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Aula 1 - Leonard

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Mensagem por Leonard Richmond Ter maio 13, 2014 9:11 pm


First Class

Muitos não sabem o que é o verdadeiro sofrimento, certos indivíduos até imaginam o sentimento, porém é o trabalho de poucos poder sentir na pele o medo constante de um fantasma do passado. Charles Xavier, dono do instituto que me acolhera como um membro me instruiu a seguir uma classe específica dentro da academia que visava a sobrevivência e o combate. Eu, no momento em que me foi considerado tal opção achei ridículo. Um homem criado como eu, com os poderes que possua aprendendo a sobreviver em uma selva? De primeira instância eu recusaria, porém ao me dizer que o famoso X-men do instituto Wolverine estava a lecionar nesta categoria eu logo aceitei o convite. Todos diziam que ele era especial e um veterano absoluto e isto eu queria saber.

Eis que após um tempo relativamente curto de espera, eu pude ir até a minha primeira aula de sobrevivência. O próprio instrutor avisaria aos alunos que a aula seria no bosque, um local bem próximo do instituto e não seria algo de se estranhar, afinal era sua primeira aula. Passadas horas no meu quarto eu finalmente saia do meu quarto para chegar ao destino pré marcado onde uma linhas no chão o instrutor estava a desenhar. Em uma apresentação direta ele começaria a falar a mim e a outros estudantes que chegariam depois; -Olá pirralhos, como vocês sabem eu sou o professor Logan, um X-men , e infelizmente agora serei seu professor de sobrevivência. Quero que se posicionem lado à lado e me digam seus nomes e o que sua mutação genética possibilita fazer, isso será explorado nas próximas aulas... Da esquerda pra direita, isso é rápido!!

Eu seria o primeiro da esquerda e logo viria a me apresentar: -Sou Leonard Richmond, minha mutação permite me tornar intangível e também me permite ter um fator de cura acelerado, similar ao senhor. Eu seria bem rápido e conclusivo em minhas palavras e logo após o término da apresentação o instrutor explicaria sobre sua capacidade de sobrevivência e sobre o que ele iria ensinar. Para mim aquilo era indiferente e sem surpresa eu somente ouvia seus palavras sem mudar meu foco ou minha expressão. Então, após seus dizeres ele explicaria suas instruções básicas de sobrevivência: água, alimento, abrigo, fogo, cuidado com o corpo, e orientação. Seriam 6 regras básicas de sobrevivência que eu já tinha imaginado quais seriam bem antes da aula começar e perdido em pensamentos eu não prestaria a atenção em mais nenhuma palavra dita pelo mesmo após tal fato.

Quando o instrutor veio a pegar um graveto e explicar cada função das 6 regras eu voltaria a escuta-lo com atenção, pois eu queria muito passar daquela noite, de preferência inteiro. - Um abrigo é algo essencial para sobreviver, ele vai te proteger da chuva, de alguns mosquitos, e da infiltração de água, mas para isso tem que estar a meio metro do chão... Duas toras de madeira podem dar um jeito nisso. *Então além da fogueira eu terei de cortar lenha para me manter longe da água? Quem precisa de gravetos quando se tem uma tora de madeira, hehehe* Logo ele continuava e passava para o segundo tópico, a água. – Ache água, beba a água fique hidratado, use folhas não peludas pra levar a água pra sua boca elas provavelmente contêm substâncias químicas nocivas!! *Eu sinceramente não sei o por que eu usaria uma planta peluda como um recipiente, mas tudo bem ..... Eu não estou levando isto a sério como eu deveria, não é? Espera, estou perguntando para mim mesmo? Ahhh, acho que já estou começando a delirar com a fome.*

Os outros assuntos seriam de natureza irrelevante para serem se quer citados em meus pensamentos, exceto a parte em que o instrutor ensinava a fazer uma fogueira, coisa que eu não sabia fazer. Após toda a sua explicação eu andaria com os outro alunos até uma clareira onde eu já iria me sentar para descansar quando fui advertido a logo marcar meu território e a partir por recursos. Com um graveto encontrado no local eu colocaria o objeto no centro do cubo que seria mais afastado do riacho que ali havia, já demonstrando que o espaço era meu. Pondo então meu celular sobre uma mesa eu sairia em meio ao bosque completamente escuro para procurar recursos. De inicio eu pegaria o cantil que me seria entregue pelo instrutor como uma ferramenta de sobrevivência, com ele eu receberia uma faca, uma bússola e uma pedaço de lona que eu deixaria no meu território, tudo isso seria me dado antes de partir ao bosque. Com o Cantil eu colocava a água do riacho no qual eu me aproximaria logo após minha busca. *Água encontrada, faltam mais dois itens para completar o exercício. Acho melhor eu ir logo antes que algum animal apareça.*

