— x мαrvєℓ υทivєrsє
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

3ª Aula Thomas Richard

Ir para baixo

3ª Aula Thomas Richard Empty 3ª Aula Thomas Richard

Mensagem por Convidado Sáb maio 31, 2014 6:12 pm

Aulas. Tempo para descobertas.
➭ Boas ou ruins...

Era o dia de mais uma aula. E seria na sala de perigo, como não ficar empolgado!?

Pelo o que eu ouvia nos corredores e no refeitório, esse lugar deve ser muito interessante. Os alunos saíam de lá sempre eufóricos, ou então abatidos... (Confesso que esse último detalhe não é muito animador). Enfim, eu não via a hora de conhecer essa sala.

A aula estava marcada para 9:30h da manhã. Acordei cedo e como de rotina me alimentei, fui ao banheiro, no jardim fiz alguns exercícios de Tai Chi, e depois meditei por alguns minutos. Após tudo isso, dirigi-me para onde as descrições do aviso da aula indicavam. Porém algo inusitado aconteceu comigo.

Eu estava num corredor, não havia ninguém por perto até que de repente surge da parede de metal do meu lado direito uma garota em alta velocidade. Ela se assustou comigo e acabou esbarrando em mim. Jogando-me contra a parede do outro lado do corredor.

- Nossa! Desculpe-me! Ah... Tenho que ir. E atravessou a outra parede, continuando seu caminho.

Ok, uma menina intangível, até aí tudo bem. Mas ao desencostar da parede, percebo que minha camiseta ficou para ‘dentro’ dela.

Enfim, depois de um tempo a garota acabou, por sorte, voltando e me ajudou a sair dali, todavia eu acabei me atrasando para a aula. Dezessete minutos para ser mais exato.

Quando cheguei à sala de perigo avistei apenas dois alunos. Pensei: “- Nossa, e eu achando que estava atrasado.”
O local era imenso! Todo feito de metal, com tecnologia de ponta, segundo o que ouvi sobre aquele lugar. Havia uma cúpula feita de vidro, na parte de cima, era uma sala de controle.




Após outros chegarem o professor Xavier anunciou o que iríamos fazer.

Gravidade era o tema da aula. Ele falou um pouco sobre ela e nos disse que estudaríamos sua ausência no meio.

O professor foi até a sala de controle e nos deixou em um local de onde era possível ver o que acontecia na área principal.

Sua voz ecoou no recinto onde estávamos, avisando qual era o objetivo. Teríamos que alcançar uma bandeira localizada em algum lugar da sala. Mas para aquela emoção, a gravidade será zero e haverá sentinelas para nos atrapalhar. O exercício seria individual.  

Eu e os outros alunos ficamos observando o garoto que se propôs a ser o primeiro. Ficamos em uma sala de onde era possível ver ele através de um vidro. De repente o garoto - que agora vestia um uniforme especial de cor preta para aquela tarefa - começou a flutuar, sentinelas apareceram... Enfim, ele fez o exercício como proposto. Foram mais quatro alunos e então chegou a minha vez. O frio na barriga era tamanho.

Caminhei até o centro da sala, olhei para trás e vi os outros alunos. Alguns nem davam atenção para o que acontecia, outros ficavam olhando fixamente de braços cruzados pelo vidro, e outros adoravam tirar sarro dos erros cometidos por quem fazia o exercício. Respirei fundo e tentei ignorar a presença deles ali.
Olhei para a sala de controle e o professor Xavier apontou para um canto da sala onde era possível avistar galões de água, cada um com aproximadamente 100L. Eles estavam com a tampa aberta. Manipulei a água de quatro galões ao redor de mim e fiz um sinal para que o professor pudesse começar a simulação.

A gravidade mudou bruscamente de 9,78 m/s² para 0.

O que aconteceu logo em seguida é simplesmente inexplicável até o momento.

Senti uma vertigem, revirei os olhos e então tudo ficou preto.

...

