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C O R A Ç Õ E S ♦ D E ♦ I N V E R N O

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Mensagem por Jack Kirby Qua Jan 29, 2020 10:03 am

C O R A Ç Õ E S  ♦  D E  ♦  I N V E R N O Attila-gallik-pyramid2

Base de Inverno, um dos antigos companheiros de Cardeal Luke. Esta base se encontra no deserto do Atacama, Chile. Gigantesca, possui um dos melhores sistemas de segurança da época, com drones, robôs vigilantes, droids de vigia e demais sistemas para assegurar a segurança do local. No topo mais alto da pirâmide está a sala de controle, onde Inverno comanda não só o lugar, mas também forças de caça mutantes por todo o planeta.

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C O R A Ç Õ E S  ♦  D E  ♦  I N V E R N O Empty Re: C O R A Ç Õ E S ♦ D E ♦ I N V E R N O

Mensagem por Jack Kirby Qua Jan 29, 2020 10:34 am


A BATALHA DOS PORTAIS
A última linha de defesa


Cardeal Luke terminara de conversar com outono e se preparava para o que até então seria a mais importante missão de sua vida. Tendo que enfrentar seu irmão, Luke temia que seus sentimentos pudessem ter controle do destino e a angustia da duvida o fez perder o sono. Outono tentava reconfortar a mente do mutante desenvolvido artificialmente, mas o peso nas costas de Luke eram como feridas abertas que não fechariam com simples palavras de afago, por mais sentimentos que Outono pudesse ter em cada palavra proferida.



Missão:

Missão interpretativa de introdução a trama.

Cardeal Luke deverá descrever sua missão de invasão, caracterizando ponto a ponto os objetivos de interpretação.


1 - Descreva qual vai ser seu plano de invasão a base, descrevendo o que vê e como irá fazer

2 - Descreva a Corte das Estações em um flashback, ou até mesmo em mais de um momento. Quem são, como foram criados e por qual propósito. Isso deve ocorrer antes da missão de invasão.

3 - Descreva a invasão a base do Inverno e qual o objetivo dessa invasão. Seja qual for o motivo, a missão deverá acontecer em modo furtivo, sendo permitido apenas 3 mortes até o objetivo final da missão, o qual será a sala central da base de Inverno. Você poderá comandar as ações da NPC Outono para lhe auxiliar.

4 - Ao chegar na sala central Luke irá se deparar com Inverno, para assim travar a luta final com seu irmão. Descreva a luta e como venceu inverno, interpretando não só as ações como os sentimentos do personagem. Após vencer inverno o personagem deverá permanecer no local para esperar a próxima narração.




Obs: Ao decorrer da interpretação o personagem terá liberdade total para utilizar seus poderes.



Dados de Cardeal Luke. Complete com suas informações.



Nível ?
EXP: ?
HP: ?
E: ?
C: ?
ATK: ?
DEF: ?



P O D E R E S


  • ?




P E R I C I A


  • ?
  • ?



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Mensagem por Natureza Viva Dom Mar 29, 2020 7:54 pm

CARDEAL
MISSÃO INVERNALO COMEÇO DO FIM





Dezembro 2110 - Marte - Campos de Treinamento Mutante





Luke caminhava pela superfície respirável de Marte junto com seus irmãos mutantes, aqueles criados da mesma leva que ele. Diferente do que era pra ser, o cardeal veio de uma pequena leva entre a quarta geração de crias do Sinistro e a terceira. Por isso podemos justificar a sua natureza inicial pacifista e sua crença em uma entidade maior que rege tudo, porém também se pode esperar grandes poderes deles e posição e liderança.

O rapaz andava de forma tímida, mas curiosa, havia sete anos que estava treinando junto com os demais chefes de esquadrões, a qual foram apelidados de Bispos -  uma vez que eram todos Cardeais, mas com uma responsabilidade de liderar as cortes de mutantes, um grupo especial feito para lidar com situações extremas e complicadas. O treinamento era algo exaustivo e um pouco sem coração, uma vez que eles eram vistos como soldados e a única esperança mutante, o que não considerava em nenhum momento que só se tratavam de crianças.

Luke - que ainda não tinha esse nome, afinal os Cardeais normalmente abdicam de terem uma denominação - era um garoto curioso. Mesmo jovem, era impossível não notar traços mutantes em sua aparência, uma vez que seus olhos dourados e seus chifres de bode na cabeça não negavam sua natureza.

