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Aula 3 Rock Miller

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Mensagem por Convidado Qui Jun 26, 2014 9:16 pm

O dia parecia não querer começar, a noite passou de uma forma lenta e desagradável, talvez fosse o fato de ter uma aula no dia seguinte ... talvez eu temesse o que poderia vir a acontecer. Fatidicamente eu não conseguia falar, mas compreendia tudo o que era dito a mim, tudo. As coisas eram meio que normais, a não ser a parte de não conseguir me interagir bem com as outras pessoas. Para mim era complicado, e preferia não “falar” no assunto. Mas, voltando a noite, ela estava agoniada, não estava correndo como deveria. A primeira coisa que eu faço ao ver que o relógio já marcava a hora de levantar é me espreguiçar, estralar os dedos e o pescoço.

Caminho lentamente para o banheiro, onde tomo um banho e visto uma roupa adequada para o treinamento, na verdade eu tinha feito algo interessante, haviam bolsos na calça de fibras, onde poderia guardar pinceis ou folhas. Tudo bem que nem necessitava deste auxilio, mas era bom ter. Só para garantir. Vai que nada da certo, é bom ter algo no que se “segurar”.

Não poderia me esquecer, claro que não, necessitava primeiramente de me alimentar e bem. Então fui ao refeitório onde havia tantas e tantas pessoas comendo e falando com seus grupos, bem, parece que o fato da minha timidez volta. Pisco os olhos pesadamente e coloco uma bandeja algo que poderia ser interessante para comer e que não pesasse tanto. Os meus olhos iam apenas na comida, mas meus ouvidos estavam atentos para todas as partes. Sabe .. quando se perde um sentido o corpo acaba recompensando dando a você um maior desenvolvimento nos outros sentidos, por isso escutava tão bem, era quase como um cachorro, ta! Nem tanto assim.

O tempo estava passando, eu precisava ir para a aula, não era o melhor em localização, mas pelo menos soube seguir certas pessoas, primeiramente elas ou as pessoas que eu estava seguindo foram para outra dependência da mansão, mas até que fim um certo grupo foi ao local certo.

Sala de Perigo ---- Começando

O ambiente, era metálico, parecia ter sido todo feito por metais da cor cinza, algo entre alumínio e outro metal potente, a sala era bem grande, muito ampla e tudo aquilo me dava arrepios, bem, no alto eu podia ver o professor Xavier protegido por uma janela de vidro, ele parecia apertar um botão.. porém minha cabeça funcionava pouco por que pelo que parece estava atrasado, e eu detestava estar atrasado porque as outras pessoas sempre notavam minha chegada. Enfim, Pelo que eu podia ver, ele aperta em um botão e a voz começa sair, ele explicava parecia que dessa vez iríamos “lutar” contra a gravidade usando o que tínhamos. E bem, o que eu tinha? Tudo, tudo que poderia desenhar.

Gravidade, gravidade.. bem pelo que me lembrava de alguns filmes a poucas coisas que poderíamos fazer, a falta de gravidade me lembrou logo de filmes com astronautas, ah isso seria interessante. Enquanto escutava e me arrepiava com as palavras, não era medo, era precação pelo o que iria vir. Mas.... tudo para, minha mente para de pensar quando vejo o professor apertar, ou parecer que ia apertar um botão...E bem, parece que .. o que? Robôs? Aqueles sentinelas? Eles eram perigosos e pareciam odiar mutantes e eu era um mutante. Engulo a seco e, nossa! Era só o que vinha a minha mente, o chão que antes era maciço agora parecia mais que leve, parecia um algodão ou uma nuvem pairando sobre meus pés. Olhando para os lados vi que não era só eu que estava agoniado com aquela suspensão. Todos ali estavam meio tontos. Olhei novamente para os lados como um gato louco, ou sei lá o que. Exatamente o que ele disse, não haveria gravidade isso justificava a suspensão e aquele frio na barriga... Eu nunca pensei, mas parecia poder voar.. disse isso enquanto usava os braços para puxar o ar, ou me movimentar em meio a ele, como se tudo aquilo fosse água e eu estivesse suspenso nele.

Em um segundo o ambiente se modifica, a sala já não estava ali, estávamos em um local totalmente inimaginável, era como uma floresta , mas tudo estava ao contrário, eu parecia caminhar no céu, ou ao menos próximo a ele, o verde da grama era o meu céu azul. Loucura, muita loucura. E não era eu o único a pensar assim, todos a minha volta estavam histéricos. Dou um sorriso de histeria e lembrei que não poderia acalma-los e também lembrei que eles não iriam me dar atenção e também que eu não tinha coragem de fazer coisas do tipo.

Por pior que isso possa soar, tudo ficava ainda mais leve, na verdade a cada milésimo de segundo que passava meu corpo parecia flutuar ainda mais, parecia que estava a ficar mais leve. Precisava logo achar a tal da bandeira, suspirei e olhei para os lados, uma “colega” parecia ter pegado o jeito, ela parecia nadar em direção a algo e eu era o único que estava bem próximo a ela. Suspirei e fui em sua direção, porém, agora ela começava a escalar ou tentar escalar uma montanha bem alta e eu pude ver que lá estava a bandeira, mas quando menos imagino, escuto um barulho de motor, olho para os lados e pude ver um robô grande vindo em nossa direção, dessa vez estava cercado de pessoas. O que eu poderia fazer agora? Engoli a seco e pensei em criar um escudo, de 75 cm, que daria para me proteger enquanto procurava algum ponto fraco daquela criatura. Olhei para um rapaz ao meu lado, ele precisava me dar cobertura, o olhei de modo desesperado e gesticulei com as mãos para que ele entendesse e fosse atacar a criatura, e ele parecia ter gelos nas mãos, lançou nele, enquanto brincava com a não gravidade, enquanto isso eu e o outro distraímos o robô para que a menina tivesse Êxito e pegasse a bandeira, mas o robô era rápido também, jogou um tiro perto dela, deixando cair um pouco, mas como era sem gravidade, as coisas não eram tão ruins.

Bem, enquanto tudo tentava dar certo, protegido, passei por dentro das pernas motoras do robô e subi lentamente até sua cabeça, porém ele percebe e tenta me atacar, mas graças ao meu escudo sou mais ou menos protegido. Suspiro e sinto que estava um pouco mais longe, mas nada que não pudesse dar certo, olhei para meu lado e vi a possibilidade de chegar na bandeira, “nadei” até perto dela, nadei nadei e escalei um pouco mais.

Chegando lá, segurei e puxei a bandeira dali. O robô veio em minha direção , protegi-me e pensei em uma bomba que lançaria nele, segurei-me naquela pedra com uma mão, e com a outra peguei a caneta e o lápis, sustentei-o com o rosto... apoiando enquanto pegava a caneta, ainda naquela posição complicada desenhei uma bomba relógio, e joguei o papel para perto do robô que graças a gravidade chegou perto, o desenho saiu do local e explodiu com baixa escala, mas explodiu. Após a explosão, consegui sair dali com a bandeira em mãos, havia terminado a aula, pelo menos era o que eu achava.
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