Acordei na enfermaria. Uma moça vestida de branco estava por perto e se apresentou como Debbie. Eu perguntei para ela o que havia acontecido. Disse-me que eu havia desmaiado durante o exercício, mas não soube explicar o motivo.  
- Você ficou desacordado durante quatro horas. Porém sua pressão sanguínea agora permanece estável... Seus batimentos cardíacos também.

- Olha, você andou se alimentando mal ultimamente? Mas se bem que seus níveis de glicose... Disse a última frase em tom baixo de voz, para si mesma. E voltou a falar normalmente:

-... Bem, tome esta sopa, fique mais meia hora aqui de repouso e então você estará liberado. Cuide-se. Qualquer coisa é só pedir ajuda.

Ela saiu do quarto me olhando com uma cara que era uma mistura de espanto e dúvida.

Levantei-me da maca e percebi que minhas roupas apresentavam um forte cheiro de queimado. Enquanto eu voltava para o meu quarto, no dormitório dos Paragões, encontrei Philip, um garoto que eu ajudei a resgatar das ruas e trazer ao Instituto Xavier, ele estava presente na última aula.
- Ei! Philip. Você estava na última aula, não?

Ele confirmou com a cabeça e eu continuei:
- Você me viu desmaiar?

- Desmaiar? Hahahaha Cara, você não só desmaiou. De repente você apagou e começou a flutuar por causa da gravidade, e então saiu sangue do seu nariz e você começou a se chacoalhar todo! A água que estava ao seu redor ficava congelando, derretendo, e brilhando! Até que virou fumaça de uma vez. Então você parou de se mexer e Tolby te tirou de lá. Foi muito estranho cara, dava para ver as gotinhas de sangue ficar flutuando perto da sua cabeça...
- Aliás, cê tá bem!?


Eu fiquei um tempo parado, olhando-o boquiaberto.
- E-Estou. Desviei o olhar tentando digerir o que ele havia dito.
- Valeu cara.

Fui para o meu quarto e antes de chegar lá, escutei uma voz em minha cabeça. Ela disse:

- Olá Thomas. Aqui é o professor Charles. Por favor, amanhã neste mesmo horário quero que compareça à sala de simulações, estarei lhe esperando.

Nunca ninguém havia entrado em minha mente. Foi uma experiência nova, um pouco assustadora, mas tranquila.

- No outro dia -

Chegando à sala de perigo avistei o professor em sua cadeira de rodas. Não havia mais ninguém na sala. Quando me aproximei, nós conversamos sobre o que podia ter acontecido comigo na última aula. Professor Xavier nunca vira nada parecido com seus alunos. Mas disse que cada mutante é um ser diferente, e que cada um pode apresentar suas peculiaridades. Então ele explicou o porquê de ter me chamado.
-Veja bem, Thomas, percebi que seu organismo reagiu subitamente após o instante em que eu acionei o mecanismo de gravidade zero. Vamos tentar fazer a simulação novamente. Desta vez executarei com mais cautela.

O professor foi até a sala de controle e eu fiquei no centro da arena. Ele falou comigo mentalmente:
- Você está sentindo alguma coisa?
Respondi em voz alta:
- Um pouco de medo... Tentei dar uma risada.
- Relaxe.
- Vou acionar o mecanismo de gravidade zero gradativamente.
- Certo.

Comecei a sentir meu corpo mais leve, como se estivesse descendo em um elevador vagarosamente.
- Tudo bem?
-Até agora sim... Está tud...  t-tudo beeem Eu comecei a me sentir zonzo.
- Thomas, aguente firme. Concentre-se.

Fiz força para continuar ouvindo a voz do professor. A tontura havia diminuído um pouco.
- A gravidade onde você se encontra é de 8,46 m/s².  Durante a mudança de gravidade a temperatura a sua volta aumentou 2°C em um raio de 1 metro e meio, constatei em meus painéis.
- Tente se movimentar, com cautela.

Dei um passo à frente, com cuidado para não cair. Eu estava com as pernas um pouco bambas ainda.
- Como você está se sentindo?
- Bem. Agora estou bem.

O professor diminuía a gravidade gradativamente, sempre perguntando como é que eu me sentia. Até que conseguimos chegar à gravidade zero sem problemas.