Aliás, natureza era uma palavra que combinava bastante com o menino, afinal ele era o responsável por liderar a corte das estações e era considerado a própria natureza viva. Com DNA de grandes mutantes com poderes naturais como Tempestade e Elixir foi criado para chefiar uma corte, um grupo de mutantes, com poderes baseados nas quatro estações.
***
Apesar de passarem todo o início de suas vidas treinando e aprendendo a lidar com seus poderes, para poder salvar a mutandade de um colapso eles mal sabiam o que de fato estava acontecendo na Terra. Eles mal sabiam o motivo deles estarem ali

Bem, Xará, deixa eu explicar pra você o que tu é Wolverine me disse enquanto rodava comigo pelo poder Ta tendo uma guerra, contra algo que foi humano há muitos anos e nós mutantes e, pra ser bem sincero, estamos perdendo. Por isso nos aliamos ao Sr. Sinistro, não que eu concorde com isso, mas ele nos deu uma sobrevida com seus novos mutantes.

Nosso tour passava por diversos quartos, cada um de um novo grupo de mutantes criado pelo antigo vilão. Os grupos eram diversos, mas poderosos, um grupo só envolviam mutantes com poderes mágicos, por exemplos, outros só habilidades elementais e um com poderosos psíquicos, apesar de agrupados de forma um pouco limitada, era notável que todos aparentavam ser extremamente poderosos.

A questão é que vocês são tipo uns soldados, a única esperança mutante. Já adianto que eu não gosto muito dessa ideia de colocar crianças para batalhar, mas contando com vocês, uns clones de uns amigos meus e eu, que tô aqui pelo meu fator de cura somos mais ou menos uns 500 mutantes remanescentes concluiu o carcaju Além disso, me pediram para te lembrar, que você talvez sinta sentimentos fortes pelo pessoal da sua corte, é biológico, vocês nasceram para se proteger e assim proteger a mutandade toda. Bem se comporte e seja bonzinho com sua corte! Agora eu vou deixar você com eles, tenho equipes para treinar. Até mais tarde, rapaz!

Novembro de 2121


Outono era a mulher mais inteligente e gentil que eu já conheci. Ficava extremamente grato só pela sua presença. Eu de fato estava muito nervoso, ainda mais pela atual base dos mutantes se encontrar no Limbo, o único lugar seguro para pessoas com o gene X nos dias de hoje, além disso, amanhã era o dia em que minha corte ia enfrentar nosso maior desafio: enfrentar um de nós.

Obrigado, Outono, eu não sei o que eu faria sem você  disse enquanto nos encaminhávamos para nosso quarto.

Ela era uma mulher de ascendência indígena, com suas habilidades sobre-humanas e seu controle de temperatura e flora se tornou uma grande e perigosa combinação de poderes. Além disso, seu controle de feromônios é tão afinado que ela conseguia fazer alguém perder os poderes ou mudar de ideia em um estalo. A mulher mais inteligente da corte das estações.

Voltei pro quarto destinado a minha corte. Verão e Primavera estavam me esperando, como Bispo era a minha função planejar e liderar as missões designadas para minha Corte. O único problema é que essa não era uma missão muito simples, estávamos enfrentando a organização que dizimou boa parte dos mutantes do mundo todo e além disso, iríamos enfrentar um de nós, o que automaticamente significava que temos uma baixa e um grande problema em mãos.

_ Bom, Corte das Estações, temo que essa vai ser a missão mais complicada que já nos envolvemos, mas não é por isso que não acredito que podemos obter sucesso nela. Pelo contrário acho que nossa chance de ser bem sucedido é alta _ olhei para eles em um momento e vi que eles estavam disfarçando o nervosismo _ Sei que vamos ter que enfrentar um de nós, o que torna essa missão complicada, mas eu tenho uma estratégia simples. Para enfrentar Inverno vamos precisar que Outono suprima os poderes dele, Primavera cuide de combater a queda de temperatura enquanto Verão e eu o destruímos.

Todos os três me encararam assustados, eles provavelmente me conheciam bem demais para saber que eu não conseguiria matar Inverno, quanto mais o destruir. Além disso, algo me dizia que eles não gostavam do plano, talvez seus semblantes inertes e incrédulos no que eu acabei de dizer.

_ Por mais que eu odeie o Inverno e queira matar ele, eu não acho esse um bom plano, chefinho _ disse Verão.

_ Concordo com o esquentadinho aqui _ continuou Primavera _ A Base dele é muito bem guardada para que a gente chegue lá e simplesmente entre, para isso vamos precisar de uma distração, uma distração barulhenta e destrutiva.

