Templo em Quioto

Seu legado, agora eu levo adiante!

o cabo da espada que meu pai me deu está uma palavra: Kenmei...Uma palavra que assume um significado grande em minha vida nesse momento, e um DIFÍCIL legado foi passado a mim pelo meu pai. -"Nunca achei que as tradições de minha família são tão importantes assim. Mas não é só isso. Ver meu pai passando pra mim isso antes de morrer...como posso dizer? Como ele sabia que isso iria acontecer? Por que eu...muitas coisas na cabeça pra pensar de uma vez. Deveria ter dado mais importância ao meu clã, não só a música. Mas pelo menos isso explica minhas habilidades." Penso eu.
Olho a espada que meu pai me deu no momento com um cabo um tanto especial que não reflete luz de maneira alguma. Algo grande foi me dado. Arrumo então minhas coisas, como minhas roupas já que tinha dormido lá. Meu violão estava ok também. Coloco a Katana em sua bainha, e coloco ela em minha mochila com o cabo pra fora. Desço então uma fileira de degraus retirando meu óculos escuro de minha camisa e colocando no rosto, ajeitando meu cabelo logo após.
-"Vou tentar arranjar algum dinheiro nesse tempo. Depois disso...Acho que vou pra um lugar um pouco isolado e ver o que devo fazer. Por enquanto, é meu dever proteger o que tem de mais sagrado no meu clã: o legado de meu pai e os poderes que tenho."

タイムアフタータイム      夜空に     あなたの質問はなぜ生まれ      川まで、彼の無限の涙    フラッシュと黄金色に反映

Seu legado, agora eu levo adiante!

