco, juntamente com vários tipos de acompanhamentos, saladas, arroz e até mesmo sobremesas.
- Acha que esse caso do Jimmy vai fazer com que o instituto feche as portas? - perguntou Clémence, porém, sem direcionar seu questionamento para alguém em especial, simplesmente soltando a pergunta no ar e torcendo para alguém respondê-la.
- Acho que não. Pelo que ouvi nos corredores, o professor Xavier vai conversar com os pais do jovem pessoalmente, amanhã de manhã. Não acho que a morte de um aluno possa fechar o instituto, afinal, muitos aqui ainda precisam de ajudar com seus poderes e com a sociedade lá fora - As vezes Myers conseguia ser um rapaz bastante inteligente. Clémence concordou com Myers, ficando visivelmente mais aliviada. Eu não disse palavra. Estava ocupado pegando meu almoço. Arroz, batatas coradas, um belo bife bovino, maionese, farofa, salada de repolho com presunto, alguns ovos de codorna com molho agridoce, salada Ceasar, um pedaço de torta de morango, uma maçã e um copo de suco de laranja. Coloquei tudo dentro de uma bandeja e, quando meus colegas acabaram de se servir, fomos em direção a uma mesa.
- Não acredito que você vai comer tudo isso, Brian. Você deve estar com lombriga. - disse Clémence, espantada pelo tamanho do meu prato. Sorri para ela e apontei o dedo indicador para a minha pessoa.
- Quando você é aluno do curso de sobrevivência, você aprende a comer o máximo que der e quando der. Eu sei bem o que é comer coisas nojentas e de gosto esquisito apenas para sobreviver. - falava entre uma garfada e outra.

Myers riu da minha teoria alimentícia e então todos começamos a almoçar. Foi em um dado momento do almoço que começou a guerrilha. Não vi quem lançou o quê, mas, o que sei é que houve réplica e na tréplica, fui atingido na cabeça por um nugget.
- Quem jogou isso? - perguntei, olhando ao redor, contudo, não conseguindo identificar meu agressor. Clémence, em um ato de vingança, arremessou um pouco da minha maionese em alguém.

Quando estava voltando para meu lugar, algum maluco subiu na mesa e gritou coisas sem sentido, sendo alvejado por vários nuggets. Foi ai que a guerra teve início e foi impossível parar. Fui acertado na face por macarrão espaguete. Myers tentou se esconder, mas foi vítima de vários copos cheios de suco. Clémence, que parecia em casa, ria e se divertia enquanto jogava comida nos outros. Tentei me proteger, mas quando fui acertado pela salada Ceasar voadora, me irritei e entrei na guerra, sendo atingido por vários pratos diferentes, mas acertando muitos ali presentes. Eu aumentei o tamanho das minhas mãos, pra caber mais comida e, assim, conseguir acertar mais gente. A guerra só terminou quando a comida foi guardada as pressas e os pratos ficaram vazios. Nesse momento eu corri para fora do refeitório, afinal, não queria ficar e limpar aquela sujeira. Myers escapou por pouco de um dos professores que vinha para achar culpados. Clémence, infelizmente, não teve tanta sorte e acabou ficando no refeitório, junto com outros, para limpar o refeitório.

Depois daquele pequeno "combate", eu fui para o meu quarto, tomei um banho e, em seguida, me deitei na minha cama e foi ali que adormeci. O sonho que eu tive foi muito estranho, misturava cenas do meu passado com alguns fatos que haviam acontecido comigo recentemente. Eu vi Jolee e junto dela estava Clémence. As duas sendo empurradas no rio que cortava minha casa. Aquilo eu não podia aguentar.

Acordei assombrado, devido ao sonho. Já era ruim o suficiente sonhar e reviver momentos tão trágicos para mim, adicionar Clémence a tudo isso só fazia as coisas piorarem. Olhei o relógio e já era quase nove da noite. Estava na hora da minha segunda aula de sobrevivência. Fiz minha higiene corporal e mudei de roupa, colocando uma calça jeans, um tênis adidas com listras vermelhas horizontais e uma camisa verde, com capuz. Sai do meu quarto e fui até o quadro de avisos. Ali, estava o local da minha aula.
"Então vai ser na área externa da escola..." - pensei, já seguindo para o local indicado.