Olhei meu time por alguns momento. Sabia, que depois de longo anos, em diversas missões, todos estavam com bastante experiência e muito mais afinados para perceber furos em estratégias e, além de dar sugestões, também elaborar a sua própria tática. Nós havíamos crescido e melhorado tanto, pena que notei isso no dia que iríamos atrás de um dos nossos.

_ Bom, concordo com eles, Luke, inclusive você poderia repassar o objetivo da missão, por favor, assim a gente fica com tudo mais frescos na memória _ disse Outono.

Observei o quarto mais uma vez, estávamos lá todos apertado em um quarto com duas beliches e uma cama de solteiro. Não me pergunte como, mas esse era um dos últimos refúgios que nos sobraram e ele era no Limbo. Não sei muito bem ao certo como construíram um prédio aqui, mas sei que dois mutantes com DNA da Illyana Rasputin deixavam o lugar seguro, mas por sorte ele era só provisório até que a base do deserto do Atacama, um dos principais pontos.

_ Certo. Primeiro, algo que eu não planejava falar para vocês até depois da missão, pois não queria por muita pressão nos seus ombros, mas pensando melhor isso pode até ser um incentivo _ andei pelo quarto e puxei uma cadeira para ficar perto de todos os três integrantes de minha equipe que estavam sentados em uma cama esperando minha explicação _ Nós não somos o único grupo a realizar um ataque amanhã, seremos 5 equipes no total para invadir 5 quartéis generais e laboratórios do grupo que nos persegue há tantos anos. Se todos os golpes derem certo ou só boa parte, bom nós vamos poder voltar para nossas bases na superfície e quem sabe restaurar o equilíbrio do planeta, tanto para nós mutantes quanto para o resto da humanidade. Além disso, também precisamos roubar informações sobre um grupo de seres desconhecidos, essa é a parte confusa, nossa inteligência não conseguiu captar essa informação por completo, por isso devemos extrair esse dados da base.

Eles me pareceram ansiosos. Saber de notícias como essas colocava todo nosso esforço em perspectiva, além de pesar muito mais um erro e ou um possível fracasso. No entanto, sabíamos o quanto nosso trabalho é importante e fundamental para nossos irmãos e irmãs e havíamos sido treinados uma vida inteira para esse momento.

_ Dito isso e levando em consideração tudo o que vocês me disseram acho que a melhor solução é nos separar em dois times: Verão e Primavera, vocês são os mais barulhentos e possuem um grande arsenal para causar destruição em massa, enquanto eu e Outono conseguimos ser mais discretos e furtivos. Por isso, vocês dois cuidarão da distração, atacarão as forças de defesa da base do Inverno, enquanto nosso restante se infiltrará na base, acabará com sua funcionalidade e tentará trazer nosso irmão vivo, para ser julgado por seus crimes de guerra _ terminei, desta vez claramente mais confiante.

Levantei meu olhar e o pousei calmamente sobre cada um dos integrantes de meu grupo. Eles eram minha família. Cada um deles cresceu comigo, lutou comigo, vimos amigos e amores morrer bem na nossa frente. Vencemos batalhas, falhamos em missão. Tudo isso juntos e unidos e agora estamos indo a caminho da missão mais pessoal que tivemos e também a mais crucial por toda causa mutante.

_ Okay, Chefinho, eu admito que é um bom plano, mas você não acha arriscado nos separarmos? Não ficaremos mais fracos desunidos? _ indagou Verão.

_ Irmão, está marcado em nosso DNA e corre por nossas veias o sangue dos mais destemidos, poderosos e corajosos mutantes que já pisaram nesse mundo. O que faz de nós a geração mais imponente dos filhos do átomo. Você e nem eu podemos duvidar de nosso valor, pois já nascemos para ser grandiosos _ respondi com uma certeza que surpreendeu até mesmo a mim _ Agora, vamos dormir que amanhã temos uma grande batalha! _ ordenei.


2119 - Jardim - Área Arborizada de Marte


Primavera chegou ao setor selvagem de Marte, no campo de treinamento destinado a mutantes criados em laboratório para a Guerra. A jovem andou de forma calma até achar aquele a quem procurava: Cardeal Luke. Como o esperado ela o encontrou cuidando da vegetação do local. Carregando equipamentos de jardinagens.

_ Olha, Luke, eu não vou nem perguntar como você conseguiu essas ferramentas _ disse a mutante com um tom de implicância já conhecida de seu líder _ Vim te dar um recado, eles estão reunindo todos os líderes da corte e estão requisitando sua presença.

