Josie's Bar. - Hell's Kitchen

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Um gosto amargo descia pela minha boca. Outro dia cansativo protegendo alguns endinheirados com pouca coisa além dos seus muitos bens materiais a perder. Já estava quase acostumado a ver o quanto os midgardianos começavam a perder suas vidas assim que acumulavam um pouco do seu ouro e já havia ficado farto rápido. Eu era um asgardiano, só precisava da minha espada e alguma coisa para cortar ou encher de porrada. Como um guerreiro como eu poderia ter uma vida voltado aquele tipo de trabalho?! Por alguns momentos eu até gostaria de pensar que nem meu pai nem meus pares estavam vendo aquilo, contudo, ele enxergava tudo então... Quando saia a noite e fazia minhas rondas, pelo menos gostava de pensar que estava compensando, conquistando meu lugar no Vahalla pelos erros que cometia durante o dia.  Só que eu não estava nem um pouco inclinado a fazer uma hoje, não antes de passar na Josie e tirar aquele gosto de autopiedade da boca.

Para variar algumas várias nuvens de chuva haviam se acumulado rápido na ilha, foram tão rápidas que não deu sequer tempo para ir a pé até o bar e me adiantei para um táxi. E esta cidade tem todo um modus operantis até de se pedir uma locomoção. Fiquei alguns minutos para conseguir um, já estava ficando impaciente e soltei algumas baforadas pela janela. Toda aquela poluição havia deixado o tempo abafado mesmo em um anuncio de tempestade. As ruas também não eram apenas cartões portais, as noites presenciavam muitos abandonados para as ruas e a polícia não as tratava bem. Sem novidades, nem os deuses acertavam tanto quanto o assunto era comando e até eles eram por vezes cruéis com os menores. A um asgardiano não era permitido ser menor. Enfim, já divagava dentro da minha cabeça demais quando cheguei a frente do bar.

Agradeci ao motorista que mal me olhou no olho, pagando-o em seguida e abri meu suposto guarda-chuva para atravessar a escada. Quando abri a porta finalmente senti um ambiente familiar, literalmente. Josie tentava manter aquele local como um ambiente neutro e seguro. Foi assim que ganhou o respeito daquelas pessoas. Como eu sabia disso? A pessoa que viveu antes de mim, como Damian Stone, era um frequentador ativo daquele lugar e foi criado próximo. Basicamente, era impossível não ser reconhecido naquele lugar, mesmo nos meus piores dias. Tirei meu sobretudo com as bordas molhadas, enrolei no braço.e fechei o guarda chuva. A primeira coisa que se via do bar era o grande letreiro colorido e chamativo do lado de fora. A porta pesada da frente sempre quando aberta fazia aquele inconfundível barulho de sino conveniente as cidades do interior. O ambiente no interior era feito de madeira solida permanecia arejado, com um cheiro inconfundível de pinho bem ao fundo. Dei alguns passos em direção ao grande balcão e me sentei bem ao canto em uma das cadeiras altas.  O barman não tardou nem sequer 40 segundos para me atender, o local não estava muito cheio. Era Reggie, um jovem universitário que pelo menos nas noites de quinta e sexta trabalhava como o responsável pelas bebidas. - Uma dose dupla de Whiskey Bruichladdich. - Não o deixei nem sequer completar o gesto da fala e uma de suas sobrancelhas levantou-se a medida que me servia. - Dia difícil, Damian? - Sorri ironicamente, lançando a bebida para dentro da garganta e pedindo outra com o copo estendido. - E todos não são?! Pretendia encerrar a conversa naquele patamar. Um ponto que não foi difícil descobrir é que a bebida midgardiana não fazia muito efeito sobre mim e que ficar bêbado era quase impossível. Hoje em dia só fazia pelo próprio habito. Um hábito que queria fazer sozinho, enquanto outras pessoas entravam no estabelecimento e outras saiam. Todas guiadas pelo ritmo da chuva.

Spoiler:

Hora do bar!

Início...

#Turno 1!