Eu dei um impulso com o pé subindo livremente pelo ar. O chão ia se distanciando e eu já podia ver o professor através do vidro na sala de controle, que ficava no alto da sala de perigo.
- Wow... Isso é legal.

- Vejamos... Parece que o problema aqui não é a gravidade zero em si. Não é mesmo? Charles falou pelo alto-falante desta vez.
- Professor, eu estou me sentindo normal.

Mais um minuto e Xavier disse:
- Agora se aproxime do chão, vamos finalizar a simulação.

Uma barra, que parecia ser feita de metal, ligada ao solo se materializou em pixels azuis, perto de mim para me auxiliar. Usando-a como apoio, alcancei o chão:
- Pronto?
- Positivo. Pode Finalizar.

A gravidade voltou ao normal, e uma situação parecida com o que houve na última aula aconteceu. Tudo ficou preto outra vez.

...

Abri os olhos, tudo embaçado. A primeira coisa que vi e distingui foi a enfermeira Debbie cuidando de uma garota que estava com o cotovelo ralado. Ela me deu um suco e uma salada de frutas. Falou para mim que eu fiquei desacordado por duas horas e meia. Quase metade do tempo do que a última vez.

Mais tarde no mesmo dia o professor Charles me chamou até o seu escritório e explicou que após desmaiar eu tive alguns espasmos (e não uma convulsão como da primeira vez) e um pouco de sangue saiu pelo meu nariz. Informou-me que faria um estudo do meu caso junto com o Dr. Henry P. McCoy, mais conhecido como Dr. Hank, ou Fera. Ele é um mutante muito inteligente e tem a pele azul, cheia de pelos, com uma aparência meio selvagem, digamos assim... Mas é um cara muito elegante.

Após uma sessão na sala de perigo, utilizando o mecanismo de gravidade zero, Dr. Henry percebeu que o real causador dos desmaios era a mudança brusca de gravidade, e não uma gravidade diferente da usual. Por algum motivo, que ele ainda tenta descobrir, meu organismo não reage muito bem às alterações gravitacionais, e essas, faziam com que meus poderes entrassem em colapso.

Dr. Henry assumiu o estudo do meu caso. Durante uma semana eu ia até a sala de simulações, onde ele fazia novos testes comigo. Nos quatro últimos dias o Doutor pediu que eu utiliza-se meus poderes durante as experiências. Percebemos uma pequena adaptação do meu organismo, os sintomas diminuíram e se estabilizaram da seguinte forma: após a mudança de gravidade eu sentia uma rápida tontura, e perdia o controle dos meus poderes por certo tempo, que variava de 1 a 15 minutos, dependendo do nível de variação da gravidade. Quanto mais disparidade houver entre os níveis e menor for o tempo de mudança entre eles, mais tempo eu fico zonzo.

Sobre a perda de controle dos meus poderes, duas coisas podem acontecer: ou eu simplesmente não consigo manipular a água, bioenergizá-la, e mudar a temperatura das coisas, ou os meus poderes agem por si só, quando tento controlá-los eles simplesmente agem de maneira inesperada e sem nexo. É um inferno.

Novamente, o professor Xavier pediu para que eu fosse até o seu escritório. Lá ele me informou de que a reposição da minha 3ª aula de Física dos Poderes aconteceria no dia seguinte. No mesmo local de antes.


Finalmente o Exercício.
➭ Gravidade Zero.

Na manhã seguinte, fiz tudo que faço de costume até a hora da aula se aproximar. Coloco uma roupa bem leve e vou para a sala. Eu não me sentia nervoso até então. Entro na sala de perigo e visto um uniforme especial de treinamentos, o mesmo que os outros alunos também usaram na última aula. Vejo o professor na sala de controle. Ele me cumprimenta mentalmente:
- Olá Thomas.
-Olá. Dessa vez o respondi com a mente também.

Fui até o centro da arena. Comecei a ficar um pouco receoso.
- Acalme-se Thomas. Vamos começar apenas quando a gravidade for zero. Irei diminuí-la vagarosamente.