O mutante, que era basicamente a encarnação da natureza, confirmou com a cabeça e começou a se ajeitar para a reunião. Apesar de seu movimentos ágeis e rápidos, sua forma calma e serena de partir era nítida. Como se estivesse em comunhão com uma força maior.

_ Como vai, Primavera? Está gostando de seu treinamento?_ disse Luke sorrindo.

_Sim, bastante para falar a verdade. Diferente de vocês eu sempre gostei da ação _  respondeu.

Apesar de parecer ser um comentário ácido e maldoso, Luke sabia que era só uma constatação sobre a realidade. Raramente primavera se mostrava ser uma pessoa crítica e má, sendo normalmente bondosa e brincalhona. O mutante sorriu ao ouvir a opinião dela.

Caminharam por alguns instantes em silêncio. Natureza Viva amava admirar a natureza, ainda mais quando estava em contato tão próximo dela. Os outros mutantes de Marte diziam que assim como todo cardeal ele acreditava em uma força maior que rondava os elementos do cosmo e para ele essa força se encontrava na natureza. Nos animais, nas árvores e até mesmos nos humanos e naqueles que carregavam o gene X.

_ Luke… _ chamou Primavera meio receosa

_ Sim _ respondeu aquele que liderava as quatro estações.

_ Como você tem certeza que há algo maior no universo? _ questionou _ Como pode saber se está rezando certo?

_ Olha, mas em nenhum momento eu disse que possuía nenhuma certeza _ respondeu quase que gargalhando _ Mas fé é isso. Nós não temos certeza de nada, mas acreditamos mesmo assim. Do mesmo modo que eu acredito que vamos vencer a guerra, eu acredito que a vida não pode ser só essa simplicidade. Agora, sobre saber que estou rezando certo eu rezo a cada instante, pra mim cuidar das plantações é uma forma de orar, por exemplo, é sagrado! _ finalizou.

Os dois prosseguiram por alguns minutos até chegar a sala de reuniões. Porém quando estavam virando a esquina no corredor para a sala, já dentro do prédio central. Eles ouvem duas vozes familiares: Verão e Inverno vinham falando sobre quem ia se dar melhor no treinamento que o outro. De certo faziam alguma aposta.

Quando ambos viram Primavera e Luke seguiram para os comprimentar. Verão deu um abraço forte em Luke e um beijo na testa de Primavera. Enquanto isso Inverno deu um beijo no canto da boca de Natureza Viva e seguiu em um abraço caloroso.

_ A gente se vê mais tarde então? _ perguntou o mutante que encarnava o frio.

_ Claro _ respondeu Luke com um sorriso tímido.

_ Bom, vou acompanhar os meninos no treinamento, Cardeal, se cuida e até mais. Obrigado pela conversa _ se despediu Primavera enquanto corria pra alcançar os demais.


Janeiro 2121 - Terra Selvagem


O vento soprava forte na ilha esquecida pelo tempo enquanto dois mutantes se entranhavam no meio da mata.  Folhas das mais variadas espécies batiam no rosto do Cardeal Luke enquanto ele passava com a maior velocidade que era possível, enquanto dava os mais estranhos grunhidos, com o objetivo de reunir um grande número de animais.

Enquanto Luke ia por terra se comunicando com os bichos, Verão fazia o reconhecimento aéreo, na intenção de encontrar tropas inimigas e cobrir seu líder de esquadrão. O corpo em chamas do mutante com poderes solares passava pelo céu quando ele encontrou seu primeiro núcleo de inimigos.

Os dois membros da corte das estações se encontram há 10 metros de distância do grupo alvo. Assim, poderiam se preparar para um melhor ataque. O grupo inimigo era composto de 5 soldados e três cientistas. O que era um pouco vantajoso considerando o poderio dos filhos do átomo.

O Cardeal incorporou em seu DNA as características do besouro-rinoceronte, conseguindo assim uma capacidade corporal de erguer por volta de sessenta toneladas. O mutante ficou furtivo entre a mata até Verão aparecer no meio do céu e todos soldados voltarem sua atenção a ele.

Quando o líder ouviu os primeiros disparos contra o mutante solar ele correu em disparada. Desferiu um soco no joelho do primeiro soldado e em seguida ergueu o punho e acertou a garganta dele, que de imediato, pela força do grande impacto, se descolou da cabeça e caiu perto da área onde os cientistas estavam.