Assim que cheguei lá, percebi que poucos alunos aguardavam pela aula. Na certa, haviam desistido do curso logo após a aula do professor Logan ou porque souberam que Jimmy havia morrido. Quando me dei conta de que o professor era o maluco que havia iniciado a guerra de comida, fiquei perplexo.
"Como esse cara pode ser professor!? Ele é um idiota..." - pensei, já temendo pelo que podia ser aquela aula.

A aula havia começado. O professor Deadpool queria que nos escondêssemos. Iria iniciar uma espécie de "caçada". Foi ai que o professor ficou de costas para a turma e começou uma contagem até setenta. Todos os alunos começaram a correr, mas eu fiquei parado, não sabia para onde ir.
"Anda Brian!! Se esconde!!" - meu subconsciente falava comigo. Comecei a correr. O primeiro local que pensei em me esconder foi no memorial fênix, mas achei que talvez fosse muito aberto, então, decidi adentrar nas estufas.

Ali dentro estava escuro. Quase não conseguia enxergar nada. Se não fosse pela lua, que emitia um brilho intenso, entretanto, não forte o suficiente para que enxergasse todo o local, eu não conseguiria nem dar um passo à frente. Consegui me escorar em uma grande mesa de madeira, então, bem devagar, comecei a caminhar.

Ouvi a porta de entrada da estufa se abrir. Me escondi debaixo da mesa e aguardei. Pés começaram a se aproximar de mim. Aumentei um pouco o tamanho de meus braços e mãos, então, quando os pés estavam a uma distância ideal, eu os agarrei e dei um puxão bem forte, de modo que a pessoa acabou caindo. Não era o professor Deadpool, como eu havia imaginado, mas sim outros aluno.
- Ta maluco!? Você quase me matou de su-- - eu o interrompi, colocando a mão na boca do meu colega de turma. Eu o fiz porque vi o professor andando do lado de fora da estufa, olhando atentamente para seu interior. Analisava cada local onde alguém pudesse se esconder, sem se deixar distrair pelo que acontecia ao seu redor, meu Deus, ele era muito bom em caçar.

O professor foi embora tão rápido quanto chegou. Parecia ter visto alguém, em algum lugar. Soltei o meu colega de turma e, siando debaixo da mesa, comecei a caminhar para a saída da estufa.
- Obrigado pela ajuda, cara. Você foi demais ali. Eu me chamo Andy. Eu sou meio novato aqui no instituto e não sei bem se sobrevivência é um curso onde vou me adaptar. Eu só achei interessante a descrição dele lá no mural... - ele simplesmente não parava de falar. Eu andava com cuidado, olhando ao redor e tentando perceber ao máximo tudo o que estava na estufa. Era um local onde plantas eram cultivadas e, por essa razão, muitos vasos, terra e tesouras de jardinagem estavam espalhados pelo local. Andy continuava a tagarelar sem parar, devia estar nervoso. Ele estava do outro lado da enorme mesa de madeira que dividia a estufa, caminhava seguro de que nada iria atingi-lo. Foi nesse momento que ele passou ou encostou em alguma coisa e, essa coisa, começou a tocar uma música muito chata, que ecoava por todo o lugar.
"Uma armadilha? Ah merda!! Isso é mal. Isso é muito mal!!!" - aumentei o tamanho do meu braço e empurrei Andy em direção a saída, que já estava bem próxima da gente. Corremos. Corremos como se realmente nossas vidas dependessem daquilo. Se o professor Deadpool tivesse ouvido a música, iria evar apenas alguns segundos para nos encontrar. Nesse meio tempo tínhamos que sair dali e procurar outro lugar para nos escondermos.

Infelizmente o professor era muito rápido. Quando abrimos a porta da estufa e colocamos o corpo para fora, ele já mirava em nós dois suas armas de tinta. Sabia que ele seria rápido, mas não tanto. Em uma jogada desesperada e instintiva, eu usei meu braço aumentado para empurrar Andy na direção do professor e então, dando uma guinada de noventa graus, comecei a correr na direção do jardim do instituto. Eu havia sacrificado Andy. Ele obstruiu a visão do professor e isso me impediu de ser atingido, porém, ele estava fora do jogo. Estava "morto".
"Sobrevivência também é sacrifício. Sinto muito Andy..." - pensei, enquanto adentrava no jardim e passava por arbustos, plantas e flores que nunca tinha visto antes.

Tudo estava muito silencioso. Vez ou outra os gritos de alguém ecoavam pelo local, o que me dizia que o professor havia acertado outro aluno. Eu caminhava devagar. Tentava lembrar das aulas do professor Logan. Evitava plantas e flores muito chamativas e de cor escura, porém, não era muito fácil de fazer isso durante a noite. Enquanto caminhava pelo jardim, acabei tropeçando em uma raiz de planta e cai sentado no chão. Até ai, problema nenhum, o pior de tudo é que o chão emitiu um som altíssimo de pum, o que denunciou rapidamente onde eu estava. Um barulho começou a surgir atrás de mim. Sem nem mesmo pensar, aumentei o tamanho dos meus braços e aguardei. Dessa vez eu tinha razão. Era o professor Deadpool que havia ouvido o barulho da flatulência e queria me "matar". Sem esperar que ele mirasse em mim, lancei meus braços contra o solo, produzindo um tremor pequeno, mas suficiente para desequilibrar o professor. Nesse momento eu fugi novamente, porém, o professor, mesmo caído no chão, ainda atirou contra mim. Um dos tiros eu senti passar raspando pela minha camisa. Foi então que eu me joguei no chão e decidi começar a me arrastar, para impedir que o professor me visse. Eu já estava um pouco longe do professor e o jardim tinha mato e uma altura ideal para me esconder decentemente.

Não sei por quantos metros me arrastei. Parecia um inseto. Estava sujo e suando. Arfava em busca de ar. A adrenalina fazia meu coração acelerar e, no silêncio da noite, cada batida parecia uma explosão de bomba atômica. Eu sentia e podia ouvir as batidas do meu coração tão altas, que achei que qualquer um pudesse ouvi-las também.
"Calma Brian, calma..." - olhava ao redor, em busca de qualquer indício da aproximação de alguém.

O professor devia ter desistido de me procurar, porém, não achei prudente me erguer para observar ao redor, pois ele poderia estar escondido. Quando cheguei perto de uma árvore, decidi me sentar e recuperar um pouco as energias. Um vento fraco soprou naquele instante, ajudando na minha recuperação. Eu olhava para cima, para o céu, tentando descansar a mente daquela brincadeira séria. Ser alvo de uma caçada era algo cansativo e muito desgastante, tanto físico, quanto mentalmente. Eu estava esgotado. Parecia que eu não dormia há dias.
"Os gritos começaram a ocorrer com frequência menor. Isso quer dizer que devem restar poucos alunos para serem descobertos" - imaginava eu, enquanto me concentrava para ouvir ao redor.

Já recuperado, me levantei e tentei caminhar com o máximo de atenção e cautela possível. Infelizmente, para minha surpresa, minas e música não eram todas as armadilhas do lugar. Quando passei pelo campo florido do jardim, um local muito bem trabalhado e repleto das mais lindas e raras espécies de fores, fui acertado por alguma coisa nas costas. De início achei que fosse o professor, então me virei para encará-lo, mas não o vi. Em seu lugar, estava uma máquina que disparava bolas de tênis. Desviei do segundo tiro e sai correndo, com medo de que o professor logo fosse atraído para aquele lugar. Outras máquinas se fizeram presentes e começaram a disparar as bolas, que me acertavam nas costelas, cabeça, pernas e coxa. Estava começando a ficar todo dolorido. Corria o mais rápido que podia para ver se conseguiria escapar dali. Quando estava vendo o início do memorial fênix, uma bola de tênis me acertou nos países baixos, me fazendo cair no chão, gemendo de dor e segurando minahs partes com as mãos.
- AI MEU DEUS DO CÉU!!! O BRIAN JR.!! - eu já não ligava mais se o professor fosse me ouvir, aquilo doeu pra valer. Foi quando estava no chão que comecei a perceber que coisas estavam andando pelo meu corpo. Eram baratas e aranhas. Elas passeavam pelas minhas roupas, pela minha pele e pelo meu cabelo. Tentei me levantar, mas a dor nos testículos me enfraqueceu. Tentei novamente e, dessa vez, fui feliz. Com movimentos rápidos, tirei de mim o máximo de insetos que pude e, enquanto fazia isso, fui atingido na testa por uma bola de tênis, me fazendo ver estrelas e voltar novamente ao chão.

