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New York Subway

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Mensagem por Excelsior Sex Dez 07, 2018 11:18 pm

New York Subway Nyc_subway

O Metropolitano de Nova Iorque é um sistema de metropolitano que pertence à Cidade de Nova York e que é administrado pela New York City Transit Authority, uma agência subsidiada pela Metropolitan Transportation Authority, também conhecida como MTA New York City Transit
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Mensagem por Amnit Tov Dom Dez 09, 2018 10:14 am


EPISODE I


Q
uanto mais adentrava a multidão, mais com clareza escutava as risadas, os falatórios e as paparicadas. O fedor de fumaça, gás, comida gordurosa e perfumes demasiadamente fortes inundaram minhas narinas. Sacudi a cabeça, contendo a vontade de rir. Essa cidade não mudou nada, as pessoas seguiam um ritmo frenético e coordenado feito formigas ocupadas. Camuflar era uma das variadas habilidades que havia aperfeiçoado no passado, mas ali, ninguém fazia questão de virar o rosto e nenhum prestou atenção quando passei. Eu era invisível e quando queria ser, o fazia perfeitamente. Vestia um moletom folgado no tom vermelho desbotado de gola alta, jeans preto, bota de cano baixo, por cima um casaco marrom, óculos de aros pretos de lentes sem grau e escondido às minhas costas, as mortais adagas.

Engolindo o último pedaço do meu sanduiche de salada de frango e maionese, aumento os passos seguindo em direção ao metrô. Desço as escadas devagar, me mantendo o mais casual possível, a mais inofensiva e relaxada que alguém poderia parecer. A estação não se encontrava lotada quanto as ruas, mas tinha um estável número de pessoas. Algumas relaxavam encostadas nas paredes ou nos pilares de sustentação. Nada fora do habitual. Observava atentamente a movimentação ordinária do lugar. Não demorou para que eu memorizasse cada perímetro dele; ratos, sujeira, banheiros, saídas de emergência e onde cada indivíduo se localizava. Paranoia era bom. Tinha me mantido viva todo esse tempo. Nenhuma razão para abandoná-la agora.

Olhei para três garotos usando jaquetas college, nas costas exibia o desenho de um búfalo correndo, provavelmente universitários discutindo sobre futebol americano. Perdendo o interesse, encaro dois caras à minha frente, eles vestiam ternos pretos de cinco mil e ostentavam o usual olhar corporativo, se misturavam bem com a multidão de homens de negócios. Um deles parecia contente em ler seu jornal enquanto o outro discutia de forma impaciente no celular. Cuidado com o coração, penso arqueando levemente uma das sobrancelhas. Se ele fosse meu alvo, um infeliz acidente aconteceria nesse exato momento, uma morte limpa de causa natural. No meu ramo de tralho cada um tem um chamariz, aqueles que gostam de estripar, envenenar e quanto a mim, faço tudo parecer acidentes cotidianos triviais.

Chame de orgulho profissional, mas não uso o meu poder para matar a não ser que eu absolutamente tenha que fazer, a não ser que não haja outra forma de ter o trabalho feito. Mas o fato ainda mais importante, assassinatos um tanto diferentes te faz ser notada. Eu tinha feito mais do que a minha cota de inimigos ao longo dos anos e, a única razão de que  ainda estivesse viva todo este tempo, foi por manter-me nas sombras. Há muitas maneiras de fazer alguém parar de respirar e eu não precisava do meu poder para ajudar nisso.

Um som de longe me faz franzir a testa, o grito estridente ecoou por toda a estação. Tento ignorar a sensação desagradável, mas tudo fica ainda mais estranho quando pó cinza se espalha pelo chão. Tanto os homens de negócio quanto um dos garotos universitários sumiam, ou melhor, se desintegravam no ar. Que merda é essa? Meu rosto se torna sombrio e num movimento deslizo a mão para as costas, meu polegar chega a tocar no punho da adaga. As pessoas corriam para a saída e outras chocadas demais permaneciam no mesmo lugar. O metrô não para na estação, ele continua se movendo como que aquele ponto não existisse na sua rota. Eu duvidava que as coisas piorassem, mas piorou. Ouço um estalo alto vindo da estrutura ao fundo da estação. Xingo baixo e a última coisa que faço foi correr antes do tremor solavancar o subsolo.