Por alguns momentos, aquela cena desconcertou Luke, o deixando paralisado. Ele não era o maior fã de violência e pelo exagero de força acabou de matar um humano de forma brutal. Esse instante de distração foi o suficiente para ele ser alvejado no ombro e o fazer voltar para a realidade.

Enquanto ele estava recobrando os sentidos, Verão já havia incinerado um dos soldados e berrou para trazer o líder de volta a missão. O que aconteceu. Em seguida, Luke recalibrou sua força e partiu para cima de outro soldado o imobilizando e deixando caído no chão pela força do impacto na coluna, cortesia do Natureza Viva. Logo, ele se dirigiu ao último restante.

O último inimigo estava equipado com um bastão elétrico e partiu em direção ao Cardeal. Luke percebeu a investida de longe e quando estava a alguns centímetros do impacto do bastão desviou abaixando e desferindo uma joelhada na barriga do oponente. Ele encarou o inimigo que decidiu investir mais uma vez contra o mutante.

A essa altura Luke estava extremamente irritado e sem paciência. Ele percebeu que os animais que havia convocado estavam chegando no perímetro e rugiu, ordenando que eles seguissem, a final essa pequena equipe não era o objetivo principal da missão. Assim, ele finalizou o oponente e prendeu os cientistas. Eles poderiam ser uma boa fonte de informação para os mutantes.

_ Ei, Chefinho, você está bem? Acho que pra você vê uma cabeça voando pode ser meio traumático _ perguntou Verão.

Luke passou um tempo pensando. Aquilo era péssimo e ele realmente se sentia horrível. Mas no momento a missão era mais importante que seu estado mental. Por isso não podia se dar ao luxo de parar.

_ Eu não estou. Mas irei ficar. Vamos levar os cientistas para o ponto de extração e depois voltamos para encontrar os outros. _ respondeu.

_ Cê que manda, Chefinho. Mas uma dúvida a reprogramação mental não deixou você habilitado para o campo de batalha?  Esse choques não deveriam ter parados? _ questionou mais uma vez.

_ Olha, verão, sim e não. A reprogramação deixou que eu conseguisse lutar e retirou aquela trava pacifista de mim _ disse Luke enquanto levava dois cientistas para o ponto marcado _ Mas eu odeio crueldade e as vezes desconheço a extensão dos meus poderes. De fato detesto toda essa matança, só a faço pois não vejo outra saída.


Quarto de Luke - Base da resistência mutante


Boatos corriam pelo centro de treinamento. "Cardeal Luke não saia de seu quarto havia 7 dias desde que havia voltado da Terra Selvagem" diziam os mais jovens, outros falavam que ele tava morto, suicídio. Mas isso não era verdade. Luke estava de fato no seu quarto, mas só haviam passado dois dias desde que voltaram da missão da terra selvagem.

A realidade é que aquela missão havia mexido com ele. Só que não era só a questão da violência, mas sim a falta de compreensão sobre a extensão de suas habilidades. Ele estava ficando mais forte a cada dia e por isso precisava estudar mais e mais. O tempo que ficou sem sair do quarto havia sim uma grande presença da tristeza, mas também a curiosidade sobre suas próprias habilidades.

O tempo passava de forma lenta, enquanto Cardeal Luke se encontrava em sua cama revivendo cada momento da missão do dia anterior. Eram como se cada cena da batalha de ontem passasse como um filme em sua cabeça: desde sua comunhão com os animais, a forma como ele se movia pela mata, seu planejamento de batalha. Entretanto, um momento específico ficava repassando em sua mente inúmeras vezes: o instante em que matou o inimigo com um só golpe, de forma brutal.

Duas batidas secas na porta retiraram Luke de seu estupor mental e o acordaram para a realidade. Com a voz meio fraca, faziam horas, ou melhor dias, que ele não emitia um só som. Quando a luz do corredor iluminou o quarto e revelou uma silhueta escura, que foi clareando conforme se aproximava evidenciava a presença de Inverno. Seus cabelos grisalhos e sua pele pálida preencheram o coração de afeto. Sabia que não estava mais só nessa.

_ Olha, rapaz, se você ficar sem comer mais um dia acho que Verão vem aqui e enfia a comida a força na sua garganta. Acho melhor aceitar essa refeição dessa vez hein _ disse o mutante gélido com um sorriso preocupado.