Valor dos dados por movimento: Nível 1 - 1d2
EXP: 0/10
HP: 10/10
E: 3/3 (vezes que pode usar seu poder)
C: 2/2 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 3
DEF: 2
Itens: Nenhum

Poderes:

Perícias:

Desvantagens:

Objetivos:

☼ Deter os 4 cobradores;

☼ Salvar Reggie;

back in black

Um, dois, três... Não fazia diferença de quantos copos eu tomasse, desde que aquela bebida entorpecente limpasse o gosto amargo... Por acaso se fosse um verdadeiro hidromel, eu realmente estaria acabado com toda aquela bebida. É errado sentir saudade da selvageria da era viking? Eles eram de poucas palavras, mas sabiam fazer um excelente hidromel. A gente vive muito tempo e acaba se tornando um grande saco de merda nostálgica. Aquelas pessoas a minha volta ainda admirariam meu físico e minhas belezas se soubessem quantos anos eu tenho (pergunta) Duvido. Eu poderia ficar os vendo irem e virem por horas. Sabe, como uma câmera ou certo guardião de Asgard. Infelizmente para sobreviver eu precisava muito mais do que isso. Precisava conciliar meus objetivos carnais de existência com a minha busca por um lugar no paraíso de sangue, guerra e glória chamado: Vahalla. Difícil não é mesmo? Ou você tá achando que ser um deus é moleza?

Já estava na minha hora de fazer minha segunda atividade favorita, só que ainda faltava minha saideira. Onde estava o filósofo de copo e nas “horas vagas”, barman, Reggie? Aprumei-me na cadeira de forma ereta, eu estava completamente afundado no copo e depois olhei ao redor. As pessoas começaram a reclamar que faltava cerveja em seus copos. O que uma falta de álcool não fazia. Depois olhei para a porta que dava acesso aos fundos que ainda estava encostada. Quanto tempo demorava a um humano jogar o lixo fora? Pela minha experiência estava demorando muito. O lixo estava pesado, mas não era para tanto. Era melhor eu ver no que estava acontecendo, porque meu senso de desastre estava tinindo no fundo do ouvido e não era bom nem para o rapaz nem para Josie que os clientes começassem a ir embora. Levantei da cadeira, com o meu copo na mão e deixei minhas coisas recostadas na parte de dentro do balcão. Eu tinha plena confiança naquele lugar, só não queria arriscar, ainda mais com os clientes descontentes e eu precisava ser rápido. Escorreguei furtivamente, ou o máximo que pude, para chegar até a porta e abri meu caminho para o fundo. Este simples movimento já me colocou no lugar e na situação que esperava: uma encrenca. Reggie não só estava demorando a atender, ele estava sendo espancado, por quatro pessoas.

Meu corpo começou a se mover quase que instintivamente pelo meu novo campo de batalha, não precisava dizer muita coisa. Em uma situação como aquela a primeira coisa a se fazer é compensar ou rebalancear a desvantagem numérica. Eles eram três a mais que eu, contudo, pela minha sorte ainda não haviam me percebido. Outro ponto importante era tentar me aproximar ao máximo do refém, nesse caso, Reggie, de preferência nos três primeiros movimentos, depois disso, minhas chances de conseguir alguma coisa começariam a cair drasticamente. Cortando a distância rápida entre eu e o grupo. Buscando pegá-los desprevenidos, peguei meu copo de vidro, daqueles onde se toma um belo Wyski e arrebentei na cabeça de um dos caras pelas costas, na ideia de tirá-lo prontamente do combate. No entanto eu sabia muito bem que para conseguir sair vivo na próxima rodada eu não dar sequer chances para os demais revidarem com aquelas armas que eu já havia visto em suas mãos. Sem pestanejar, juntei forças no que pareceram segundos e reuni uma rajada de vento que foi direcionada para todos os demais com a força suficiente para derrubá-los. Foi perceptível que quando a rajada saiu o fluxo da chuva foi na mesma direção indicando a força. Com as mãos abertas em uma espécie de posição de grito, desejava ter tido sucesso em todas. Não era com a classe que tinha geralmente, mas a ideia era que desse conta do recado.

Movimentos:

Hora do bar!

Início...

#Turno 2!

Valor dos dados por movimento: Nível 1 - 1d2
EXP: 0/10
HP: 10/10
E: 2/3 (vezes que pode usar seu poder)
C: 2/2 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 3
DEF: 2
Itens: Nenhum

Poderes:

Perícias:

Desvantagens:

Objetivos:

☼ Deter os 4 cobradores;

☼ Salvar Reggie;

back in black

Talvez, mas só talvez eu tenha começado as coisas um pouco mais vicerais do que aqueles caras pretendiam. Com toda minha esperteza ainda tinha esquecido de derrubar todos aqueles caras armados e sem dúvidas eles eram durões. Quem diria que um pouco de bebida alcoólica me traria para um tiroteio em plena Nova York?! Era uma pena que não dava mais para chamar àqueles caras para tomar uma cerveja e resolver tudo na conversa não é mesmo? Nem eu iria ficar na frente daqueles projéteis. E o que aqueles caras não sabiam era que um asgardiano gosta de duas coisas e estávamos começando uma delas.


