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Aula 1 - Edgar Hightower

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Mensagem por Edgar Hightower Ter Out 27, 2015 2:01 pm




Primeira Aula de Espionagem
Mecha Boy



Após a S.H.I.E.L.D me resgatar dos russos, como troca, passei a trabalhar para eles. De início imaginei que seria mais um grupo que gostaria de me usar como fantoche, ou melhor dizendo, como um robozinho de controle remoto. Mas com a proposta de poder aprender e utilizar as tecnologias de uma das maiores organizações tecnológicas do mundo, agradavam meu gosto. Além do mais, eu seria treinado. E provavelmente enquanto eu não entrasse em contato com o mundo exterior, eu não precisaria me preocupar com meus perseguidores interplanetários. Em meu primeiro dia de aula, levantei cedo, ansioso pelo treinamento que eu receberia. Espionagem. Quem diria? De nerd fissurado em ufologia para Eddie: o projeto Kree humano com poderes cibernéticos e, agora para concluir a lista de títulos, agente da S.H.I.E.L.D.

Procurei pelo hangar de treinamento, onde ocorreria a primeira aula de espionagem. Ao encontrar o local, adentrei nele e percebi que já tinham alguns alunos ali. Grande parte boquiabertos e sem piscar, mirando toda a sua atenção em uma linda, belíssima e sensual mulher de cabelos ruivos e com uma roupa que avantajava seus... Digamos que os gráficos da mulher eram de última geração. Minha primeira reação foi querer tirar uma foto da moça que provavelmente era algum tipo de estrela no ramo da espionagem. Queria realmente saber quem ela era e provavelmente era o único dali que não a conhecia. Ficar congelado desde mil novecentos e noventa e seis não ajudava muito em fazer de mim uma pessoa atualizada. Decidi que deveria conhecer sobre ela. Primeiro, meu olho direito tornou-se uma lente de câmera que tirou uma rápida e sutil foto da moça, que apesar de minha sutileza pareceu não gostar da minha atitude. Depois, gerando uma antena que saia de trás do meu ouvido, consegui receber o sinal de internet para pesquisar sobre ela. Natasha Romanoff, a Viúva Negra. A moça tinha um belo histórico como uma grande espiã. Ou seja, nada de postar a foto dela em lugar nenhum.

Decidi então parar de brincar e concentrar-me na aula. Natasha já estava falando e se eu continuasse, perderia suas explicações. A ruiva nos mostrou uma mesa próxima a ela que tinha diversos aparatos de espionagem. Meus olhos brilharam por alguns segundos. Andei na direção da mesa, indo para frente dos demais alunos e me aproximando de Natasha e seus brinquedinhos. Uma mulher bonita e que entende de tecnologia. Onde essas belezuras se escondiam? Parei de andar assim que ouvi da mulher que aqueles itens eram ilustrativos apenas. Recuei alguns passos, voltando á me misturar com o aglomerado de alunos. A espiã continuou a explicar sobre a importância dos aparatos para os espiões e focou principalmente na escuta.

Pelo visto a aula seria mais centrada em “escutas”. Natasha nos dizia que existiam aparelhos de vários tipos e que eram muito importantes para o trabalho de um espião. Também me chamou a atenção quando ela comentou que a parte mais importante de utilizar uma escuta era a instalação. Assenti com a cabeça, concordando silenciosamente com a professora. Se você não souber como ou onde instalar uma escuta, de nada ela adiantará. Tive que esperar a explicação da ruiva para conseguir compreender porque algumas missões demoravam tanto tempo apenas para instalar uma escuta. A meu ver, parecia simples. Escolhe-se um lugar próximo do alvo que queira que a escuta capte a conversa e deixe que tudo aconteça. Mas Natasha nos chamou atenção para diversos fatores, tais como: temperatura, humidade, superfícies e até mesmo teatralidade. Aquilo me fez refletir que realmente, era necessária uma análise do local e do comportamento das pessoas. É tudo uma questão de estratégia que ás vezes pode exigir tempo.

Natasha explicou também certas situações comuns onde se utiliza o aparato que ela explicava sobre. Enquanto a mulher ia falando eu tentava assimilar e interligar as ideias. A Viúva Negra ainda explicou que uma escuta deve ser bem escondida. Esse pensamento era um dos mais óbvios para mim. Se alguém encontrasse a escuta, todo o plano falharia. Perderiam o elemento surpresa e alertariam para todos no recinto que estão sendo observados e vigiados. Por um leve descuido, a missão inteira seria comprometida. Concentrei-me quando a mulher começou a enumerar suas citações e avisos sobre onde instalar uma escuta e onde não.

Primeira norma: não colocar as escutas próximas de objetos ou lugares barulhentos. Aquilo fazia total sentido. Se colocasse uma escuta próxima de um relógio ela gravaria partes de uma conversa, pois certa parte do áudio estará preenchido pelo tic-tac do relógio. Segunda norma: humidade. Manter a escuta longe. A umidade era um fator complicado para a maior parte dos aparatos tecnológicos. Ao menos que fossem bem trabalhados e fossem feitos com proteção á água, a maioria das máquinas quebram, estragam ou até mesmo enferrujam. Isso era algo que eu compreendia bem com os meus poderes. Desde que os adquiri comecei a buscar outros meios de utilizá-lo. Procurei ligas metálicas mais resistentes ou menos propícias á ferrugem. Também busquei tentar gerar diferentes materiais. Nem toda a tecnologia é composta por metal. Mas infelizmente, ainda estava no início da minha procura. A terceira norma: a alta temperatura. Se a humidade conseguia estragar uma escuta, o calor também era capaz disso. Ou seja, um lugar ideal para uma escuta seria um local com pouca humidade e sem temperaturas elevadas.

Concentrei-me nas palavras de Natasha quando começou a citar locais ideais para escutas. Era uma questão de material e de esconderijo. Escolher locais onde raramente as pessoas observam e em objetos os quais não costumam ser tirados do lugar. Assim as chances das escutas caírem ou serem encontradas e retiradas são menores. Em seguida a espiã explicou que uma infiltração bem sucedida na situação pode ajudar em instalar uma escuta sem ser notado. A Srta. Romanoff ainda alertou que às vezes é tudo uma questão de tempo. Em certas ocasiões é necessário ser paciente e esperar a hora certa. Mesmo que isso demore dias ou semanas. Se a missão for bem sucedida, valerá a pena. Porém, Natasha avisou que em certas ocasiões não se tem muito tempo e que para a missão ter resultados positivos, deve-se arriscar. No final das contas, um agente deve seguir seus instintos guiados pelo seu treinamento. Por fim, a ruiva comentou sobre a teatralidade de um espião e como deve agir normalmente após implantar uma escuta, para não levantar suspeitas. A professora de espionagem então disse que teríamos um teste e perguntas á responder baseadas na aula. Sentei-me em algum lugar do hangar, focando-me nas questões.

”Questionário”:

Após concluir o questionário, entreguei á professora Natasha Romanoff, mal a encarando. Parte por ter medo dela (Natasha não parecia ser a pessoa com quem devia-se ter inimizade), outra porque eu a achava ela bonita e não queria encará-la. Também pela foto que eu tirara dela no começo da aula que fez me sentir constrangido. Assim que entreguei as respostas, dei as costas á espiã e segui para fora da sala.



The Killjoy Never Die! @ CG!


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19/10/2015

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