Inverno chegou ao quarto com uma bandeja com uma refeição completa. Com pão, suco e alguns frios. Enquanto arrumava o que seria o café da manhã de Luke, o ser grisalho usou seus poderes para esfriar a bebida e quando terminou a arrumação sentou ao lado do outro mutante e lhe deu um beijo na bochecha.

Inverno encarou seu líder de esquadrão por alguns segundos, enquanto Luke comia sua refeição com calma e uma suavidade está de se encontrar em soldados treinados para matar. Até que resolveu iniciar o tópico complicado da conversa.

_ Você pode me explicar o real motivo de você está aqui, há dias sem se alimentar, com esse olhar caído e alguns livros de genética mutante? _ perguntou sério.

Na mente de Inverno tinham basicamente duas impressões: a primeira lhe dizia que Luke estava mal pela matança e pela brutalidade que aconteceu na missão anterior e a segunda se questionava como que livros sobre a genética mutante foram sobreviver a esse ambiente apocalíptico.

_ Você sabe que eu odeio matar. Eu fui criado pra isso, mas pra mim isso é uma abominação da natureza. Corrompe todos os meios naturais _ o Cardeal encarou Inverno _ Além disso, não era pra ter sido de forma tão brutal, o que me leva crer que meus poderes ainda estão em mudança e crescimento e eu errei ao calcular o animal que eu mimetizei. Proporcionalmente forte demais.

Natureza Viva acabou de comer e colocou a bandeja de lado e apoiou a cabeça no ombro de Inverno. Ele de fato amava momentos como aquele. Do lado de quem se gosta. Em perfeita paz, mas infelizmente aquela seria a última vez que algo assim ocorreria em tempos.


Novembro de 2121 - O dia da missão


Não consegui pregar os olhos em nenhum momento. A ansiedade me corroía por dentro, mesmo sabendo da importância de desativar uma base, aquela altura do campeonato, além de, é claro, obter a informação sobre algo que ainda não se tinha certeza, poderia ser crucial para a comunidade mutante.

As horas passaram e por este elétrico decidir aprontar os equipamentos e uniformes de minha equipe de uma vez, assim eu fazia um agrado a eles e poupava tempo para o restante da missão. Arrumei um uniforme por vez e os equipamentos necessários, até chegar no meu arco.

Muitos me questionaram por escolher uma arma de longo alcance quando meus poderes eram versáteis e completos. No entanto, eu precisava estar preparado para tudo. Não sabia quando o inimigo ia ter supressores de gene X e apagar nossos poderes e ter aquela opção a mais me garantia um plano B. E arrumando minha aljava eu tive uma ideia.

A partir daqui tudo pareceu correr pelos meus olhos. Em um instante estávamos dentro do Pássaro Negro, fora do Limbo, onde estava a base mais perversa dos mutantes e onde eu e algumas das equipes restantes passamos o último mês. Primavera e Outono, as duas eram responsáveis por carregar uma semente de Krakoa, para uma fuga rápida de volta a antiga ilha-lar dos mutantes. Verão parecia estar lidando com a pressão de boa, porém seu jeito afobado o fez sair da aeronave sem nem ao menos se despedir.

Cinco minutos se passaram, enquanto estávamos, Outono e eu, acima das nuvens para não sermos detectados, podíamos ouvir as explosões causadas pela nossa equipe de distração. O radar do Pássaro Negro conseguia captar a movimentação de tropas para a entrada do perímetro terrestre que cercava a base inimiga. Assim podíamos entrar furtivamente pelo quartel general.

Antes de sair, porém, forcei o clima a criar uma chuva torrencial e uma neblina, assim ficaria difícil nos rastrear e descobrir sobre a infiltração. Voamos até a base da pirâmide tecnológica e entramos. "Ok, estou sentindo uma vibe meio Apocalipse por aqui" pensei enquanto analisava a estrutura do local invadido.

Devido a distração grande parte dos corredores estavam desertos, porém nossa sorte começou a acabar uns cinco minutos depois da invasão. Ao virar uma esquina em direção a uma das rampas que levavam para um andar superior um androide vigiava o perímetro. Tentei me esconder mas não deu muito certo ele nos viu. Antes mesmo que eu pudesse pensar ele atirou um feixe de plasma em nós.

Consegui desviar movendo meu corpo levemente a esquerda por causa de meus reflexos aguçados, benefício de um gene X que te dá características animais, e por pouco empurro Outono na direção oposta do tiro, que se acertasse ela bem que podia ser fatal. Vejo o droid vigia engatilhar para mais um disparo, e não podia perder essa chance.