Eu então partia para a busca dos alimentos, eu me movia com cuidado pois em bosques como esse é de costume se encontrar cobras e animais pequenos de capacidade mortal e apesar de ser bem resistente eu não queria encontrar um desses. Incontáveis minutos depois eu acharia uma pequena doninha que estava a me encarar com uma expressão não muito amigável. Eu mal podia enxergar, então puxei a faca presa em minha calça e logo a arremessaria contra a doninha que parecia estar presa pela calda, pelo menos até eu segurar ela e furar sua cabeça com a mesma faca usada. *Certo, tenho comida e água, agora só preciso achar a clareira e fazer fogo, mas eu não consigo ver direito o maldito caminho, e agora?*

Eu então andaria pela mata para voltar a clareira, com minha faca na mão direita e a doninha na esquerda eu tentava pisar em um solo de terra pura, que indicaria que eu estaria em uma trilha mas a deusa da sorte não me abençoava naquela noite pois a trilha não queria aparecer. Eis que do escuro do bosque eu escutaria uma série de grunhidos estranhos que conforme o meu andar pareciam aumentar mais e mais. Lobos, lobos por toda a parte, eu conseguia os ver pois a lua apareceria para me iluminar, mas o lobos não seriam o problema, pois o real problema seria a armadilha na qual eu vinha a pisar e o enorme tronco de madeira que voava em minha direção. Com os meus poderes eu me tornaria intangível a tempo suficiente do tronco passar por mim e finalmente após um certo tempo, parar de vez. Com um suspiro de alivio eu enxugaria minha testa que suava devido a adrenalina e do nada uma dor enorme vinha do meu ombro e me arrepiava a espinha. Os lobos! Eu me esqueci deles, tais lobos que avançavam sobre mim e mordiam minha pele com raiva. Enquanto eu seria agredido por tais animais eu me manteria calmo, pegaria a faca e conforme cada um mordia meu corpo eu lhes matava com o crânio perfurado. Seria uma estratégia cansativa, porém após quase 1 hora eu finalmente acabaria com todos eles, enquanto meu corpo estava a lentamente se curar das feridas; pararia eu então para contar quantos corpos haviam lá, além da minha pobre e magra doninha que encoberta de lama estava a estragar no solo.

Após a loucura eu pegaria alguns gravetos que os generosos lobos deixariam para mim graças a seu ataque feroz entre as arvores e então eu seguiria as instruções de montagem do instrutor. Eu pegaria a faca do crânio ultimo lobo que eu havia matado e então limparia o sangue da faca usando minha camisa como pano, em seguida eu beberia um pouco de água que eu colheria com o cantil e então partiria para a prática. Usando a faca eu pegaria um dos gravetos e o entalharia para ficar com a base plane e um formato cilíndrico; neste processo eu havia de me cortar algumas vezes devido a falta de luz e isso só me irritava a ponto do ódio e arrependimento. Então pegaria um pouco de madeira que eu cortaria com a faca, algo que demoraria um bom tempo para se fazer, e então criaria uma trilha com a madeira colhida. Logo com a mesma faca eu cortaria um pequeno pedaço do meu próprio cabelo para servir de recipiente da brasa que seria formada após eu esfregar o galho plano na trilha de madeira que eu previamente fiz e com os gravetos deixados e jogados a trilha eu colocaria o cabelo em chamas abaixo do arranjo que começaria a pegar fogo, produzindo assim uma fogueira.

Com iluminação e algo para cozinhar a comida eu estaria pronto. -Vou cozinhar esse maldito lobo e vou voltar a clareira. Então, com suas palavra dita e o objetivo quase completo o jovem arrancaria o pelo do lobo usando a faca que seria o objeto mais útil de sua aventura e logo o torraria usando o fogo produzido pelo mesmo. Depois de algumas horas eu estaria bem alimentado e com suprimentos de madeira e carne em meus braços, estava na hora de voltar e usando a bússola que indicaria o caminho eu me via de volta a clareira onde todos estavam a descansar. *Eu sou o ultimo, só pode ser brincadeira.*

Usando as toras de madeiras e os gravetos que eu colheria, eu faria uma barraca tradicional usando dois gravetos longos para erguer a lona e alguns pedaços de madeira que eu entalharia para prender as pontas da barraca que eu criava e logo, perto do amanhecer eu me deitaria em uma cama improvisada na qual eu usei a pele do lobo para servir de colcha. Alguns minutos depois, minutos que pareciam segundos, o instrutor acordaria a todos dando fim ao treinamento e liberando o pessoal para a mansão. Eu, acabado e com as roupas completamente surradas agradeceria a deus pelos poderes que eu tinha, pois sem eles eu estaria morto a essa altura.



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