A gravidade demorou quatro minutos para atingir zero, e mesmo assim eu senti um pouco de sonolência. Quando me senti melhor, dei um impulso bem de leve com o pé, subindo até uns 8 metros no ar.
- Pronto?
Antes de responder estralei os dedos e fiz alguns alongamentos rápidos.
-Sim.

Quatro buracos, de aproximadamente 1m de diâmetro, se abriram no chão e começaram a liberar água lentamente. Como não havia gravidade, a água foi se acumulando em cima dos buracos formando uma semiesfera quase perfeita sobre eles, cada uma com 2 metros de altura. 1000 litros era o volume aproximado delas. A água tende a ganhar uma forma esférica ao estar em repouso quando a gravidade é zero. Os buracos se fecharam.

Água em meio sem gravidade::

Um beep ecoou pela sala e em minha frente se materializou um sentinela, pairando no ar. Robô, que fora muito utilizado no passado pelo governo para caçar mutantes.




Tencionei minha mandíbula ao vê-lo. O Sentinela começou a movimentar o braço e eu, meio assustado, manipulei como forma de prevenção uma grande porção de água de uma das semiesferas, posicionando-a entre eu e o robô em forma de escudo. Tentei congelar a barreira, porém imediatamente aconteceu uma explosão. O Sentinela havia disparado um míssel, acertando em cheio o volume d’água. Uma onda de choque me empurrou em direção à parede. Cruzei os braços sobre minha cabeça para protegê-la.

Após a batida, me impulsionei com as pernas na parede, indo para debaixo do robô.  No caminho manipulei a água disponível ali (das semiesferas), envolvendo meus braços com ela. Ele percebeu minha presença quando saí debaixo da nuvem de fumaça ocasionada pela explosão, me olhando com aqueles olhos amarelos brilhantes. Antes que ele pudesse fazer alguma coisa, bioenergizei a água em meus braços e disparei os volumes em seu tronco. Respingos esvoaçaram no percurso. Quando os corpos d’água bioenergizados o atingiu, seu corpo partiu ao meio lançando faíscas por todo lado. A lataria nas extremidades de onde ocorrera o impacto brilhava como brasa. O robô fora destruído.

Como eu já estava indo para baixo e ao disparar a água, ganhei mais velocidade, e acabei batendo as costas no chão.
-Au...

Foi então que eu avistei a bandeira. Estava na parede atrás do robô, desde o início.

Preparei-me para dar um impulso com as pernas e alcançar a bandeira, e assim o fiz.

Eu me aproximava da bandeira vermelha. Até que senti algo agarrar minha perna. Outro Sentinela.
-Droga... O Robô me arremessou para bem longe do meu objetivo. Senti um frio na barriga durante o percurso, bem desagradável.

O interessante da gravidade zero é que depois de um tempo nela, seu senso do “cair” desaparece. Você pode estar de cabeça para baixo, mas parecesse que está tudo normal, e você não sente sua cabeça inchar de sangue!

Ao invés de me esborrachar na parede, me posicionei de maneira a fim de “aterrissar” em forma adequada. Flexionando as pernas para amortecer o impacto.

Quando procurei pelo sentinela tive uma surpresa, haviam dois! Eles estavam vindo em minha direção, se propulsionando através de turbinas em seus peitorais robóticos.

Pude sentir meu coração batendo acelerado.

Fiz um jato forte de água sair direto de uma das semiesferas indo em direção a um dos sentinelas, congelando-a logo em seguida. O jato acabou por empurrar um sentinela no outro e também imobilizando-os. Porém, o segundo a ser atingido conseguiu se desprender do gelo e vir em minha direção. A esta altura eu já estava me aproximando de uma outra semiesfera d’água. O robô começou a atirar em mim com sua metralhadora, porém eu entrei dentro do volume de água a tempo de utilizá-lo como escudo. Condensei a água em minha frente e as balas perdiam muito de sua velocidade, parando antes de me acertarem. Bioenergizei o máximo de água que eu consegui e lancei tudo em uma esfera de alta pressão na direção do inimigo.  Ela estourou em seu braço que fazia os disparos, o arrebentando.