ais problemas começaram a chegar. Uma garota de cabelos vermelhos chegara a mim naquele momento apontando uma katana - “Heeeey, calma ai minha filha. Tome cuidado pra onde você aponta sua katana, gosto do meu cabelo do jeito que está (Deve ser uma otakinha sa disgraça).”
- “Squalo, último filho do clã Kenmei. Meu nome é Yukio, luto em nome do clã Yashida. A Yakuza está atrás de nós e todos os meus amigos se transformaram em pó, então devemos lutar juntos por nossa liberdade e sair de Tóquio se quisermos viver. Minha irmã pode nos ajudar, só precisamos chegar ao aeroporto.”
- “Certo, então quer dizer que meu pai não tinha resolvido o problema dele com a Yakuza. Legal, legal. Ok, temos transporte, como vai ser?”
- “Quer chamar atenção na rua? Vamos dar um jeito de chegar la sem ser notados, mas por agora nós temos companhias aqui.”
Ela tirou sua katana da bainha e se posicionou em modo de combate, vendo os soldados adentrarem o local. Ela logo correu em direção dos tais e começou a lutar com maestria usando sua katana.
3 deles passaram a tentar me cercar no local. Engulo minha saliva no momento, e procuro lembrar de algumas coisas que meu pai me ensinou quando era criança. - “(Certo Squalo, feche seus olhos, imagine o mundo em sua volta, imagine...uma força, algo que ninguém vê. Agora imagine você sendo parte dela…) Minha força, vem do outro lado da corda que divide nosso mundo, e a ela eu me junto.” Não sei explicar ainda como acontece, é como se aquilo fizesse parte de mim. E essa força estava de baixo de meu comando, nada melhor que usar ela pra dar um jeito nessa situação não é? Acumulo energia negativa em um ponto específico, uma quantidade suficiente para fazer uma espécie de escudo enquanto um dos 3 agentes da yakuza tentavam me atacar com suas espadas. - “Vocês são desprovidos de técnica né, porque não é possível que não estão conseguindo fazer nada contra mim. Se não conseguirem me derrotar agora, no futuro piorou.” Nada melhor do que brincar um pouco com o adversário, um pouco de alívio cômico é importante.
Empurro o escudo em direção aos 3, que caem no chão. Puxo minha katana e empunho ela enquanto rapidamente eles ficam de pé. Precisaria lutar com um de cada vez...já sei!
Corro em direção a um dos cômodos do templo de meu pai – uma biblioteca – uso de energia negativa de novo pra fazer uma das pesadas prateleiras caírem em cima deles quando entrarem. Resultado: Eles desviaram, mas 1 deles foi pra esquerda, agora tenho um pouco mais de chance.
Defendo o primeiro ataque do agente, depois agacho girando meu corpo e atinjo sua perna esquerda um pouco abaixo de seu joelho. Ele perde um pouco a força nas pernas. Me levanto na força da minha perna esquerda e com a direita chuto seu rosto.
- “Certo, quem é o próximo? Por que eu pergunto ainda? Um dos desgraçados corta minhas costas, e pra ser sincero, é uma baita dor.
Me viro para eles e faço um subir com energia negativa enquanto ataco o outro com a katana. Mas a técnica deles é incrível! - “(Se eu tivesse dado a chance de meu pai ter me treinado...Não é hora pra isso. Já que não tenho tecnica, uso meus poderes então!)”
Fiz uma sequência simples ali naquele momento: a cada tentativa de corte com a katana que eu fazia, imitava o mesmo movimento com energia negativa só que no sentido contrário. - “HA! Dificultei pro desgraçado! Então vou piorar pra ele.” Travo a katana dele com a minha e faço um corte com um constructo de katana nas costas dele. Ele perde a força, não defendendo o golpe que dou com o cabo da katana. - “É gostoso um corte nas costas né? Palhaço.” Deixo de envolver o 3° agente com energia negativa no teto do cômodo e enquanto ele cai puxo a sua espada e a concentro em baixo dele com energia, perfurando assim a região a baixo do coração. Agora era voltar para a frente do templo e ver como estava Yukio.
Chegando la, ela estava derrotando o último agente da yakuza de forma deslumbrante.
- “Magnífico Yukio, você podia me ensinar um pouco depois que a poeira baixar não? (ba dum tss)”
Ela olha pra mim e arregala os olhos metaforicamente porque né? Japonês arregalar os olhos é meio difícil. - “ATRÁS DE VOCÊ!” Olho pra trás no tranco de suas palavras e vejo então o safado do primeiro agente disparando contra mim. Sabe aquele lance que o povo fala que você vê sua vida passar diante dos seus olhos em um momento que parece que vai morrer? É tão bom saber que me ouvi tocando minhas músicas e uns covers que eu tinha feito. Mas falando sério, nesse momento eu entendi o que meu pai queria dizer com “Você tem uma conexão com essa dimensão Squalo, é como se você fizesse parte dela e ela de você”. Institivamente naquele momento eu me sinto transpassar um tecido – o tecido que rege as 3 dimensões que todos estão – enquanto sentia algo passar pela minha cabeça (a bala) sem me atingir. Tudo passa a ficar escuro para mim naquele momento, como se eu estivesse em outro lugar, mas sentia que eu não havia saído do lugar. Eu ainda estava ali, mas do outro lado da corda que divide nosso mundo. Eu já tinha vindo aqui uma vez, mas não lembrava muito da sensação ou do local – se é que posso dizer que estou em outro local, é confuso ainda expressar as idéias – eu era criança ainda quando meu pai e vô por parte de mãe me trouxeram aqui.
Mas agora...COMO VOU ATACAR ELES SE EU NÃO OS VEJO CARAMBA! Passei a andar pelo local enquanto procuro entender como iria resolver isso, até que esbarro em algo, uma espécie de parede. - “(É claro, eu só fui para a dimensão negativa, continuo no mesmo ambiente. Então...)” Empunho em formação de ataque a katana e corro em direção a onde estava a porta da biblioteca em que o soldado estava e faço o movimento de um corte de baixo para cima na diagonal. Era possível sentir que eu tinha cortado algo ali naquele momento...ERA A PAREDE! O soldado que estava então um pouco mais a esquerda – onde realmente estava o local da porta – abri fogo contra mim. Mas dessa vez eu sinto que a bala não simplesmente passou por mim era possível ver que abriu uma pequena fenda entre as 2 dimensões, que se fechava lentamente - “(Se eu não tomar cuidado, essas balas vão mexer com as forças fundamentais e vou ser sugado pra fora dimensão negativa de novo).” Não podia correr riscos ali. Quando meu pai me treinou de baixo de ameaça quando eu era criança, ele me ensinou uma defesa com katanas que ficou bem gravada em minha mente. Era simplesmente lindo girar a katana usando o cabo como eixo. Vi nisso num filme uma vez em que o cara sai do elevador girando suas 2 katanas em torno de sí negando o dano de todos os tiros contra sí, mas infelizmente ele era tagarela demais haha! Bom, faço o mesmo com minha katana enquanto o cara voltou a disparar com sua pistola. É engraçado que nesse momento você consegue medir a distância do alvo contra você a cada passo que da. Nisso em um momento de rapidez, giro mais uma vez a espada, mudando o ângulo dela, e sinto que acertei o bucho dele agora. - “Finalmente! Chega de duelos por hoje.” Volto a me concentrar para sair da dimensão negativa e fugir dali o quanto antes. - “Yukio. Vamos sair daqui logo. Antes que venha mais agentes.” Dali, partimos pelas ruas estreitas que havia em Kyoto.
30 minutos depois…
- “Squalo, não entendi direito seus poderes. Eu só via sua fisiologia em completa escuridão a cada vez que os raios de luz traspassava por onde você estava. O que tem isso haver com a dimensão negativa?”
- “A dimensão negativa ocupa o mesmo lugar que essa dimensão espacial, Stranger Things é uma boa série pra explicar isso. Quando passo para ela, nada desse mundo me atinge nela porque nela só tem em comum com esse mundo as 4 forças fundamentais do universo e quem tem esse poder, no caso eu. Nisso, você não consegue me ver em boa parte dos momentos porque os fotons atravessam meu corpo, você me vê algumas vezes quando os fotons ao irem em sua direção passam por mim, nisso eles mudam e você vê algo completamente negro. Mas, eu consigo ter contato com o que está aqui porque eu sou daqui, assim como minha katana. Resumindo: Ao mesmo tempo que alguém ou algo não consegue me atingir, eu posso atingi-los.”
- “O que foi aquilo quando o agente atirou contra você? Era como se tivesse aberto um mini portal no local.”
- “Provavelmente no momento em que a bala passou por mim, a energia dela deve ter se alterado e mexido com uma das 4 forças. Se tivesse alterado muito, eu seria puxado pra fora da dimensão negativa.”
- “É, quem lutar contra você vai suar muito...bom, chegamos ao destino. Sei que vai ser difícil você não ser reconhecido, por isso temos que nos apressar.”

タイムアフタータイム      夜空に     あなたの質問はなぜ生まれ      川まで、彼の無限の涙    フラッシュと黄金色に反映

copyright 2016 - All Rights Reserved for Larissa

copyright 2016 - All Rights Reserved for Larissa

USANDO ISSO //copyright 2016 - All Rights Reserved for Larissa

USANDO ISSO //copyright 2016 - All Rights Reserved for Larissa

USANDO ISSO //copyright 2016 - All Rights Reserved for Larissa