O teto ruiu às minhas costas em um estrondo lacônico, assemelhava-se ao som de um trovão. Lancei o corpo à frente caindo de lado, rolando por cima do meu braço direito. Grunhi de dor e num ímpeto, encolho o corpo, puxando as pernas para o peito e pondo os braços acima a cabeça. Segundos, minutos se passam e o barulho ensurdecedor cessa, juntamente a nuvem de poeira. Levanto o rosto devagar e tomo coragem para me examinar. Engoli em seco. Oprimia pensamentos e lembranças do passado. Desejo. Culpa. Hesitação. Vingança. Respirei fundo e o forte odor de sangue, poeira e de ferro oxidado fazem cócegas no meu nariz, puxando-me para a realidade. O que diabos está acontecendo?



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Mensagem por Jack Kirby Dom Dez 09, 2018 1:25 pm


ADVERSIDADES
Ruínas do novo mundo.

Tov  se levantava após ter se lançado no chão para se proteger da queda de parte do teto do metrô de NY. Por alguns segundos seus olhos estavam cheios de poeira pela queda da estrutura do lugar, mas aos poucos a visibilidade ia voltando para os que haviam sobrevivido no local. A jovem então vê uma das cenas mais chocantes de sua vida.

Mulheres choravam ao procurar seus filhos. Maridos gritavam o nome de suas esposas. Crianças choravam pelo nome de seus pais. As luzes do local piscavam e ao fundo do metro um barulho começava a se aproximar rapidamente. Em segundos o trêm do metrô de NY rompeu com altíssima velocidade a estação em que Tov estava. Por alguns segundos fora possível escutar o grito de desespero das pessoas que viajavam dentro daquele trêm.

Assim que ele passou, pelo susto daquela situação, mais gritos ecoaram pelo lugar, levando Tov a colocar uma das mãos nos ouvidos. Entre todos, a jovem mutante era a mais controlada naquele momento. Ao procurar uma saída, percebe que as duas escadarias estavam soterradas por entulhos do deslizamento que ocorrera acima da estação onde estavam. As luzes do local piscavam e cada vez mais demoravam a voltar, o que sinalizava que a energia estava diminuindo com o tempo.  

A situação começou a piorar quando todos puderam sentir um forte tremor que retumbou por todo o local, fazendo chão, paredes e teto tremerem com sua vibração. Pequenas lascas da estrutura do local começaram a cair, levando a todos a temer mais uma desmoronamento, mas dessa vez de forma fatal.


mensagem aos viajantes:


///////

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HP: 10
E: 3 (vezes que pode usar seu poder)
C: 3 (vezes que pode usar sua perícia)
ATK: 3
DEF: 2
Itens: Nenhum


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Última edição por Jack Kirby em Seg Dez 10, 2018 11:41 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Amnit Tov Seg Dez 10, 2018 1:25 pm


EPISODE I.2


A
s luzes vermelhas de emergência acenderam automaticamente após alguns minutos. O repentino tremor e desabamento abalou não apenas a estrutura da estação como também as pessoas que não conseguiram escapar desse inferno. De alguma forma, um pequeno número saiu ileso enquanto outros rastejavam debaixo dos escombros. O desespero pairava no ar, com graves murmúrios de lamentações reverberando num choro atormentado. Inspiro fundo e expiro pela boca, precisava manter o controle. Reprimo o doloroso puxão de memorias e as empurro para longe. Deixo meus olhos sondarem a área. Merda. Enormes rachaduras contornavam quase que completamente os alicerces e nem preciso entender de engenharia para saber que tudo iria ruir de uma só vez. Eu me movo rápido entre as pedras e sigo na direção ao túnel.

Pressinto olhares curiosos nas costas, mas finjo não ter notado nenhum. Será que eles acham que a ajuda vai vir? Do jeito em que a coisa toda está se desenrolando, talvez o socorro leve horas para chegar aqui e a última coisa que eu quero é depender a minha vida nas mãos de terceiros. Curvo o corpo e me projeto para a galeria silenciosa e escura, apenas pequenos pontos de luz vermelha direcionavam o único caminho. Eu estava tão absorta que não registrei a mão de uma garotinha agarrar meu casaco. Encarei seus orbes castanhos, o rosto estava sujo e vermelho pelo choro e a perna machucada, provavelmente devido à queda. — Moça, você pode me ajudar? — Ela aponta para uma das pilastras quebradas e diz que sua mãe se encontrava presa abaixo dela. Meu coração deu uma guinada, porém mantive a feição dura, indecifrável.

Sempre considerei o choro como um desperdício de tempo, energia e recursos. Além disso, pessoas como eu não ajudam, fazemos o oposto, causamos dor. Sacudi a cabeça, tirei a mão fria da garotinha e a envolvi na minha gentilmente. O brilho úmido das luzes tremulantes fez aquele lugar parecer mais mórbido e mais sombrio do que o normal. O medo era visível, tão palpável quanto as vibrações das barras de concreto e dos estalos das rachaduras. — Não se preocupe docinho, sua mãe está bem. — Minto. Morta por esmagamento. Péssima forma de morrer. —Lá fora tem uns moços que podem realmente ajudar. Quer ir comigo chamar por eles? Sei que é uma garotinha forte e também sei que sua mãe se orgulharia bastante se fizesse isso por ela. — Garanto numa voz suave. Seus olhos estavam marejados, mas um novo brilho reacende neles, uma determinação rara numa garota de sua idade. Com um suspiro tremulo, ela assentiu e apertou firme minha mão.

Pulei para os trilhos e tomei cuidado para não encostar na parte energizada. Claro que eu não me machucaria, porém existia muitas testemunhas e é uma péssima jogada para quem prefere se manter nas sombras. A garotinha saltou com a minha ajuda e a posicionei do meu lado. Com o canto do olho, noto que algumas pessoas nos seguiam. Talvez a realidade e a obstinação pela vida tivessem lhes tirados do torpor. Seja como for, sequer questionaram minha decisão de andar pelos trilhos em uma galeria prestes a desabar. Sei que existe uma saída a meio caminho entre cada estação, li sobre isso em um panfleto que o metrô disponibiliza. Posso não aparentar, mas sou muito cuidadosa e seletiva nos lugares em que ando. O nome disso é precaução.

Ao longo da parede marcas de tinta amarela direcionavam o nosso caminho e logo a frente encontramos a placa avermelhada de ‘Saída de Emergência’. Passamos pela porta e nos deparamos com três lances de escadas. Subimos a passos ligeiros até achar a escotilha de ferro. Empurrei a peça com as costas, tive dificuldade já que eram raramente usadas. Puxei o fôlego e a escotilha se abriu em um solavanco. Uma rajada de vento chicoteia meu rosto numa saudação. A abertura nos levou a uma calçada perto de um cruzamento. Impulsionei o corpo para cima e então apertei os olhos nos óculos falsos, tentando obter um vislumbre da cidade. — Alguém acendeu a fagulha do caos e dessa vez, não foi eu.

item:


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New York Subway Empty Re: New York Subway

Mensagem por Jack Kirby Seg Dez 10, 2018 11:40 pm


ADVERSIDADES
Ruínas do novo mundo.



Como seu personagem traçou uma rota para fora dos túneis do metrô de NY, agora ele se encontra em um outro local. Não o deixe esperando:




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