Visando sair de frente dos projéteis que eu sabia que viria quando vi eles me mirarem, me joguei rolando para o lado direito buscando esquivar daqueles disparos enquanto a mira daqueles homens estava se ajustando a minha posição. Minha jogada foi em direção a o abrigo mais próximo que achei: o ponto atrás de uma caçamba de lixo. E mesmo se eu conseguisse com uma certa felicidade, aquele canto não era nem de perto um dos mais felizes. O cheiro sem dúvidas era horrível. A questão é: que outro lugar poderia dar um jeito naqueles projéteis? Era pelo menos de aquela caçamba. Precisava acabar com aquela desvantagens e devolver o jogo ao meu favor. Respirei fundo tentando lembrar dos meus treinamentos e ensinamentos que tinha aprendido com pelo menos duas vidas diferentes de frenético combate. Aquelas regras eram diferentes do tempo em Asgard, mas perfeitamente compatíveis com o tempo de exército. Os Midgardianos sabiam ser sujos e eu teria que aprender a sê-lo se quisesse sobreviver.

Controlei minha respiração esperando os disparos que não cessavam. Peguei o mais rápido que pude um dos cacos de vidro no chão, que cortou um pouco minha mão mas que não fez um corte tão profundo. Seria minha garantia. Quando os disparos pararam usei para ver onde todos estavam. Me concentrei no solo no entorno de todos eles e criei, utilizando meus poderes um buraco que fizessem todos caírem em conjunto. Caso tivesse sucesso, já me preparava para correr na direção de cada um. Um strike para quem sabe acabar de vez com aquilo.

Movimentos:

Hora do bar!

Início...

#Turno 2!
Level Up! 3X (Ganhou 3 pontos para escolher em qual atributo colocar (ATK, DEF, Energia ou Conhecimento)

Valor dos dados por movimento: Nível 4 - 1d5 (Usando E/C) 1d3 (Sem uso de E/C)
EXP: 10/60
HP: 36/40
E: 1/3 (vezes que pode usar seu poder)
C: 1/2 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 3
DEF: 2
Itens: Nenhum

Poderes:

Perícias:

Desvantagens:

Objetivos:

✓ Deter os 4 cobradores; 10xp

✓ Salvar Reggie; 10xp

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Um guerreiro experiente sempre reconhece uma boa batalha quando dá de cara com uma, aqueles caras definitivamente estavam valendo todo o esforço e tempo que estava investindo naquele confronto. Ninguém deveria estar vendo aquilo além dos deuses, um tributo a eles. Eu quase conseguia sentir o sorriso no rosto de Odin e a própria neutralidade no rosto de meu pai. Não importava o quanto eu tentasse negar aquilo, a verdade era que de tudo que fazia era para semear seu orgulho.

Sentia meu corpo quente, a pele empapada de suor, mas não poderia me distrair por mais tanto tempo. Peguei pela ponta dos dedos o vidro e olhei de novo a quina para ver o grau de sucesso do meu último ataque. Nada além de silêncio e uma cratera. Sorri firme e levantei. O movimento brusco revelou uma marca de sangue na minha camisa. Parece que uma das balas havia me acertado e eu não estrava triste ao saber que aquilo seria talvez mais uma cicatriz de guerra. Contudo, para não morrer comecei a pressionar o machucado. Fui andando devagar procurando Reggie. Deu para ver o estrago que fiz ao ver os corpos dos caras no chão. Senti o pulso de cada um, estavam vivos, respirando, só inconscientes.  Acabei encontrando Reggie mais a frente jogado no canto. Parece que meu cone de vento o acertou. Dei um tapa na sua cara e ele acordou. -  Cara, mas que merda foi aquilo! Eles vieram atrás de mim, depois... Cara! - O barman estava em choque e sua forma de reagir era falar muito, isto era normal. O mais importante era que permanecia a salvo. O ajudei a levantar, quando ele pode ver a mancha de sangue no braço. -  Cara, seu braço... - Balancei a cabeça e continuei apertando para evitar qualquer sangramento. -  Foi só de raspão, eu tenho que limpar e costurar, rápido antes que infeccione. E a polícia vai chegar logo. Preciso ir para casa dar um jeito nesses ferimentos e você vai me contar tudo sobre estes caras antes. Vamos! - Disse rápido, rasgando uma roupa e amarrando no ferimento. Ambos fomos para o bar depois que eu pude esconder minha ferida. Peguei minhas coisa e pude ir embora. Era muito arriscado ficar naquele lugar esperando os policiais e eu já havia conseguido o nome de um deles.