Corro em direção ao inimigo com a maior velocidade que tinha e chegando perto transformo meu braço esquerdo em uma pata de gorila e com a velocidade que estava desfiro um gancho no que deveria ser o ombro e esmagou o pedaço de lata com o qual ele segurava arma. Logo prendo minha perna na dele e o derrubo no chão enquanto Outono se aproxima e pisa na cabeça do inimigo o eliminando.

_ Bem, essa batalha foi fácil, mas não acho que irá continuar assim. Além disso, precisamos ser mais certeiros e menos barulhentos _ disse a minha companheira de missão.

Seguimos até onde o mapa arranjado por uma outra equipe dava. De lá teríamos que achar o caminho por nossa conta. O que não seria um problema, afinal convivi com o inimigo minha vida toda e desde que pisei na pirâmide senti o cheiro dele. "As vezes ter habilidades sobre humanas é uma grande merda" pensei enquanto o cheiro do Inverno se tornava mais forte.

Não podia negar que aquilo me desestabilizava, afinal ele era a pessoa mais próxima de mim dentro da corte. Por isso sua partida e mudança de lado foi mais dolorosa do que a morte de qualquer amigo até agora. "Como alguém pode se tornar assassino não só das pessoas que ama mais de um ideal que sempre defendeu?" me questionava a medida que subiamos, cada vez mais perto do objetivo.

Se concentrar era difícil em uma situação como aquela. A cada minuto a ansiedade invadia meu corpo. A tensão de encontrar algum inimigo, mas fora alguns droids que desviamos pelo caminho a base estava vazia. Exceto por um grupo de soldados de elite que estavam aglomerados em frente a uma sala, onde provavelmente Inverno se encontrava. Encarei Outono, que aparentava estar mais centrada do que eu.

_ É impossível plantar uma semente aqui né? _ perguntei me referindo a nossa ida de volta pra casa.

_ Sim, vamos ter que contar com a sorte e nossas habilidades para depois que concluirmos a missão. _ respondeu ela.

Assim, com um único movimento de cabeça fiz sinal para ela avançar contra os cinco soldados. Enquanto ela corria e eles, surpresos, buscavam mirar e só depois começar a atirar. Atingi um com minhas flechas imbuídas de sonífero, o suficiente para desacordar um elefante. Quando me preparava para lançar mais uma flecha percebo que a configuração da luta havia mudado.

Com a derrubada de um dos soldados e a aproximação de Outono eles desistiram do combate a distância e partiram para a luta corpo a corpo com a presença de bastões elétricos. "Isso ao menos vai ser interessante" pensei enquanto corria para a batalha. Cheguei e de imediato levei um golpe na barriga e fui jogado contra a parede. Senti a descarga de eletricidade percorrer meu corpo junto da raiva. A cada dia que passa eu ficava mais puto e irritado com os humanos.

Quando me recuperei vi um deles vindo na minha direção, se aproveitando que estava caído e, na mente dele, desprotegidos. Logo comecei a acumular energia no meu corpo e disparei um raio na direção dele. Foi tão rápido que mal se ouviu os gritos, mas o cheiro de carne queimada invadiu o lugar.  Outono olho pra trás quando ela derrubou o terceiro e me encarou, para em seguida seguir para o quarto.  O fato é que eu não gostava de matar, mas agora já não tínhamos mais opções.

_ Outono, estamos sem tempo. Façam eles dormir
_ comandei.

Segurei a respiração enquanto minha parceira começava a exalar um forte odor que faria os soldados caírem no chão de imediato. Esperei sua confirmação que estava tudo bem e voltei a respirar.

_ Bom, agora é a hora da verdade né? _ disse Outono enquanto eu forçava a porta da área de controle, na sala mais alta da pirâmide.

Assim que a porta abriu um vapor gelado soprou em nossa direção. A sala de controle tinha tecnologias que nem o Forte consegueria sonhar, no meio da sala havia um trono tecnológico e um ser com cabelo branco e olhos azuis gélidos. Respirei fundo e segui em sua direção.

_ Olha, quando eu vi Primavera e Verão na entrada logo pensei que havia algo errado. Seja bem vindo, querido Cardeal, eu estava com saudades _ disse Inverno repleto de sarcasmo.

Ele nem esperou eu responder ou tomar uma posição. Milésimos de segundos depois vejo uma rajada de gelo vindo em minha direção, por reflexo uso meu DNA animal para criar uma armadura ao meu redor, mas ela só diminuiu o dano, mas doeu do mesmo jeito.

Antes que ele pudesse agir novamente comecei a invocar uma névoa na sala, diminuir seu campo de visão. Precisava garantir que Outono iria conseguir a informação que precisávamos. Isso era o foco, precisava ou derrotar Inverno rapidamente ou enrolar o suficiente para isso.

Para mim, e meus sentidos apurados ia ser mais simples se locomover, mas para ele isso era um grande empecilho e assim, aumente minha força e corri na direção dele. Como ele estava perdido, foi fácil. Um belo soco no rosto o derrubou contra uma parede de metal. Caso ele não tivesse com sua armadura de gelo seria um golpe fatal, mas tinha a certeza que ele ia se levantar.

Antes que ele pudesse entender o que estivesse acontecendo convoque um raio contra ele. Senti o cheiro de ozônio e em seguida a descarga elétrica o acertar. Ouvi seu grito. Aquilo me cortava o coração, mas tínhamos ido longe demais para evitar essa batalha.

Enquanto ele se recuperava corri até Outono, ela ainda estava tentando acessar o computador central. "Cinco minutos no mínimo, mas não conte muito com isso" ela disse.

_Outono, essa batalha esta um ponto de se tornar brutal, não sei se consigo sem você _ respondi

_ Desculpa, Luke, mas você precisa dar seu jeito _ ela respondeu _Você tá indo bem, só não fique com pena dele agora!

Enquanto pensava em mais estratégias percebi que a névoa começou a dissipar. "Mas que merda, isso não era pra estar acontecendo" pensei. Quando me dei conta Inverno estava fazendo uma mini tempestade de gelo para limpar a sua visão. "Ok, isso foi inteligente. Como o esperado". Não pude deixar de escapar um sorriso . Focando em volta dele usei meu controle sobre fenômenos naturais, e dessa vez mais especificamente sobre o clima, e ordenei que a temperatura aumentasse. Não podia deixar que ele criasse uma larga vantagem. "Preciso desarmar aquela armadura"

_Outono, eu sei que você tá concentrada, mas se puder diminuir um pouco a potência dos poderes dele eu ficarei eternamente grato_ disse.

Corri em direção a ele, ordenei que a medida que aumentasse a temperatura o vento formasse uma forte coluna em volta dele, não queria que ele tivesse como se movimentar facilmente. Quando estava perto percebi meu erro, eu mal olhei pro chão e ele estava todo congelado, assim escorreguei em sua direção e ele me desferiu um forte chute na barriga. "Graças a natureza por essa armadura de Armadillo" pensei enquanto deslizava para uma pilastra.

Levantei e percebi que o gelo tava começando a derreter e ele estava bem mais exausto do que eu. Lutar contra mim e o controle de Outono deve está acabando com ele. Olhei para minha parceira ela sorriu e movimentou os lábios dizendo "Agora realmente faltam 5 minutos". Sorri de volta, "agora é realmente a hora do show", não sei como mais meu arco ainda tava intacto e ainda tinha algumas flechas.

_ Um fato sobre meus poderes, querido, eu não controlo a temperatura como vocês, não posso gerar e controlar o fogo e gelo só se tiver muita água no local. Mas em quesito do clima, eu sou foda _ disse enquanto me ajeitava _ Graças a Natureza eu sou parte dela e tudo que Ela faz eu posso replicar.

Enquanto dizia isso via ele se aproximar. "Ótimo" pensei. Um furacão o envolveu e o levou para cima para e quando tava em altura o suficiente para se machucar o soltei, ele indo direto ao chão. Pelo calor da sala estava sendo difícil para ele fazer rampas de gelo. Bom, ali estava uma rachadura em sua armadura de gelo,o que me dava a chance perfeita. Me aproximei. Utilizei da minha força para socar a rachadura até ela quebrar e eu poder ver a pele.

Dei graças quando vi que Outono estava do meu lado, provavelmente já com o que viemos buscar, agora com suas forças completas ao meu lado e a exaustão de meu oponente sua armadura de gelo já estava quase toda desfeita, peguei duas de minhas flechas com sonífero, queria garantir que ele ficaria imobilizado e acertei fundo em sua pele, no braço e na perna.

_ Pronto, agora é só reza para que a extradição dê certo, maninha _ disse com os olhos cheios de lágrimas.

Aquela não era só uma batalha, eu não tava só exausto. Aquela era uma vitória que nosso time não tinha há muito tempo, mas também era uma grande derrota para mim. Imagine ter que lutar contra uma das pessoas que você mais ama no mundo?











Emme


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