Tudo rodava. Por sorte, eu não tinha desmaiado. Comecei a me arrastar novamente, para ver se conseguia sair daquele inferno. Os insetos haviam voltado a andar pelo meu corpo, mas agora não ligava tanto, estava mais concentrado em sair dali com meu saco e cabeça inertes.
"Ai caralho!! Que dor!!!" - eu gemia a cada movimento que fazia. Foi nesse momento que ouvi o barulho de armas sendo carregadas. me virei, ficando de barriga para cima, e vi o professor Deadpool. Eu havia demorado demais naquele lugar.
- Acho que dessa vez acabou pra você, pequeno smurf... - disse ele, apontando sua arma para mim. Meu coração disparou. Seria esse o fim de tudo?

Em um ato desesperado, aumentei o tamanho das minhas pernas e desferi um golpe contra o professor, fazendo com que ele caísse de cara no chão. Sem esperar por nada, desferi outro empurrão com minhas pernas, afastando o professor de mim alguns metros. O impacto do empurrão deve ter fraturado os ombros do professor, pois ele não conseguiu apontar as armas para mim, então, me levantei e dei um pulo para o lado e como estava com minhas pernas aumentadas, esse pulo foi bem mais alto do que um pulo normal, me fazendo cair em cima de uma roseira cheia de espinhos.

Voltando minhas pernas ao normal, corri em direção ao memorial fênix. Já estava todo sujo e cansado. A lua agora havia se escondido atrás de nuvens carregadas, o que não queria dizer que iria chover.
"Merda, merda, merda!!! Onde eu estava com a cabeça!? Eu ataquei um professor!? Eu acho que quebrei as pernas dele!! Porcaria, porcaria!!!" - eu estava começando a me desesperar.

O memorial era grande e muito bonito. Feito em um tipo especial de pedra, ele guardava a memória de uma jovem que havia sido aluna do instituto. Por alguma razão ela havia sido agraciada com aquela lembrança. Talvez ela tivesse morrido em benefício de algo muito maior do que qualquer um ali pudesse entender, vai saber.

Olhei para todos os lados. O professor não estava mais ali, então, decidi correr. Corri o mais rápido que pude e logo cheguei na piscina do instituo. Ela era grande, parecia olímpica, e era dividida por raias. Fiquei escondido atrás de algumas espreguiçadeiras ali perto, agachado, e torcendo para não ser visto. Novamente, para meu total desapontamento, eu cometi o erro de cair em uma armadilha. O barulho de gases foi tão alto quanto da última vez, contudo, dessa vez, o som veio acompanhado de uma bolada de tênis bem no meu brioco. Eu dei um salto para cima, devido a dor, e foi ai que fui alvejado por tiros de tinta. O primeiro foi no abdome. O segundo, no tórax. O terceiro foi na testa. O professor estava bem na minha frente e eu não tinha percebido. Havia me distraído com as armadilhas.
- Peguei você, smurf fujão!! - o professor parecia feliz.

Tudo começou a girar. Eu estava "morrendo". Tudo começou a ficar mais lento, como se tudo fosse um filme do matrix. Eu cai de barriga para cima na piscina. A tinta se espalhou pela água, manchando-a. Ali, em meio aquela imensidão azul, jazia Brian Valentine, o garoto que lutou até o fim pela sua vida.

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