Movimentos:

Extinção dos 9

reinos

Olho no Monstro!

#Turno 3!

Valor dos dados por movimento: Nível 4 - 1d5 (Usando E/C) 1d3 (Sem uso de E/C)
EXP: 10/60
HP: 36/40
E: 2/4 (vezes que pode usar seu poder)
C: 2/3 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 3
DEF: 3
Itens: Nenhum

Poderes:

Perícias:

Desvantagens:

Objetivos:

☼ Deter o Monstro de Gelo

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Parecia tudo acabado no momento em que eu derrubei todos aqueles inimigos que me deram certo trabalho, mas não provaram ser um desafio suficiente. O gosto, de uma vitória assim, em pleno tiroteio aberto, parecia ser o hidromel que faltava para a melhora do meu dia. Esse mundo, Midgard, contanto, só mostra sua peculirialidade através dos seus desafios e mistérios. Andar pelas suas curvas, é para os humanos uma eterna dúvida, isso querendo ou não é o que lhes faz fortes, resilientes e se engana quem os tem como fracos. Nos deuses somos prepotentes, tenho que admitir e é muito difícil se despir de tais vaidades. Mesmo vivendo sob esta pele, este corpo, eu ainda estava sujeito a esse sentimento. Porém, – e acredite a sempre um “porém” – algo sempre nos lembra sobre nossas fraquezas e até mesmo os Asgardianos estavam submetidos a elas. Ninguém lembrou mais a nós sobre nossas fraquezas do que os gigantes de gelo. Foi tantas mortes, guerras e confrontos que beirava quase a sandice nossa rivalidade. É verdade que muitos de nós temos sangue de gigantes correndo em nossas veias, incluindo a própria família real, mas isso não faz mais diferença. Niflheim é nossa inimiga natural a ponto de um de nós reconhecermos um gigante de gelo pelo barulho, pelo “cheiro”, por assim dizer.

Quando ouvi novamente a voz de Reggie me gritando desesperado, eu já havia sentido a mudança de temperatura vinda do ar e umas séries de acontecimentos vieram em minha mente em questão de segundos. Meu corpo girou naturalmente nos calcanhares, retomando minha postura de frente ao meu inimigo. Uma olhada rápida pôs em cheque a ideia de um gigante: era pequeno demais. Uma segunda, uma terceira e quarta pergunta pulou da minha mente: por que aquela criatura estava naquele lugar? Ela era a única entre eles? O que estava acontecendo em Asgard para deixarem uma criatura como aquela passar despercebida entre os midgardianos? Havia muitas perguntas e pouco tempo para resposta. Meu corpo novamente se movia como se entendesse o que minha mente estava dizendo. Estiquei a mão e num piscar de olhos a minha espada, Balmung, voo até a minha mão, completando a metamorfose de um guarda chuva para uma arma afiada. Seja o que fosse, era hora de falar sério. – Reggie saia daqui agora!! – Ele seria mais uma distração outra vez. Segurei a espada apertada no punho com as duas mãos e esperei. Quando as primeiras rajadas de frio vieram perto o suficiente e a criatura, aproveitei o momento perfeito para rolar, desviando de preferência do caminho das duas coisas: criatura e seu sopro. Ao mesmo passo aproveitava para criar um contra-ataque. Pulando para um dos espaços vagos, girei nos calcanhares querendo acertar uma de suas pernas com um corte rápido em diagonal aproveitando a fina camada de gelo formada pelo ataque inimigo que começava a tornar o chão escorregadio. A temperatura estava negativa e meu sangue fervia como nunca. Até minhas íris estavam douradas. Mais do que uma mera rivalidade, ou objetivo de se redimir, o assunto acabava de se tornar pessoal...

Informações:

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Olho no Monstro!

#Turno 4!

Valor dos dados por movimento: Nível 4 - 1d5 (Usando E/C) 1d3 (Sem uso de E/C)
EXP: 10/60
HP: 36/40
E: 2/4 (vezes que pode usar seu poder)
C: 2/3 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 3
DEF: 3
Itens:

Espada Seigfreid:

Poderes:

Perícias:

Desvantagens:

Objetivos:

☼ Deter o Monstro de Gelo

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Dizem os humanos que quando se experimenta um momento de quase morte, você vê a vida se passando diante de seus olhos, como um flash, instantâneo. A experiência asgardiana, era diferente. A morte tão qual a vida, era celebrada em sua mais potente intensidade e era o ápice de sua existência. O momento em que os portões do Vahalla se abririam para sua passagem ou que Hela o sugaria para a vergonha e danação eterna. Para mim o destino havia sorrido, pois ao longe, através dos olhos da fera, eu ouvi o bater de asa dos cavalos alados das Valkírias. Suas encarnações resplandecentes se manifestando ao meu encontro, prontas para recolher-me do campo de batalha. Aquela era a prova de que finalmente havia me completado e me tornado digno da minha herança. Mesmo com as espada nas mãos, eu não conseguia negar o destino para desferir um golpe contra a rajada que iria me ceifar. Até que, meu coração bateu tão forte que pude ouvi-lo como tambores na minha cabeça e uma voz ríspida soprou em meus ouvidos: “ainda não é sua hora!” Não havia como negar, a exatidão da voz, quando foi ressonada pelo guardião de Asgard.

O tempo retornou a seu decurso normal, ressaltando os meus movimentos. Com meus poderes exalando a flor da pele, convoquei uma barreira grossa de pedra que se insurgiu do chão, entortando, se curvando em direção ao rosto do monstro. Muito mais do que defesa, a pretensão se assimilava muito mais a um contra-ataque capaz de cegar a fera da minha presença e se interpor entre nós. Mesmo assim, a conjuração não era esperada por mim que enquanto era efetivada, crescia, subi pisando em suas extremidades fundas – como escadas – e logo saltando com a espada em mãos mirando no meio de uma de suas íris azuladas. Parado no ar, por alguns segundos que pareceram horas, o momento se confundia a uma pintura. O espírito de gelo, encarnado na criatura a sua frente, representando o mal, a desolação de Asgard. Do outro lado, um indigno, mais esforçado asgardiano, a quem a vida foi pouco grada, mas que ao mesmo assim estava disposto a defender a honra de sua nação. Nos dois, a fúria indomável e irrefreável daqueles ao qual se dispunham a lutar por sua sobrevivência. – Volte de onde viestes criatura vil!! – Gritava a plenos pulmões o asgardiano, que se tivesse cabelos acoplados ao topo de sua cabeça os veria esvoaçados pela brisa gélida que anunciava o fim...

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Olho no Monstro!

#Turno 5!

Valor dos dados por movimento: Nível 4 - 1d5 (Usando E/C) 1d3 (Sem uso de E/C)
EXP: 10/60
HP: 32/40
E: 1/4 (vezes que pode usar seu poder)
C: 2/3 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 3
DEF: 3
Itens:

Espada Seigfreid:

Poderes:

Perícias:

Desvantagens:

Objetivos:

☼ Deter o Monstro de Gelo

back in black

Não importa o que acontecesse naquele dia, a certeza de que sairia vivo, talvez arrebentado, mas vivo, pairava sobe o coração. Era como uma chama que ferve em brasas as ligas de metal da forja de um ferreiro. Em hipótese alguma nenhum adversário deveria testar a fé de um asgardiano, tal qual a de um viking, pois elas eram indissociáveis ao seu fervor no campo de batalha. Inflado por estas certezas, deixei me tomar por um estado de puro instinto onde o meu corpo e o meu sangue se infundiram em um golpe avassalador. Por alguns segundos, havia me deixado levar pelo calor daquele momento, pelo rosto destroçado de meu adversário, apesar de que o retorno de seus pés e as garras que me infligiram dano, já dessem sinais de que não era qualquer adversário. Até que o mesmo começou a reagir próximo de mim.