Mesmo sem um braço, ele ainda continuou a atacar. Com o outro braço, ele lançou um míssel. Que por pouco... eu disse por pouco, não me atingiu. Passando a poucos centímetros da minha cintura. O projétil explodiu na parede atrás de mim, longe o bastante para não me vaporizar.

Sem delongas destrocei o robô com inúmeras rajadas de água bioenergizadas, ou ele ia me matar!

Eu estava parado no ar, longe do chão. Precisava chegar até a bandeira. Manipulei uma quantidade adequada de água e a fiz me ‘empurrar’ na direção que eu queria. Funcionou.
- Ah, te peguei... Suspirei ao alcançar a bandeira.

Olhei para trás e vi o cenário. Haviam vários destroços de metais, e partes de Sentinelas pairando no ar. Sem falar nas inúmeras gotas, gotículas e corpos d’água espalhados pela sala inteira. E então um Beep, de som suave e agradável, ressoou ao mesmo tempo em que um disco feito de uma luz verde clara surgiu no centro da sala (Ele tinha 1,5m de diâmetro). Foi como nos exercícios dos outros alunos. Eu devia levar a bandeira até lá.

Tudo bom, tudo bem... Só que não. Um Sentinela materializou-se entre eu e a área de destino.

Bufei de raiva.

Foi quando sorri ao ter uma ideia.

Com a bandeira em mãos, fiz o seguinte: impulsionei-me empurrando a parede, indo em direção à base da cúpula de vidro (a sala de controle), que ficava em cima de onde meu inimigo aparecera. Durante o percurso fiz com que as águas que pairavam entre mim e ele fossem a sua direção, ao mesmo tempo que fazia isso eu diminuía sua temperatura. Congelando-o. O robô tentava ir atrás de mim, porém sua locomoção estava muito comprometida.

Quando alcancei a cúpula, rapidamente me direcionei para baixo, ao chão, todavia em um ponto ainda distante da área de destino, pois o sentinela ainda estava próximo dela. De repente ouvi um grande “crash”, a máquina caçadora havia conseguido se desprender do gelo, e começou a vir para cima de mim com voracidade. Como eu ainda estava no ar, não consegui desviar dele a tempo.

Ele segurou meu pescoço e me pressionou contra parede. Aquilo me fez ficar irado, pois faltava pouco para eu completar o exercício. Aqueci o máximo que pude o interior do maldito. Fumaça preta começou a verter de sua turbina e em seguida ele desligou, seus circuitos haviam queimado. Dei um chute em sua lataria, afastando-o de mim. Finalmente o caminho estava livre. Prontamente me impulsionei com força e precisão na direção da área verde de destino. Até que, no outro extremo da Sala de Perigo um novo sentinela surgiu, vindo para me interceptar. Determinado, manipulei a água que pairava ao meu redor para me empurrar, ganhando mais velocidade. Meu coração quase saía pela boca. Oito metros, seis metros, o Sentinela! Quatro metros, três metros, o Sentinela!! Dois metros, UM! Bati a bandeira no chão, dentro da área de luz verde. Preparando-me para atacar uma esfera bioenergizada contra o robô.

- Simulação encerrada.

Uma voz computadorizada anunciou, seguida de um efeito sonoro.

A máquina mortal a minha frente se desmaterializou em pixels azuis e eu senti um vento forte no rosto. Junto com o sentinela, os inúmeros destroços flutuantes na sala também se desfizeram.

Eu estava ofegante, ainda pronto para atacar com a esfera cintilante em meu punho esquerdo.

Enfim relaxei, e não contive um sorriso de contentamento.

- A gravidade voltará ao normal durante quatro minutos, Thomas, não se preocupe. O professor anunciou pelos alto-falantes.

Toda a água que estava flutuando pela sala foi indo para o chão. E os buracos começaram a sugá-la. Até que a gravidade se estabilizou. E a aula chegou ao fim.
here's Convidado
Anonymous

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos