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1 Aula de Geoffrey

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Mensagem por Geoffrey O. Champoudry Dom Jul 20, 2014 5:41 pm

Yeah he found a six shooter gun
In his dad's closet in a box of fun things
And i don't even know what But he's coming for you, yeah he's coming for you All the other kids with the pumped up kicks You better run, better run, outrun my gun All the other kids with the pumped up kicks You better run, better run faster than my bullet


Havia acontecido uma tremenda mudança na minha vida. Não que a mudança tivesse acontecido agora, já que havia percebido que eu era diferente dos outros a muito tempo. Não sei qual o problema comigo, na verdade não sei explicar o porque nasci amaldiçoado. Esses genes mutantes que se desenvolveram em mim deveria ser algum castigo dos céus. Não poderia admitir o real problema, poderia apenas tentar conviver com o mesmo. - Me chamo Apollo! - Falava a uma garota na hora do café da manhã. Eram os meus primeiros dias naquela escola, embora todos incluindo a mim fossem estranhos, não passávamos de jovens comuns. O professor Charlie Xavier era o diretor daquele instituto e muitos o julgavam ser o homem mais inteligente da nossa era, discordo. Uma pessoa não pode ser considerada o mais Expert se não consegue andar com as próprias pernas.

Eu estava matriculado para a próxima aula, onde me ensinariam a utilizar os meus poderes. Mesmo odiando aquele lugar não poderia negar que a minha curiosidade sobre desenvolver os meus dons fosse grande. Sempre adorei músicas, instrumentos musicais e tudo o que tivesse ligado a sons, mesmo antes de saber que a minha mutação fosse musical. Vagarosamente me encaminhava ao local da aula. Alguns adolescentes se dirigiam para o mesmo local, alguns com aparências grotescas. Agradecia por pelo menos manter uma imagem comum, já que a mutação genética ainda era considerado um tabu e constantemente se poderia assistir na t.v violências e preconceitos contra os mesmos. O local da aula seria um campo aberto repleto por flores. Não conseguia imaginar como funcionaria, porém mesmo assim a minha doce flauta estava em minhas mãos. As minhas habilidades me pareciam mais psicológicas ou mentais como todos diziam, não conseguiria realizar uma ação física, embora contra mutantes de porte físico conseguiria um pouco mais de vantagem. Logo o homem que se denominava o diretor do instituto surgiu, todos inclusive eu parei para tentar entender o que aconteceria. Naquele momento estava sentado sozinho em um banco e me levantei em menção de respeito, já que o mesmo poderia invadir a minha mente. Procurei não pensar em quanto estava infeliz e no quanto temia sobre essa minha nova condição humana.

Após alguns minutos e se certificar que mais nenhum aluno atrasado chegaria, o homem iniciou a aula. O tema seria a física dos poderes e não pode me causar mais curiosidade. " Física? Ecaa odeio física! " Pensei comigo mesmo, porém logo mudei os pensamentos. Não poderia ter certeza se haveria outro mutante leitor de mentes ali presente. Ao prosseguir com as suas palavras, percebi que se fosse o caso dos poderes estarem ligados a emoção, eu poderia com certeza está um passo a frente. Quando se é um gay não assumido, os pais separados, irmãos bem sucedidos exceto você, se aprende a controlar as emoções e esconder os sentimentos. Me movimentei um pouco, não por nervosismo, mas sim para me engrandecer um pouco. Charlie continuava com o seu discurso e tudo continuava bem até o momento que ele caminhou para a máquina de bolinhas. " Não será um contra o outro? Não posso acreditar, o que? Como assim? " Finalmente depois de anos demostrando completo auto-controle, eu estava me perdendo. Eu estava prestes a admitir que não poderia continuar aquela aula, porém os outros alunos pareciam ansiosos, confiantes. Fechei os punhos e respirava fundo, afinal o máximo que poderia passar era vergonha.

Quando Xavier nos disse para prosseguir, dei alguns passos atrás. Eu estava em quase pânico e não conseguia entender como funcionaria aquelas máquinas. Aos poucos cada aluno estava indo ao centro, como seriam apenas três máquinas não havia a necessidade de todos ao mesmo tempo, o que piorava a minha situação. Charlie apenas observava calado em sua cadeira, talvez tomando nota do desenvolvimento e no que poderia ser melhorado nas habilidades. Segui a minha vez indo ao centro. Os outros me observam com curiosidade sobre os meus poderes, não os culpo afinal eu tive curiosidades e surpresas com cada um, haviam habilidades perfeitas e poderes maravilhosos. Com a flauta em mão observava qual a maquina seria ligada primeiro e quando a primeira bolinha foi arremessada, só precisei me jogar para o lado em um movimento simples, afinal a velocidade ainda estava pequena. Eu precisava entender como aquelas maquinas funcionavam realmente. A segunda bola passou roçando a minha pele causando ardência, porém nada muito grave. - Física, física, física, física! Pense Apollo, pense! - Havia recebido um bola diretamente na barriga quando me lembrei de algo simples que qualquer estudante aprender na escola, física básica. As bolas seguiam retas em um simples movimento, logo não havia nada que diminuíssem a velocidade delas, exceto...Com a minha flauta em mãos, toquei em uma nota dó-menor. Observei quando a nota surgiu em forma de um cúbico de ar de mais ou menos 30 centímetros e arremessei contra a bola em movimento em minha direção. A bola diminuiu a velocidade e logo tudo o que precisei foi soca-la para o lado oposto com os próprios punhos.

O que acontecia era que um objeto em movimento se desloca em uma velocidade X constante se não houver nada em seu percurso para variar esse movimento, com os meus cúbico de ar diminui a velocidade ao chocar os dois, logo tudo o que precisava fazer era continuar me defendendo após um movimento físico simples, como um soco ou tapa para mudar o percurso da bola. Logo a segunda máquina e a terceira máquina havia sido ligada, me atrapalhando. Não havia como continuar lançado cúbico de ar em três ao mesmo tempo, e levando em conta que a velocidade havia aumentado. - Droga! - Pronuncie alto. Porém logo me surgiu uma outra ideia para diminuir a velocidade daquelas bolas. Me joguei para a esquerda no momento em a máquina três lançou uma bola quase acertando a minha orelha, rolando pelo chão parei em frente máquina um e soprei a flauta. As notas musicais surgiram e logo após guiadas até a entrada das bolas virou terra. Eu conseguia entupir a saída com terras, logo uns 8 quilos de terra conseguiria impedir que mais bolas fosse arremessadas daquelas maquina. A terceira tudo o que precisei foi me lembrar que existe algo que máquinas não suportam, água. Me deixei ser acertado por uma bola violenta no braço somente para me aproximar um pouco da máquina e soprando a flauta produzi a nota da água. Aproximadamente 10 litros de água surgiu sobre a máquina causando um curto-circuíto e a fazendo sair de operação. Com apenas a primeira máquina em frente, lancei outro cúbico de ar na entrada e forcei com uma nota estendida. O que eu tinha em mente era criar uma pressão na entrada com o ar, a bola não conseguiria ser lançada, a segunda encontraria com a primeira e assim sucessivamente. Sem espaço para ser lançado as bolas emperrariam e logo a máquina se quebraria.

Eu estava suado, com alguns ferimentos simples pelo corpo, mas que ao contato com o suor ardia. Os meus cabelos estavam sujos de terra e na minha roupa se encontrava vestígios de grama seca. Olhei para o professor e logo deixei o centro. Não sabia como havia me saído na primeira aula, mas levando em conta os meus poderes até aquele momento, não havia muita coisa que eu poderia fazer. O meu peito subia e descia conforme minha respiração ofegante. - Acabou! - Disse a mim mesmo.


Spoiler:



Thanks Tess

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18/07/2014

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Geoffrey O. Champoudry

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