Mesmo com todo o fervor, eu não era um mero guerreiro, mas sim um estrategista e havia sentido em tudo que fazia. Na verdade, sentido, era a palavra certa. Muito mais do que subestimar qualquer adversário, era necessário, senti-lo e compreendê-lo por mais difícil que isso fosse. Informação era uma arma poderosa demais para ser desperdiçada. Minha pele logo sentiu a mudança abrupta na temperatura, a queda avassaladora e o ruído do gelo se formando aos meus pés. Depois de ter descoberto seus poderes, quando era mais jovem, aprendi a manter minha temperatura corporal nos mais severos invernos de Asgard. Então assim que viu o ataque reativou a mesma táticas que usava e ascendeu a sua volta um escudo sólido de fogo, não só como puro fogo, mais como uma barreira de calor que abrangesse ao máximo a temperatura em graus que ele poderia ter, visando assim, proteger qualquer camada de ataque produzido pela criatura (Ação #1). A sua experiência e sabedoria, contudo, pedia para que ele não permanecesse apenas confiando na viabilidade daquilo, pois uma sombra logo surgia em cima de si. Confiando novamente em seu corpo, ele se jogou para o mais longe que pode rolando para longe de um novo adversário que surgira nas sombras do anterior (Ação #2). Havia sem dúvidas poesia naquela criatura, pois agora entendia com que exatamente estava lidando e não seria fácil subjulga-lo. “Vil”, como uma cobra e suas escamas soltas ao relento voltavam furiosas e sedentas pelo seu sangue. – Hoje, não! – Repetia para si e para o monstro que parecia querer o engolir. A espada em punho e ainda com a disposição de se manter-se de pé e de cair lutando.

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Extinção dos 9

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Olho no Monstro!

#Turno 6! (Recuperação de E/C)

Valor dos dados por movimento: Nível 4 - 1d5 (Usando E/C) 1d3 (Sem uso de E/C)
EXP: 10/60
HP: 32/40
E: 2/4 (vezes que pode usar seu poder)
C: 3/3 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 3
DEF: 3
Itens:

Espada Seigfreid:

Poderes:

Perícias:

Desvantagens:

Objetivos:

☼ Deter o Monstro de Gelo;

back in black

As brechas eram cada vez mais escassas e eu pressentia de que meu tempo estava acabando. Tive alguns inimigos no início daquele dia, agora tinha só um que parecia ainda mais perverso que todos os outros. Já começava a entender que era preciso ter muito cuidado com aquela coisa. Cada uma daquelas criaturas era uma simulação da original. Então só ela teria as respostas certas, ou melhor, só ela seria o oponente certo e verdadeiro. Era como entrar em uma sala de espelhos: todos os reflexos se originam de uma única criatura, por mais deformados que possam ser; se você apaga a imagem original, as demais desaparecem. Para mim, isto fazia completo sentido. Fora que sua natureza mágica estava mais do que evidente. Ela estava completamente camuflada entre as demais e não havia qualquer lembrança sua sobre um gigante de gelo daquele tamanho, com aquelas habilidades. Se não fosse ela mesma que se implantou naquele mundo, outro ser, talvez Loki, tenha a disfarçado naquela sombra humana. Pensar nisso, aumentava ainda mais a curiosidade sobre o porquê daquela coisa, ali, tão deslocada e até aparentemente direcionada a ele. Seria obra de alguém que não receassem que ele voltasse para casa ou que desejassem sua morte? Achei que não fosse mais nada a Asgard.  

Sem tempo para planejar muito, concentrei meus poderes em todo o ambiente a volta. Os elementos estavam em todos os lugares, todos os recantos, conseguia me sentir conectado a toda a vida e toda a consciência das coisas, tudo que o meio ambiente tocava e aquilo que um dia já foi meio ambiente, hoje ocupado pelo homem. As respostas do que fazer vieram sem demora, com o instinto novamente. Misturando o ar com o fogo, através das partículas presentes no ar, consegui criar uma nova barreira de fogo. O ar era tão forte que poderia cortar a carne humana e o fogo era tão quente quanto os meus poderes poderiam alcançar. Um cone enorme em brasa me protegia e eu sentia meus próprios olhos se transformarem em puro fogo. Depois de notar as injuriam direcionadas diante de mim em confronto com meus poderes, não esperei mais nada.  Juntei todo aquele tufão de fogo-ar, num  cone ainda menor, quase como uma lança e mandei dentro do monstro original pela abertura feita pela espada. Caso conseguisse entrar no monstro, pretendia fazer aquecê-lo de dentro para fora, numa explosão, mais próxima possível de uma supernova.

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